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sexta-feira, janeiro 21, 2011

PASSARELA

Trânsito será interrompido na
Júlio César para instalação de passarela
O tráfego de veículos será interrompido na Avenida Júlio César na noite desta segunda-feira (24) para a colocação de uma passarela de pedestres. O trabalho começa às 23 horas e prossegue até as 5 horas do dia 25. Um desvio será feito no local, para garantir o trânsito entre o aeroporto e o centro. O trabalho, que faz parte do conjunto de obras do projeto Ação Metrópole, do governo do Estado, visa dar mais segurança para quem precisa atravessar a via.
A passarela ficará localizada entre os dois principais pontos de travessia da Júlio César naquele trecho - as esquinas com a Avenida Pedro Álvares Cabral e o canal São Joaquim -, ligando o comando do Corpo de Bombeiros e o Cassino dos Cabos e Soldados Taifeiros da Aeronáutica, o Casota. O desvio do trânsito será feito em conjunto entre técnicos do Ação Metrópole, homens da Polícia Militar e agentes do Departamento de Trânsito do Estado (Detran) e da Companhia de Transportes do Município de Belém (Ctbel).
Segundo o coordenador de Planejamento do Ação Metrópole, Paulo Ribeiro, a passarela foi colocada entre os dois maiores pontos de travessia no perímetro para facilitar o acesso de quem transita pelo local. Existe também uma implicação técnica para a localização do equipamento: em função das rampas de acessibilidade para portadores de deficiência física, era necessário encontrar um espaço que não conflitasse com garagens e comércios, por exemplo.
Rotas - A partir das 23 horas desta segunda, quem for para o aeroporto internacional de Belém e fizer o percurso usando a pétala de entrada na Pedro Álvares Cabral, no elevado, precisará dobrar à direita, no desvio aberto antes do posto Dalas, entrar ao lado do Casota, na rua Primeiro de Maio, e dobrar novamente à direita, na passagem Sérgio Mota (atrás do clube) para chegar à Júlio César, onde o canteiro central estará aberto. A partir daí, basta dobrar à esquerda e seguir em direção ao aeroporto.
O motorista que vier do aeroporto terá de dobrar à direita, na passagem Tiradentes -uma rua antes do Casota -, e seguir até a Primeiro de Maio, ao lado do clube; no cruzamento com a Pedro Álvares Cabral, dobrar à direita para ir para o centro, ou à esquerda, para ir para a Almirante Barroso ou Entroncamento.
"A colocação da passarela no local é extremamente necessária, em virtude do elevado volume de tráfego naquele trecho da Júlio César, principalmente após a implantação da avenida Dalcídio Jurandir", justifica o arquiteto Paulo Ribeiro, informando que, em horários de pico, o fluxo no local chega a 4.730 veículos por hora, nos dois sentidos.
"Com mais de quatro mil veículos passando numa rua a cada 60 minutos, cria-se uma barreira para o pedestre, o que não pode acontecer. E sem cruzamento, não há semáforo - o que, aliás, foi um dos objetivos do elevado. Por isso a passarela é imprescindível", analisa Paulo Ribeiro, informando que este trecho da Júlio César se tornou um dos mais movimentados da Região Metropolitana de Belém (RMB) após a implantação da Avenida Dalcídio Jurandir.
Obras - A passarela poderá ser acessada por rampas ou escadas, em conformidade com a Lei Federal de Acessibilidade (Decreto Lei no. 5.296/ 2004), e com a Norma Brasileira de Acessibilidade (NBR 9050). Para garantir segurança ao usuário, a estrutura, que é metálica, será transparente, isto é, a travessia ficará visível. Uma vez instalada a passarela, sua manutenção, como mobiliário urbano, ficará a cargo da Prefeitura de Belém. "Tomamos o cuidado para dar conforto e segurança ao pedestre, para que ele use, efetivamente, a passarela", continua o arquiteto.
O cronograma de obras do Ação Metrópole prossegue neste semestre. O projeto prevê ainda a conclusão de uma ponte no Paracuri, na rodovia Arthur Bernardes; de um trecho de pavimentação asfáltica de 100 metros na Base Naval de Belém; e de uma praça na área do elevado. Também faz parte das obras mais uma passarela, que será instalada na Pedro Álvares Cabral, próximo ao Casota.
"Passarela é sempre uma coisa que causa rejeição, porque as pessoas querem atravessar a rua do jeito que elas sempre fizeram, mas não tem outra maneira de garantir-lhes segurança na travessia de um local como aquele", continua Paulo Ribeiro. A passarela é composta por uma única peça, que será içada por um guincho e assentada nos pilares já montados na base que vai recebê-la.

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