abre festa
pelos 395 anos de Belém
na Estação das Docas
Da Redação Secretaria de Comunicação
O encantamento do teatro infantil da Cia. In Bust, com o espetáculo "Curupira", e a irreverência e humor dos caboclos da peça teatral Verde Ver-o-Peso, personagens vividos pelos atores Paulão Fonseca e Natal Silva, deram o tom ao começo da grande festa cultural organizada pelo governo do Estado, para comemorar os 395 anos de fundação de Belém, na noite desta quarta-feira (12).
O anfiteatro São Pedro Nolasco, na Estação das Docas, foi palco da primeira parte da programação, iniciada às 18h, e que prosseguiu no Píer da Casa das 11 Janelas. Além do teatro, o aniversário da capital foi uma oportunidade ímpar para o público assistir a diversas manifestações artísticas. Muita música, de todos os gêneros, poesia, dança e vídeo deram vida a um espetáculo marcado pela diversidade.
"Comemorar o aniversário de Belém é algo maravilhoso, pois essa é uma cidade que inspira e encanta", declarou Pedrinho Cavalero, cantor e compositor, integrante do último bloco de artistas que se apresentaram no palco armado na Estação das Docas.
Diretriz - Elaborada em parceria pela Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa) e Fundação Carlos Gomes, a programação reflete a diretriz que o governo do Estado quer adotar para a área cultural.
"Esse é, na verdade, um piloto da ideia que nós queremos propor e levar para nossa gestão, de abraçar e contemplar todos os segmentos culturais nos nossos eventos", declarou o presidente da Fundação Tancredo Neves, o cantor e compositor Nilson Chaves. Ele, que pretende ouvir as lideranças dos grupos culturais, disse que a programação foi organizada em pouco tempo, por isso não foi possível atender a todos os artistas que queriam fazer parte do show.
"Muitos artistas queriam participar do evento, mas não deu para encaixar todo mundo, pois existe a limitação do tempo para as apresentações. Mas nos dois eventos nós estamos contemplando o teatro, a poesia, a dança e a música. Essa é a função da Fundação, abraçar todas as ideias e ouvir a todos os segmentos artísticos. Vamos iniciar esse diálogo pelos municípios polos", informou.
Sobre o fato de ter um artista na gestão de um órgão cultural, Pedrinho Cavalero disse que Nilson Chaves "terá muito trabalho pela frente. Mas ele possui um olhar sensível, pois é um artista que sabe e convive com as nossas dificuldades".
Também se apresentaram no palco da Estação das Docas Salomão Habib; grupo Charme do Choro; Iva Rothe; Cia. de Dança Clara Pinto, com o espetáculo "Ama Belém"; Jorginho Silva; Álvaro Drago; Roguesi; Cia. de Danças Ana Unger, com o espetáculo "Guitarradas"; Cacau Novaes e Renato Torres; Adilson Alcântara; Lia Sophia, Cia. Mirai de Dança, com o espetáculo "Expresso Mirai"; Nego Nelson e Bob Freitas; Alcyr Guimarães; Pedrinho Cavalero e Sebastião Tapajós.
Entre as apresentações houve a interferência dos caboclos do Verde Ver-o-Peso, e no último bloco de atrações foi recitado o poema "Parabéns Belém", de José Leal, por Paulão Fonseca e intervenção de Natal Silva, e apresentação do grupo de carimbó Canarinhos, do município de Curuçá (no nordeste paraense).
Rosa Borges - Secom
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