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terça-feira, janeiro 11, 2011

BELÉM 395 ANOS PMB PALACETE PINHO

Prefeitura entrega a Belém,
o Palacete Pinho totalmente
revitalizado
A Prefeitura Municipal de Belém realiza nesta terça-feira, 11, às 19h, a entrega solene das obras de restauro do Palacete Pinho. A revitalização é resultado de uma parceria entre a Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel) e a Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), que visa resgatar a identidade histórica e cultural de Belém e suas construções.
O prédio recebeu restauração nas coberturas interna e externa, nas paredes e forros. Foram executadas também a montagem de esquadrias novas (portões de vidro e madeira), instalações elétricas e hidrosanitárias. Por último, o prédio recebeu o acabamento, instalação de equipamentos elétricos, raspagem dos pisos de madeira e os azulejos da fachada.
A primeira etapa custou R$ 4.100.210,77, com recursos provenientes de convênio entre PMB, Companhia Vale do Rio Doce e Eletrobrás. A segunda etapa contou com recursos exclusivamente municipais, no valor de R$ 3.801.167,20.
O Palacete Pinho é uma construção datada de 1897, que segue projeto do engenheiro Camilo de Amorim e pertencia ao comerciante português Comendador Antônio José de Pinho. Em seus tempos áureos foi sede de inúmeros acontecimentos sociais e culturais, prestigiado pela classe mais abastada da sociedade local, no momento em que se consolidava a economia do látex na região.
De arquitetura eclética, sua concepção associa-se não só com o viés arquitetônico meramente técnico, como estão imbuídos dos anseios da classe burguesa do período, quais seja,  conforto, progresso, inovações e melhor aproveitamento dos espaços.
 Até a permanência de José Augusto de Pinho, herdeiro do primeiro proprietário, o imóvel foi mantido em boas condições, mas após sua morte, provavelmente na década de 1930, o prédio passou a sofrer com a permanente falta de manutenção, fato que se agravou ao longo de quase todo o século XX e a partir, principalmente, da transferência de parte dos herdeiros, que se mudou para o Rio de Janeiro em 1943.
 As últimas herdeiras habitaram o prédio até seu falecimento na década de 1970, quando então o estado de abandono da edificação foi cada vez mais se agravando.
 Em 1982, a família leiloou objetos remanescentes do palacete como lustres de cristal, ferragens, louças e móveis de época, além de materiais de reposição como azulejos e ladrilhos, entre outros objetos decorativos.

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