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sábado, março 19, 2011

'Ele poderia ser menos bonzinho', diz vocal do The National sobre Obama

Música da banda foi usada na campanha
 do presidente dos Estados Unidos.
Quinteto de Ohio fará shows no dia 5 de abril em São Paulo e dia 8 no Rio.
O músico norte-americano Matt Berninger não nasceu em berço liberal. Mesmo tendo saído de uma família conservadora (“mas moderada”, ele avisa) de Ohio, o vocalista da banda The National se juntou e apoiou a campanha à presidência do democrata Barack Obama, em 2008.
Quase três anos depois, ele garante que continua apoiando o presidente, mas faz algumas ressalvas quando analisa seu governo.
Berninger gostaria que Obama fosse mais “durão” com seus opositores. “Ele poderia ser menos bonzinho. George Bush fez as coisas mais horríveis sem consultar ninguém. Não entendo como ele conseguiu e Obama, que está fazendo coisas boas pela saúde e pela educação, enfrenta dificuldades”, diz em entrevista por telefone ao G1.
“É frustrante que ele não tenha conseguido fazer mais. Mas as expectativas eram muito altas. Continuo o apoiando, e acho que já estamos em uma direção muito melhor. Devagar, os ventos vão mudando”, diz. “Não sei como as coisas funcionam em Washington, mas parece ser tudo tão lento e disfuncional.”
Trilha sonora da mudança: Um dos maiores sucessos do National, “Fake empire” teve a melodia usada em vídeos e durante a corrida presidencial de Obama. “A música é escapista. Originalmente, foi escrita como um tipo de resposta na época em que George W. Bush foi eleito para o segundo mandato. Mas ela também é esperançosa e dramática.”
“Acho engraçado ver como, depois que Obama ganhou e eu ouvi ‘Fake empire’ sendo tocada em Chicago após o discurso de vitória, a música ganhou outro sentido. Foi como acordar de um pesadelo que durou enquanto Bush estava no poder.”
Apesar de dizer que sua intenção nunca foi a de ter uma banda política, o americano se diz “honrado” por ter estado entre aqueles que apoiaram o atual presidente. “Todos os integrantes do National sempre foram grandes apoiadores de Obama. Era hora de acordar e reagir. Foi uma honra ver nossa música usada dessa maneira”, diz Berninger.
Mesmo com o fortalecimento de movimentos de direita nos Estados Unidos, como o Tea Party, o músico se mantém otimista. “Acho que mesmo entre os conservadores, há muita gente que não está feliz com esses radicais de direita. Isso deve provocar mais dano que benefícios para a oposição. A tendência é que o Tea Party cause discordância, divida os votos”, diz.
“A América tem muitos medos. As pessoas temem perder seu poder, têm medos raciais, do homossexualismo... Isso deve ir embora.”

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