Os torcedores que estiveram no Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão) na noite desta quarta-feira, 30, para assistir ao jogo entre Paysandu e Bahia, válido pela Copa do Brasil, experimentaram o acesso direto e gratuito à internet, através do novo sistema Wi-Fi instalado pelo Governo do Estado. A nova rede faz parte do programa de inclusão digital e social NavegaPará.
Os torcedores que estiveram no Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão) na noite desta quarta-feira, 30, para assistir ao jogo entre Paysandu e Bahia, válido pela Copa do Brasil, experimentaram o acesso direto e gratuito à internet, através do novo sistema Wi-Fi instalado pelo Governo do Estado. A nova rede faz parte do programa de inclusão digital e social NavegaPará.
"Antes assistíamos aos jogos ouvindo um radinho de pilha. Hoje, estamos acompanhando a partida conectados à internet, o que é fantástico, pois podemos enviar fotos, áudio e fazer comentários em tempo real sobre a partida para milhares de pessoas, de qualquer parte do país e do mundo", comentou o publicitário Glauco Lima, que assistiu ao jogo enquanto comentava a partida através da rede social Twitter. "Acredito que essa iniciativa do governo vai muito além de modernizar a programação esportiva, ela proporciona uma grande divulgação do Mangueirão, do esporte paraense e até a cidade para o resto do mundo", enfatizou.
O público pode acessar a rede através de computadores ou qualquer dispositivo móvel que incorpore a tecnologia Wi-Fi, como celulares e i-pads. O acesso à internet é totalmente livre, não necessita de senha e garante conexão em qualquer ponto do Estádio Olímpico. Além disso, permite que até 800 pessoas estejam conectadas simultaneamente.
Outro benefício que a rede está proporcionando é o monitoramento de vigilância eletrônica em tempo real, de toda movimentação de dentro e no entorno do Mangueirão.
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"O projeto está em fase de testes. Ao final do jogo saberemos como a rede se comportou e, se acharmos necessário, vamos expandir a rede para permitir um maior número de acessos", explicou Theo Pires, presidente da Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará (Prodepa), executora do projeto.
A imprensa também foi beneficiada com a nova rede e agora poderá transmitir informações de qualquer ponto do Mangueirão, e não apenas da sala destinada aos veiculos de comunicação. O repórter fotográfico Marcelo Seabra confirma a qualidade do sinal. "Antes o acesso era inviável até com modem. Para enviar as fotos do primeiro tempo eu tinha que mandá-las em um cartão de memória pelo motorista. Hoje, ao final da primeira etapa do jogo, todas as fotos já estavam na redação. E isso muito rapidamente, sem que fosse preciso baixar a resolução das imagens. Então, pra mim a rede é fantástica", disse
Segurança - Outro benefício que a nova rede wi-fi do Mangueirão está proporcionando é o monitoramento da vigilância eletrônica em tempo real, que registra toda a movimentação dentro e no entorno do estádio. "Estamos com 22 câmeras que nos permitem visualizar totalmente a área interna do estádio e diversos pontos estratégicos do perímetro externo. Isso otimizou bastante o nosso monitoramento, que também pode ser feito com apoio do comando na própria sede", explicou o tenente coronel Osmar Nascimento, comandante do policiamento, antecipando que o sistema será ampliado com a implantação de mais 12 câmeras.
Hotzone - O sistema implantado no Mangueirão é o Hotzone, que significa área de acesso livre disponibilizada pela tecnologia Wi-Fi. Além deste, há outras 129 Hotzones em todo o Estado, garantindo internet totalmente gratuita à população em espaços públicos como praças, pontos turísticos e aeroportos.
Para atender o público do Mangueirão foram implantados dois rádios, denominados NavegaPara_A e NavegaPará_B, atras de cada uma das traves do campo. O sinal de internet chega até o estádio através de fibra optica, da rede NavegaPará, e depois é distribuído via Wi-Fi pelos dois sistemas de rádio, que têm capacidade para transmissão de dados de até 4Mbps.
O projeto é similar ao implantado na praça do município de São Domingos do Capim para o 'Festival da Pororoca', que disponibilizou internet para a imprensa local e nacional e também à comunidade durante toda a programação do evento.
Manuela Viana/Secom
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