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terça-feira, março 29, 2011

Sespa incentiva uso da caderneta de saúde do idoso

Criada em 2007 pelo governo federal, a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa é uma importante ferramenta para o monitoramento da saúde do idoso. Seu principal objetivo é prestar assistência com base em informações sobre as condições de saúde do paciente.
A caderneta pode ser usada em todas as unidades de saúde e já está disponível em Belém e nos municípios com sede das regionais responsáveis pelo repasse. Os demais municípios podem requisitar treinamentos de capacitação para distribuição da caderneta. Desde sua implantação, foram distribuídas 222 mil cadernetas em todo o Pará, sendo 40 mil só na capital.
De acordo com o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) no Pará, os idosos totalizam 498.237 pessoas, o equivalente a 6,7% da população. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil terá 32 milhões de idosos em 2025.
Para garantir qualidade de vida a essas pessoas, a caderneta traz informações essenciais, como problemas de saúde, medicamentos utilizados, alimentação ingerida e vacinas tomadas, além da identificação pessoal e de pessoas que cuidam do idoso.
"Por meio destas informações é possível identificar os idosos saudáveis, os fragilizados ou em processo de fragilização. A partir daí, gestores e profissionais de saúde adotarão estratégias e políticas de saúde que serão aplicadas de acordo com as necessidades de cada um", afirmou Guilherme Moura, coordenador Estadual de Saúde do Idoso.
Capacitação - A caderneta é considerada um avanço. Desde sua implantação, o governo do Estado, por meio da Coordenação Estadual de Saúde do Idoso, intensifica suas ações por meio de cursos e oficinas de capacitação, para conscientizar os profissionais de saúde sobre a importância do uso. "A meta é sensibilizá-los para a atenção básica dada aos pacientes, e assim preveni-los de futuras complicações", destacou Moura.
Os treinamentos são realizados nos municípios que sediam as regionais de saúde e, conforme a demanda, a equipe se desloca até outras cidades. Além de profissionais de saúde, parceiros como assistentes sociais, membros de ONGs, de Conselhos Tutelares e de outras instituições também participam, para conhecer e estimular a iniciativa.
Segundo Guilherme Moura, estas ações têm reflexos positivos na vida do idoso. "Houve uma redução de 11,28 para 7,29 no número de internação por fratura no fêmur, ocasionada por uma simples queda, um dos problemas que mais atingem a população idosa e que pode gerar graves consequências, prejudicando a qualidade de vida", explicou.
Dentre as metas, a Coordenação Estadual de Saúde do Idoso pretende ampliar a rede para oferecer suporte aos cuidados familiares, com a implementação de políticas de atendimento domiciliar, e criar um Centro de Referência para o Idoso, para oferecer acompanhamento das doenças que mais atingem a população idosa.´
Edna Sidou – Sespa

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