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quinta-feira, abril 28, 2011

Defensoria atua em prol do combate à Violência nas Escolas

O episódio de violência ocorrido no último dia 6 de abril, na Escola Orlando Bittar, no Bairro de Nazaré, onde uma briga entre dois jovens de 18 anos resultou no esfaqueamento de um deles, desencadeou uma discussão que está cada vez mais em evidência: a violência nas escolas.
A Defensoria Pública do Estado do Pará, através do Núcleo de Atendimento Especializado da Criança e do Adolescente (Naeca) promove ações preventivas no sentido de minimizar situações de violência nas instituições de ensino, com a participação no Projeto “Rede Escola Cidadã” coordenado pelo Observatório de Violência nas Escolas da Universidade da Amazônia (Unama), atuando assim de forma mais específica com o Projeto “Naeca vai as Escolas”.
O objetivo do projeto é promover para alunos, professores, corpo técnico e familiares, maior conhecimento a respeito do Estatuto da Criança e do Adolescente, sensibilizando-o através do conhecimento dos direitos e deveres dos mesmos. E ainda serão desenvolvidas ações de convivência e de socialização, com palestras e oficinas educativas, contribuindo, assim, para refletir sobre os problemas recorrentes de violência nas escolas.
A socióloga do Naeca, Jane Melo, explicou em programas de TV locais, que canalizar energias e potencialidades de crianças e adolescentes depende de uma parceria entre a escola, a família e a sociedade, visto que, o processo de vulnerabilidade  que o adolescente é vítima, na escola ou no seu bairro, desenvolve conflitos pessoais, que se não forem percebidos e nem tratados, acabam desencadeando atos agressivos como a violência física. “É fundamental que os profissionais que trabalham nas escolas tenham um olhar diferenciado, já que dentro do ambiente educacional pode haver a reversão da realidade que estamos vivendo e se buscar alternativas”, destacou Jane Melo.
A socióloga ressaltou, ainda, que em alguns bairros a vulnerabilidade social é mais acentuada e mesmo assim a comunidade se agrega à escola, sendo a proteção da mesma. Ela traçou, ainda, o perfil dos jovens que praticam a violência nas escolas, e destacou que é importante frisar que se trata de um indivíduo em formação, que tem uma potencialidade a ser desenvolvida, e fazer uma escola mais atrativa fará com que o mesmo se sinta pertencente ao ambiente de formação em que se encontra. “Para se desenvolver um trabalho mais efetivo nas escolas é necessário agregar esforços e se comprometer com a sociedade civil e as instituições de forma geral, para que ocorra a mudança dessa realidade”, explicou a Socióloga Jane Melo.
Suziane Corrêa - Defensoria Pública do Estado

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