Por Alzyr Quaresma - Ascom Ordem Pública Fotos: Alzyr Quaresma
Bares, lanchonetes e até panificadoras foram alvo da ação realizada na última terça-feira,26, pela Coordenadoria de Ordem Pública Municipal, (26) para coibir irregularidades nos estabelecimentos comerciais.A operação aconteceu nos bairros do Guamá, Souza e Pedreira.
“Recebemos denúncias anônimas sobre a colocação de mesas e cadeiras nas calçadas, ultrapassando 1/3 do que é permitido, além de som alto que não permite aos moradores o direito de dormir com tranquilidade”, explica a coordenadora de Operações da Ordem Pública,Celina Oliveira.
A Panificadora Utinga, que fica na passagem Ana Deusa com a passagem Utinga, no bairro do Souza, foi um dos estabelecimentos fiscalizados que funcionava sem alvará expedido pela Vigilância Sanitária. No local foi confirmada a presença de baratas e outros insetos.O proprietário terá quinze dias para se adequar, e caso não cumpra com as normas estabelecidas pela Vigilância terá a panificadora interditada.
Na rua Silva Castro, no bairro do Guamá, o restaurante Peterson Grill mantinha mesas e cadeiras postas de maneira irregular, ocupando toda a calçada. Agentes da Ordem Pública solicitaram que esse material fosse recolhido para dentro do estabelecimento. Os agentes também encontraram a cozinha totalmente fora dos padrões de higiene, alimentos conservados fora de freezer, lixeira aberta em local não permitido e a venda de massa de caranguejo,proibida pelo Ministério Público do Estado (MPE).
O proprietário do restaurante, Paulo Sérgio dos Santos Duarte, não se encontrava no local, mas mãe dele, Maria José dos Santos Duarte, afirmou não saber da proibição. “Eu nem imaginava que existia tal proibição, agora que sei não vamos mais vender", declarou. Os agentes da Vigilância Sanitária inutilizaram o produto na frente de funcionários e descartaram o alimento na lixeira para que ele não fosse reutilizado.
No mesmo bairro, a proprietária da lanchonete e boate Refúgio dos Anjos, situada na travessa Barão de Igarapé-Miri,Ângela Maria Quaresma, apresentou a documentação de outros órgãos públicos, entre eles a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Delegacia de Polícia Administrativa (DPA) e Corpo de Bombeiros, mas não tinha o alvará de funcionamento expedido pela Vigilância Sanitária Municipal. “Eu não sabia que tinha de ter este alvará, já funcionamos aqui há quinze anos e só agora estou sabendo da necessidade deste documento. Era para os outros órgãos terem me dito na época que precisava. Agora, vou sim na Vigilância pedir o documento de autorização”, afirma Ângela Quaresma.
Já no bar do Palinha, que funciona há cinco anos na passagem do Arame, na Pedreira, a situação foi diferente. Além do banheiro instalado em uma área ao lado do bar, sem apresentar condições de higiene, a Vigilância encontrou um freezer em péssimo estado de funcionamento. A chapa de fazer lanches também se encontrava em estado lastimável. A Ordem Pública soube desses problemas por meio de uma denúncia anônima.
A médica veterinária do Departamento de Vigilância Sanitária (Devisa), Mariza Dantas, explicou que a denúncia procede, indo além do esperado. Além do alto de infração, foi expedida uma multa de R$ 2.000,00 contra o estabelecimento, único que recebeu multa durante a fiscalização.
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