O presidente da Companhia Paraense de Turismo (Paratur), Adenauer Góes, ministrou palestra na manhã da última quinta-feira, dia 28, a cerca de 200 participantes da cerimônia de abertura do 3º Encontro Nacional das Cidades Históricas e Turísticas, evento do Ministério do Turismo, com apoio da Paratur, Belemtur, Iphan e outros parceiros. Entre os participantes, Bel Mesquita, secretária Nacional de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo; Maria Dorotéa de Lima, superintendente do Ipham-Pará; Wady Khayat, coordenador da Belemtur; Carlos Amilcar Pereira, presidente da Fumbel e José Conrado Azevedo Santos, presidente da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa).
A temática da palestra foram os investimentos e ações que estão sendo implementados ou previstos pelo Governo do Estado, por meio da Paratur, para a área da preservação, recuperação e promoção do patrimônio histórico do Pará,visando o aproveitamento para o turismo.
Ao abrir a palestra, Adenauer destacou a parceria constante do Ministério do Turismo com o Pará e fez questão de ressaltar obras importantes da primeira gestão do governador Simão Jatene para o resgate, restauração e bom uso de importantes equipamentos históricos de Belém, hoje direcionados ao turismo, lazer e bem estar dos que vivem na cidade, como a Estação das Docas, Pólo Joalheiro, Complexo Feliz Lusitânia, Hangar, entre outros.
Adenauer destacou como investimentos e ações da Paratur, através do Prodetur – Programa de Desenvolvimento do Turismo, recuperação de prédios e sítios arqueológicos, revitalização da Casa do Patrimônio em Belém, ruínas de presídio na ilha de Cotijuba, do Passo Municipal de Ponta de Pedras, revitalização das ruínas de Joanes, no Marajó, entre outras obras.
“O governador Simão Jatene tem a compreensão e entende o turismo como eixo de desenvolvimento do Pará”. Disse Adenauer, que durante a palestra relatou que a cultura é um dos principais insumos na formatação de produtos turísticos, especialmente em cidades históricas, e que o Pará tem inúmeras opções nesse segmento. Para ele, “o patrimônio cultural deve ser trabalhado em conjunto com órgãos ligados à cultura nas esferas federal, estadual e municipal e que a meta é melhorar a qualidade de vida da população local”. Mas também lembrou que é de suma importância a parceria da iniciativa privada nesse processo de restauração e aproveitamento do patrimônio.
“É imprescindível que tenhamos conhecimento da história do Brasil, retratada em cada azulejo, em cada prédio histórico”. Disse Bel Mesquita, que também esclareceu sobre as ações do Governo Federal através do PAC – Plano de Aceleração do Crescimento, das Cidades Históricas. “A alma do Brasil está nas cidades históricas”. Finalizou Bel, que em Belém também participa de reuniões sobre turismo religioso.
Dados do Iphan, apresentados pela superintendente Dorotéa de Lima, mostram que os recursos liberados para investimentos voltados ao patrimônio histórico eram de R$ 50 milhões em 1995. Em 2010 chegaram a R$ 250 milhões. Atualmente, das 173 Cidades Históricas brasileiras, 162 já aderiram ao PAC, um total de 90%. De todo o patrimônio histórico tombado no Brasil, o Norte é guardião de 37, dos quais 25 estão no Pará.
O evento reúne em Belém prefeitos, secretários de turismo, técnicos, planejadores e outros profissionais da área, oriundos das 65 cidades brasileiras contempladas pelo Ministério do Turismo através do programa 65 Destinos Indutores do Turismo. Também ministrou palestra no evento o representante da Associação Brasileira das Cidades Históricas e Turísticas, Robson Almeida. Até sábado, a programação segue com palestras, mesa redonda e city tour, tendo Belém, Icoaraci e Mosqueiro como cenário principal da programação, que tem participantes de todo o Brasil.
Benigna Soares - Ascom Paratur
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