Por Gilson Faria
O patrimônio histórico de Belém entrou no roteiro do turismo nacional, a partir desta quinta-feira(28), após a abertura do 3º Encontro Nacional das Cidades Históricas e Turísticas, promovido pela Coordenadoria de Turismo de Belém (Belemtur), com apoio do Ministério do Turismo. São 150 pessoas de 43 cidades brasileiras e 20 estados, elaborando propostas e socializando experiências para o desenvolvimento do turismo nas cidades históricas do Brasil. O encontro vai até sábado, com os debates acontecendo no auditório Albano Franco, da Federação das Indústrias do Pará, Fiepa.
O Ministério do Turismo está representado por Bel Mesquita, Secretária Nacional de Políticas de Turismo. Ela destacou o evento como de grande importância para Belém, um elo facilitador para a busca de recursos federais e reafirmou a parceria com as cidades históricas, que considera especiais. “Nesse encontro, pretendemos tornar possível o que parece ser impossível”, explicou Bel Mesquita. Para a secretária, as discussões fortalecem o tema e dão fôlego para a busca de soluções. “Estamos aqui para possibilitar a abertura de entraves e incentivar”.
Além das palestras, debates e mesas redondas, o encontro também vai possibilitar uma caminhada com roteiro geoturístico, onde os participantes vão conhecer o centro histórico de Belém. No roteiro estão o complexo Feliz Lusitânia, o Fórum Landi na Praça do Carmo, ladeira e Praça Joaquim Távora, Palacete Pinho, além dos palácios Lauro Sodré e Antônio Lemos.
O presidente da Belemtur, Wady Khayat, destacou a proposta da Prefeitura de Belém de apresentar a capital paraense como uma grande opção no cenário nacional para o turismo. Ele diz que são oferecidas várias opções de turismo, como o ecológico, o de eventos e negócios, por exemplo. “Chegou a hora do patrimônio histórico entrar nesse roteiro”, destacou.
Wady Khayat explicou, também, que o turismo cultural atrai pessoas que têm interesse nesta área de informação, que gostam das cidades antigas, que gostam da questão da história e que procuram esse tipo de roteiro. A prefeitura de Belém está potencializando esse tema ao sediar o evento.“O encontro visa o entrosamento, a troca de experiências e descobrir o segredo de quem já alcançou o sucesso e buscar soluções para quem não conquistou”, explicou Khayat.
Para a Superintendente estadual do Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (IPHAN), Maria Dorotéia de Lima, o turismo cultural atrai pessoas que têm interesse nesta área de informação, que gostam das cidades antigas, que gostam de história e que procuram esse tipo de roteiro. Mas, para ela, faltam políticas públicas que atuem na questão da manutenção e reforma do Patrimônio, o que prejudica o turismo.
Maria Dorotéia citou os exemplos de vários prédios históricos do centro de Belém arruinados por incêndios. Apesar dos problemas, a Superintendente do Iphan do Pará diz que a capital paraense tem potencialidade para alavancar o turismo. Ela destacou o encontro das Cidades Históricas.“Aqui vão ser expostas várias experiências que vêm sendo feitas a partir de programas do governo federal, para que as prefeituras acessem recursos para poder restaurar o patrimônio, ou seja, o governo federal hoje tem instrumentos políticos e os municípios têm que aderir e participar”, explicou.
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