Um crime cercado de mistérios e sem informações tirou a vida de Railton Santo de Oliveira Pereira, de 20 anos, conhecido como “Capacidade”, que residia na rua São Jorge, no conjunto Ariri Bolonha, bairro do 40 Horas, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.
Os primeiros levantamentos dos cabos Enicanor e Erlan, da viatura 8104, pertencente à 3ª Zona de Policiamento, dão conta que o rapaz, que trabalhava como mototaxista, estaria na rua São Jorge com a San Marina, no conjunto Ariri, conversando com uma jovem quando os assassinos o executaram.
Segundo os policiais militares, Railton Santo locava a motocicleta de um cunhado para trabalhar e, quando foi morto, estava encostado no veículo. Tudo aconteceu quando surgiu um veículo cinza, cujas testemunhas não identificaram a marca e o modelo. Logo depois, o assassino o rendeu e o executou com um único tiro na cabeça.
Os policiais militares também tiveram informações que foram repassadas à delegada Cláudia Renata da Divisão de Homicídios dando conta que “Capacidade” tinha se envolvido com gente “barra pesada” que atua no tráfico de drogas no bairro e teria enveredado pelo caminho tortuoso.
“Segundo uma testemunha, eram três ou quatro os ocupantes do carro, mas só um desceu, rendeu a vítima e atirou à queima-roupa, fugindo em seguido rumo à estrada do 40 Horas”, disse o cabo Enicanor da 3ª Zpol.
A equipe da Divisão de Homicídios buscou informações junto a familiares que choravam próximo ao corpo da vítima. Estas informações colhidas deverão fazer parte do inquérito que vai apurar as circunstâncias do crime.
Um amigo de Railton Santo de Oliveira Pereira procurou a reportagem do DIÁRIO para dizer que a vítima era trabalhadora e seria responsável pela implantação do serviço de vans para a comunidade, sendo que tempos depois deixou o trabalho, tendo se dedicado ao serviço de mototáxi.
Segundo o perito Wamilton Albuquerque, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, que fez a remoção, o corpo de “Capacidade” apresentava apenas uma perfuração na cabeça. “Pelas características de entrada e saída do projétil, o tiro foi disparado à queima-roupa”, disse o perito criminal.
(Diário do Pará)
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