Fiscais da Secon são agredidos por ambulantes na avenida Presidente Vargas

Por Rusele Mendes - Ascom Secon / Fotos: Elivaldo Pamplona e Paulo Akira

Todos os dias as Secretaria Municipal de Economia (Secon) faz uma ação de rotina na avenida Presidente Vargas para evitar que os ambulantes voltem a atuar naquele local. Eles foram retirados da avenida por uma decisão da Justiça Federal, no final de 2007, para que fossem desobstruídas as calçadas da via pública. Mas por volta das 16h desta quinta-feira (16), a Presidente Vargas se tornou palco de confrontos. Durante mais uma ação da Secon na avenida, trinta fiscais da secretaria foram hostilizados por ambulantes da área que tentam voltar ao local. Com pedras, barras de ferro, facas e paus, cerca de 100 pessoas, a maioria ambulantes, partiram para cima dos fiscais. A Rotam foi chamada para tentar impedir a ação violenta dos ambulantes.

 A diretora do Departamento de Comércio, Publicidade e Vias Públicas da Secon, Celina Oliveira, informou que alguns dos fiscais tiveram de ser levados para o Pronto Socorro Municipal da 14 de Março. Jeferson Dantas, Alíson Gama, Luiz Carlos dos Santos foram atendidos no hospital e liberados em seguida, mas Paulo Rafael Nunes foi hospitalizado porque teve parte dos dentes quebrados após a agressão. Ele foi liberado somente à noite. Por telefone, ele informou que está com muita dificuldade para falar Os fiscais disseram que são hostilizados pelos ambulantes porque eles querem voltar a trabalhar na avenida Presidente Vargas. "Eles tentam desrespeitar a decisão da Justiça Federal, mas a Secon está todos os dias no local para evitar isso", disse um dos fiscais.

 Celina Oliveira informou que a partir de agora, depois de mais esse ato violento dos ambulantes, a Secon vai ser ainda mais rigorosa na fiscalização na Presidente Vargas. "Vamos continuar a fazer a vistoria todos os dias na Presidente Vargas para que a decisão judicial seja respeitada. Teremos mais rigor com as fiscalizações na avenida", garantiu. Ela informou que o caso vai ser investigado pela polícia. No momento da confusão estavam na avenida, além dos fiscais da Secon, agentes da Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) e guardas municipais.