Por Ascom Funpapa / Fotos: Larissa Gorayeb
Os mais de 1700 candidatos a uma vaga na Fundação Papa João XXIII (Funpapa) foram submetidos, neste último sábado (26), a uma prova escrita como parte do processo de seleção. Eles foram surpreendidos com temas que exigiam posicionamento e opinião sobre o trabalho infantil, o abuso e exploração sexual praticados contra crianças e adolescentes.
Enquanto os candidatos a cargos de nível fundamental responderam questões de múltipla escolha sobre temas das áreas nas quais pretendem trabalhar (motorista, serviços gerais, copa e cozinha), os de nível médio fizeram uma redação opinando e dando sugestões à Funpapa de como enfrentar o trabalho infantil. Já os candidatos de nível superior escreveram redação sobre o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Betânia Levy, chefe de Recursos Humanos da Funpapa, diz que mais de 4.400 pessoas se inscreveram no concurso da Funpapa, aberto no início de março. Após a etapa da avaliação de currículos, cerca de 1.700 pessoas fizeram a segunda etapa, em prova escrita e de múltipla escolha.
A seleção é para o nível superior em cargos de assistente social (42 vagas), psicólogo (24 vagas), pedagogo (26 vagas), bacharel em direito (2 vagas), terapeuta ocupacional (1 vaga), técnico em desporto e lazer (19 vagas).
Para os profissionais de nível médio os cargos são para assistente de administração (38 vagas), técnico em computação (16 vagas), arte educador (42 vagas), educador social (19 vagas), educador social de rua (7 vagas), agente de copa e cozinha (7 vagas), agente de serviços gerais (20 vagas), motorista (3 vagas). O prazo de contratação é de oito meses e cinco por cento das vagas é destinado aos portadores de deficiência. O resultado será divulgado na primeira semana de abril.
Blitz - Ao longo da semana, a Funpapa também realizou blitz na Doca de Souza Franco em bares e restaurantes levando cartazes, folders, lixo car e outros materiais de alerta contra trabalho infantil. Na II Mega Operação de serviços de cidadania da PMB no bairro do Tapanã e na programação de aniversário do Ver-O-Peso levou sua campanha de conscientização.
A presidente da Funpapa, Carolina de Pinho Ferreira, explicou que a iniciativa é complementar à Campanha Municipal de Enfrentamento da Violência Contra Criança e Adolescente. “Nossa meta é aumentar as denúncias e envolver a sociedade nessa causa, alertar para o Disk 100 e os conselhos tutelares como canais de denúncia”, afirma. Ela também lembra os slogans da campanha: “Por traz de uma criança que pede tem sempre um adulto que manda” e, “Quem vê e não denúncia também abusa”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário