Comentando aqui e acolá com o IPC Rafa, da Delegacia da Terra Firme e com larga folha de serviço prestado à comunidade da Nação Jurunense, sobre as questões de segurança e o que poderia chegar de imediato para se não solucionar, mas amenizar o sofrimento da população, ele que é assinante do Jornal da Segurança, estilo revista, de circulação nacional, editado em fevereiro passado, em que mostra uma matéria que relata os efeitos positivos do sistema de detecção instalado em Canoas, no Rio Grande do Sul, e que em apenas três meses, reduziu o índice de criminalidade com crime de mortes naquela cidade.
Leiam a matéria abaixo:
O número de crimes violentos que resultaram em mortes na cidade de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre (RS) caiu 41% no último trimestre de 2010. Se comparado com os registros do mesmo período de 2009. As informações são do Observatório de Segurança Pública do município, com base em ocorrências policiais. A cidade foi a primeira fora dos Estados Unidos a instalar o sistema de detecção de disparos de armas de fogo. O Shotspotter, que por meio de sensores acústicos, detecta o local e a arma usada no disparo.
A Secretaria de Segurança Pública e Cidadania de Canoas atribui ao Shotspotter parte da responsabilidade pela queda nos índices. O bairro escolhido para a implantação do sistema foi o de Guajuviras, que sofria com altos índices de homicídios. O local é o mais populoso e violento da cidade, conhecido como a Bagdá Brasileira. Segundo a Secretaria, nos meses seguintes à implantação, três vidas foram salvas e duas pessoas foram presas com a utilização do equipamento, que agilizou a chegada da Polícia nos locais dos crimes. Os homicídios são o maior problema da cidade, no que diz respeito à segurança pública, e recebem atenção especial das autoridades envolvidas.
O Shotspotter foi desenvolvido há cerca de 10 anos no Vale do Silício, na Califórnia, e há cinco é comercializado. O sistema implantado em Canoas já está em fase de implantação também no Rio de Janeiro, além de dois Estados do Nordeste e três do Sudeste que mostraram interesse na tecnologia. O diretor-geral da empresa diz que o valor para a implantação está relacionado com a infraestrutura e com o local e pode variar entre R$ 800 mil e R# 1 milhão por km de cobertura.
PS: Seria ótimo que nossas autoridades que não vêm medindo esforços de amenizar o rebaixamento da criminalidade não só em Belém, nas no Estado. Quem sabe esteja aí, uma forma de realmente dar certo, e até mesmo deixar mais aliviado os próprios policiais linha de frente das nossas gloriosas Polícia Civil e Militar? Fica aí o recado.
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