Depois que terremotos e um tsunami atingiram grande parte do território japonês, devastando parte do país, uma onda de incertezas começou a varrer o Estado. Apesar das distâncias geográficas, Japão e Pará mantêm amplas relações comerciais. A nação que hoje sofre com uma das maiores tragédias naturais da História e enfrenta ainda risco de acidente nuclea é o segundo maior comprador de produtos paraenses.
Nos dois primeiros meses deste ano, foram exportados US$ 330 milhões para o Japão, que participa com 14,21% na balança comercial do Estado. As exportações para o Japão cresceram mais de 380% em apenas um ano - de janeiro de 2010 a janeiro de 2011. O principal produto comercializado é o minério de ferro, seguido de alumina, caulim, madeira, camarões e cacau.
O risco de queda nas vendas ao Japão é real. Mas governo, empresários e o consulado japonês acreditam que o país arrasado é capaz de mostra seu poder de recuperação mais uma vez. 'Nós sabemos que, após a Segunda Guerra Mundial, o Japão saiu arrasado, mas teve uma capacidade fantástica de superar todos aqueles obstáculos e se transformou na segunda maior potência do mundo. Hoje, com o avanço da China, ele ocupa o terceiro lugar na economia mundial, e nós não sabemos, após esse acidente, qual será o desempenho da sua economia', diz Zenaldo Coutinho, chefe da Casa Civil do Governo.
Fonte: http://www.orm.com.br/
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