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quinta-feira, abril 21, 2011

Lei Antifumo contribuiu para queda no número de


Pesquisa mostra que diminuiu o número de
 fumantes em Curitiba
Medidas restritivas ao tabagismo seriam
 responsáveis pela queda.
Média de fumantes na capital paranaense
 ainda é maior do que a brasileira.

Fernando Castro
Do G1 PR

O número de fumantes ativos em Curitiba caiu de 19,3% para 17% no último ano. A queda mais expressiva foi entre os homens (de 23% para 18,9%), enquanto as mulheres diminuíram de 16,1% para 15,4%. No entanto, o índice de fumantes na capital paranaense ainda é maior do que a média das capitais brasileiras, que ficou em 15,1%.
Os dados foram revelados pela Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada pelo Ministério da Saúde. A pesquisa entrevistou 54.339 adultos nas 27 capitais brasileiras.
Segundo o Presidente da Sociedade Paranaense de Psiquiatria e especialista em dependência química, Marco Antônio Bessa, a queda é reflexo das medidas restritivas que vêm sendo adotadas nos últimos anos, como a Lei Antifumo - que entrou em vigor no final de 2009. “Qualquer medida restritiva ao uso de drogas, principalmente com o auxílio da publicidade traz impacto positivo para a diminuição do uso dessas substâncias, como aconteceu em especial no caso do tabaco”, explicou. Nos anos anteriores à implantação da Lei o número de tabagistas vinha crescendo - em 2007, o índice era de 17,9%, passou para 18,2% em 2008, e para 19,3% em 2009.
A Lei também contribuiu para a queda no número de fumantes passivos. Em Curitiba, o número caiu de 13% para 10% - o efeito foi semelhante em outras capitais que também adotaram a norma. Em São Paulo o índice caiu de 12,1% para 10%, no Rio de Janeiro a queda foi de 13,6% para 12,8%, e em Belo Horizonte esse número foi de 16,4% para 11,3%. “Os não fumantes estão menos expostos, porque quem fuma tem que sair do ambiente fechado”, disse Bessa.
A pesquisa mostrou também que o número de tabagistas que fumam mais de uma carteira de cigarros por dia (20 unidades), se manteve estável – de 4,8% foi para 4,9%. A diferença nesse quesito foi que enquanto os homens enquadrados nesse quesito diminuíram (de 7,6% para 6,2%) as mulheres aumentaram o índice (de 2,3% para 3,7%). Segundo Bessa, existe uma tendência mundial da indústria do tabaco para investir no público feminino. “Com a liberação do comportamento feminino, que hoje possui uma vida mais intensa, as mulheres adquiriram hábitos que eram apenas masculinos”, afirmou.
Outro motivo apontado pelo médico seria o uso do cigarro para estimular o emagrecimento. “As meninas começam a fumar porque acham que com isso vão ter menos apetite. Depois elas têm medo de parar porque acham que vão engordar. Já os homens se preocupam menos com isso”, explicou Bessa.

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