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quarta-feira, abril 20, 2011

Pará conquista 24 ouros no Campeonato de Judô

Os judocas paraenses levantaram a bandeira paraense 24 vezes no lugar mais alto do pódio durante o Campeonato Brasileiro de Judô Regional I, realizado nos dias 16 e 17 em São Luís no Maranhão. Ao todo, foram conquistadas 68 medalhas, sendo 13 de prata e 31 de bronze. A Federação Paraense de Judô (FPAJU) levou 100 atletas. O estado do Maranhão ficou em 2º lugar com sete medalhas de ouro a menos que o Pará. Participaram da competição 500 atletas do Pará, Maranhão, Piauí, Amapá e Ceará.
O presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley, que foi ao Maranhão para a abertura do campeonato, fez uma avaliação positiva. Estão sendo realizados, este ano, 12 campeonatos regionais no Brasil. A intenção é formar o ranking dos atletas que irão para o Brasileirão em cada uma das suas categorias.
Wanderley disse que o Brasil começou a investir mais no judô. “Estados como Bahia, São Paulo e Minas Gerais estão construindo centros de treinamento para os judocas de olho nas olimpíadas de 2016, que ocorrerá no Brasil”, disse. Segundo o presidente da Fpaju, Eduardo Pinho, o resultado da delegação paraense revela que o projeto para o judô paraense tem sido positivo. “O resultado dos nossos atletas nos garantiu sediar em agosto o campeonato brasileiro sub 13”.
O esporte que muda realidade de crianças enfrenta dificuldades por falta de patrocínio. A pequena judoca, Ana Beatriz Oliveira, tem apenas 11 anos, mas já sentiu o gostinho de ser bi campeã. “Quero ser judoca profissional, quero estudar educação física e quem sabe ir até para a olimpíada que será realizada aqui no Brasil”, diz a menina. Ela, assim como outras crianças, enfrentaram dificuldades para viajar, pagar hospedagem e alimentação.
O sensei Alan Moraes, que é professor de judô pelo Programa Mais Educação do Governo Federal em Ananindeua, levou cinco atletas para o Brasileiro Regional, mas as mães precisaram trabalhar dobrado para pagar a viagem. “Algumas mães venderam rifas, outras lanches e refeições, mas conseguiram trazer os filhos e eles, em contrapartida, estão levando bons resultados”, disse. “A maioria das crianças que vem competir são de classes mais baixas e encontram no judô uma alternativa para mudar seus destinos, por isso, que são verdadeiros samurais”, enfatizou.
 (Diário do Pará)

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