A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) promoveu, no auditório da Escola de Governo do Pará (EGPA), uma oficina para a construção do plano regional da Rede Cegonha, programa lançado no início do ano, pelo governo federal, composto por um conjunto de medidas que visa garantir, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a assistência às gestantes e aos recém-nascidos (no parto e pós-parto). O objetivo é que ações sejam aplicadas em todo o Brasil, mesmo considerando como prioridade as regiões da Amazônia Legal e Nordeste.
No Pará, a Rede Cegonha começa na região metropolitana de Belém (Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará). O evento teve a participação de representantes destes municípios, que elaboraram um plano que direciona ações de acordo com a necessidade de cada um.
Estiveram presentes também representantes das coordenações Saúde da Criança, Saúde da Mulher, Humanização, Adolescente, entre outros ligados com a construção do plano para o Rede Cegonha no Estado. Durante a oficina foi apresentada a metodologia do trabalho. Houve ainda uma reunião em grupo para a construção da matriz de planejamento.
Dentre as ações da Rede Cegonha estão a realização de pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) com captação precoce da gestante e qualificação da atenção; o acolhimento às gestantes com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade; a implementação de estratégias de comunicação social e programas educativos relacionados à saúde sexual e à saúde reprodutiva; e prevenção e tratamento das DST/ HIV/ Aids e Hepatites.
Também está previsto o apoio às gestantes nos deslocamentos para as consultas de pré-natal e para o local em que será feito o parto, além da garantia de acompanhante durante o parto e pós-parto imediato. Outras ações são o estímulo à implementação de Colegiado Gestor nas maternidades, a promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável e busca ativa de crianças vulneráveis.
Segundo a coordenadora de Saúde da Criança, Ana Cristina Guzzo, o projeto Rede Cegonha vem intensificar as ações em prol da mulher e ainda fortalecer o trabalho dos profissionais envolvidos. “Ele não é uma novidade, mas vem com uma força maior, pois é uma iniciativa que vai melhorar a atenção dada à saúde da mulher”, conclui.
Edna Sidou - Sespa
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