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terça-feira, junho 28, 2011

Sespa dá oficinas de prevenção e tratamento da sífilis congênita

A Coordenação Estadual de DST/ Aids da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) está promovendo oficinas sobre o “Manejo clínico das gestantes com sífilis e recém-nascidos expostos”, organizadas pelo projeto Nascer-Maternidade. O evento faz parte do Plano de Eliminação da Sífilis Congênita no Estado e reúne profissionais de saúde de todas as áreas, além de representantes das 13 Regionais de Saúde e do nível médio do Programa Saúde da Família (PSF), da Atenção Básica e Saúde Indígena de vários municípios paraenses.
O objetivo é capacitar e orientar os profissionais de saúde sobre o manejo adequado das gestantes, parturientes e recém-nascidos expostos, e, assim, eliminar a sífilis congênita no Pará. Além das oficinas, acontecem conferências sobre a situação epidemiológica da sífilis congênita e mesa redonda discutindo a transmissão vertical da doença, sua história e diagnóstico laboratorial.
A sífilis é uma doença infecto-contagiosa milenar que pode ser transmitida por meio da relação sexual ou durante a gestação e o parto (de mãe infectada para o bebê). Segundo a coordenadora do projeto Nascer-Maternidade, Hildemar Fernandes, eliminar a doença ainda é um grande desafio. “Precisamos melhorar a qualidade da assistência da atenção básica, pois precisamos controlar a sífilis congênita e tratar a grávida ainda no inicio do pré-natal”, explica.
Segundo a Coordenação Estadual de DST/ Aids, o Estado registrou, de 2006 a 2011, 1.564 casos de sífilis congênita. As ações para a prevenção e tratamento da doença são feitas durante todo ano, por meio de oficinas de capacitação e manejo clinico para profissionais de saúde de diversas áreas, além de seminários e materiais educativos, como cartazes, folderes e planilhas de prevenção distribuídas em todo Estado.
Para a enfermeira da Sespa Francisca Paracampo, a divulgação das ações funciona como um fator importante para sensibilizar todas as mulheres a fazerem o VDRL, teste obrigatório para as grávidas ainda no primeiro mês de gestação. “A gestante precisa fazer o exame logo no início do pré-natal para, em caso de resultado positivo, ser tratada junto com seu bebê. A mulher tem 100% de chances de ser curada se fizer o tratamento a tempo”, garante.
As oficinas seguem nesta quarta-feira (29), quando os profissionais de saúde discutirão sobre como garantir o diagnóstico sorológico e as condutas adequadas preconizadas para as gestante e estratégias que devem ser incluídas para elaborar um plano municipal de controle da sífilis congênita.

Edna Sidou – Sespa

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