Agência Pará de Notícias
O Índice de Preço ao Consumidor (IPC) na Região Metropolitana de Belém (RMB) elaborado pela Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof), registrou no mês de janeiro taxa de 1,81% acima do mês de dezembro, quando o índice foi de 1,03%. O grupo de despesa que teve a maior participação dentro da estrutura de consumo do IPC foi "Educação, Leitura e Papelaria", com 5,84% no mês. Técnicos da Sepof afirmam, no entanto, que se trata de uma elevação pontual, por conta do início do ano letivo de 2011.
Os itens responsáveis pelo aumento do índice foram: curso de formação fundamental, que apresentou um aumento nas mensalidades de 7,38%, seguido por curso de nível superior (5,17%), curso de formação média (7,67%), livros e revistas técnicas (13,43%), livros escolares de 1º grau (9,11%) e outros artigos de papelaria (12,80%) e uniformes escolares (11,43%).
Outro grupo que também pressionou a inflação na RMB foi "Alimentação e Bebidas", influenciado, principalmente, pelos aumentos constantes das carnes bovinas que registraram taxas de 3,44%. Os substitutos imediatos também seguiram esta mesma tendência, como os peixes e crustáceos apresentando majoração de 10,60%, além de aves e ovos (1,82%) e carnes e peixes industrializados (0,73%).
Vale ressaltar que outros itens que tiveram participação significativa neste aumento foram os "Açúcares e Derivados", com crescimento de 4,52% e o alimento típico do prato do paraense, o "Açaí", que teve um aumento médio de 9,92%.
No grupo "Despesas de Serviços Pessoais", a taxa de 2,58%, foi influenciada pelo aumento do salário mínimo, que repercutiu bastante nos itens componentes deste grupo, como os serviços de empregada doméstica, barbeiro, cabeleireiro, manicure e sapateiro.
No grupo "Habitação", a taxa de 3,57% foi contribuída pelo aluguel (6,23%), material de conserto (3,15%) e material elétrico em geral (9,94%). O índice, no entanto, foi atenuado pelos valores constantes dos bens administrados pelo Governo como: energia elétrica, gás de bujão e tarifa de água e esgoto.
Os demais itens tiveram taxa ascendente. O único que registrou taxa negativa foi transporte (-0,63%) apesar dos aumentos no Imposto de Propriedade sobre Veículos Automotores (IPVA), com (1,65%) e emplacamento de automóveis e motos (5,64%).
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