A parceria com a comunidade é fundamental para as ações de Segurança Pública. Foi com esse pensamento que representantes de diversos movimentos comunitários se reuniram, na tarde desta sexta-feira, 25, com o delegado-geral da Polícia Civil, Nilton Atayde. Realizado na Delegacia-Geral, o encontro foi intermediado pela Assessoria de Relações Interinstitucionais (ARIN), responsável por promover ações conjuntas com a sociedade em prol da paz social.
Na reunião, as lideranças comunitárias e presidentes de Conselhos de Segurança da capital, de áreas distritais e do interior do Estado puderam dar sugestões de forma a contribuir para a melhoria da Segurança Pública. "Devemos construir um diálogo permanente com as comunidades para trocar ideias e discutir alternativas de Segurança Pública na comunidade", afirmou o delegado-geral, ao ressaltar que uma das principais metas do Governo é o resgate da credibilidade das Polícias junto à sociedade. "Queremos que a comunidade veja a Polícia como uma instituição amiga e que não tenha medo dela", disse.
Nilton Atayde enfatizou que o Governo do Estado recebeu os órgãos de segurança, em especial a Polícia Civil, em precárias condições, mas já há uma série de ações sendo desenvolvidas para melhorar os serviços, principalmente, o atendimento nas unidades policiais.
Um dos pontos citados na reunião pelo delegado-geral e alvo principal das operações policiais que vêm sendo deslanchadas pela corporação é a repressão ao tráfico de drogas. "O tráfico de drogas estimula outros crimes, como roubos e homicídios", ressaltou, citando que as estatísticas indicam queda nos registros de criminalidade nos primeiros meses do ano.
Ainda, no encontro, o delegado-geral salientou os esforços para aquisição de novas viaturas e reformas de delegacias. Nilton Atayde reforçou a criação das UPPs (Unidades Pró-Paz), que tem por objetivo reestruturar as Polícias para atuar em conjunto com a comunidade.
Ele citou o exemplo da Delegacia da Terra Firme que, a partir do projeto, será transformada em um núcleo de conciliação que prestará atendimentos à população. "Em média, 40% dos casos que chegam à Polícia não são objeto de intervenção policial e poderiam ser resolvidos em outras instâncias", salientou. Ao final, o delegado-geral pediu às lideranças comunitárias um voto de confiança e se colocou à disposição de todos para o que for necessário. A postura do titular foi elogiada pelos representantes dos movimentos sociais, que reconheceram os esforços da Polícia Civil para melhoria da Segurança Pública no Estado.
Walrimar Santos - Ascom/Polícia Civil
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