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sexta-feira, abril 22, 2011

COLUNA: A Agenda Mínima do governo Jatene

- Nicias Ribeiro- Engenheiro eletrônico- nicias@uol.com.br
Uma das novidades do primeiro governo Jatene foi, sem dúvida, o estabelecimento de uma agenda mínima de ações, que deveriam ocorrer em seu mandato de quatro anos e das quais constava a construção de cinco hospitais regionais de média e alta complexidade; sendo um na Região Metropolitana de Belém; outro em Santarém, para atender as regiões do oeste do Pará e Baixo Amazonas; outro em Altamira, para atender as regiões da Transamazônica e do Vale do Baixo Xingu; outro em Marabá, para atender o sul do Pará e outro em Breves, para atender a região das ilhas do Marajó.
É óbvio que a construção desses cinco hospitais regionais, por sí só, já era um grande desafio. Mas o pior, é que esse número teve de ser aumentado em mais dois; sendo um para Redenção, que fica mais ao sul da região sul do Pará e outro em Tailândia, que fica mais ao norte na PA-150.
Mas, o importante, é que dos sete hospitais regionais programados foram concluídos e equipados os de Belém, Marabá, Santarém e de Altamira. E os demais ficaram com suas obras em andamento e quase concluídas.
De volta ao governo, Jatene manteve a prática do seu primeiro mandato e lançou uma nova “Agenda Mínima” na terça-feira retrasada, 12/04/2011, no Hangar Centro de Convenções que, aliás, foi uma obra do seu primeiro governo e que não constava daquela Agenda Mínima. E é evidente que, como a primeira, esta nova “Agenda Mínima” estabelece ações que serão executadas neste governo, inclusive, a conclusão de todas as obras deixadas pela ex-governadora como as do Hospital da Santa Casa, e, por óbvio, a conclusão de todas as obras iniciadas em seu primeiro governo e que ficaram paralisadas no mandato da senhora Ana Julia, como os Hospitais de Bagre e de Senador José Porfírio, a delegacia de Polícia de Porto de Moz, além do Hospital do Câncer Infantil de Belém, na Avenida Magalhães Barata, cujas obras só foram retomadas em meio à campanha eleitoral.
Mas, além dessas ações que são típicas de quem age com responsabilidade na gestão pública, a "Agenda Mínima” do atual governo prevê a construção de mais dois hospitais regionais de média e alta complexidade, e, como não foi indicado o local onde serão construídos, sugerimos que um deles seja em Itaituba, até porque daqui a 2 ou 3 anos estará em obras o Complexo Hidrelétrico do Tapajós, que, aliás, vai gerar 10.682 megawatts de energia elétrica.
No que se refere à educação, festejamos a criação da Universidade Tecnológica, cujas unidades, instaladas nos municípios, irão oferecer cursos profissionalizantes à nossa juventude, qualificando a mão de obra para os grandes empreendimentos que estão sendo implantados no Estado. Do mesmo modo, que aplaudimos a implantação dos Centros de Estudos e Desenvolvimento de Pesquisas Científicas e Tecnológicas, que, por certo, darão dar utilidade aos nossos recursos naturais, de forma econômica.
No campo da segurança, é elogiável a construção de 30 novas unidades policiais Integradas; bem como a reforma de 100 delegacias de polícia e a preparação de 4 mil novos policiais.
Contudo, é na área dos transportes que a população de Belém deve estar festejando muito mais, em face da previsão de se construir uma alternativa à Avenida Almirante Barroso e a BR-316, através da criação de uma outra via ligando Belém à Marituba, em paralelo à BR-316, que é uma necessidade indiscutível e que será elogiada por todos, até porque o trânsito está ficando cada vez mais insuportável. Aliás, acho que é chegada à hora de a Assembléia Legislativa discutir e votar o projeto de lei que reestrutura a Região Metropolitana de Belém, de autoria do deputado Manoel Pioneiro, até mesmo para que o governador disponha dos instrumentos legais, necessários, ao enfrentamento dos problemas que são comuns aos municípios que a integram como o lixo e o trânsit o, que aparentemente são insolúveis pela falta de uma ação conjunta do Estado e municípios.
E quanto ao fato das ações do PAC 2 não integrarem a Agenda Mínima, a meu ver, longe de ser um distanciamento com o governo federal, como pensa o deputado Airton Faleiro, é apenas uma questão de ética e de respeito, até porque o PAC 2 são ações do governo federal e não do governo do Estado.

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