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quinta-feira, setembro 29, 2011

AÇÕES DO GOVERNO PELO INTERIOR DO ESTADO NESTA QUINTA-FEIRA

Fórum define rumos do
Ensino Tecnológico e
Profissional em Vigia
Um curso de Processamento de Pesca e outro de Gestão Ambiental. Foi o que escolheram, por meio de votação, os cerca de 200 participantes do “Fórum de integração da oferta da Rede de Escolas de Educação Profissional e Tecnológica às demandas sociais”, promovido nesta terça-feira (27), na Escola Estadual de Ensino Presidente Kennedy, em Vigia de Nazaré, na região do Salgado.
Participaram do Fórum, realizado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), professores, diretores de escolas, estudantes, representantes de associações e demais entidades de classes de cinco municípios das microrregiões do Salgado e de Castanhal: Colares, Santo Antônio do Tauá, São Caetano de Odivelas, São João da Ponta e Vigia. Por meio de debates e construção coletiva de ideias, eles ajudaram a definir alguns dos rumos da Escola Estadual de Educação Tecnológica e Profissional de Vigia, que está em construção.
Com 80% da obra concluída, a Escola Estadual de Educação Tecnológica e Profissional de Vigia terá 12 salas de aula, seis laboratórios multifuncionais, dois laboratórios específicos, além de auditório, refeitório, recreio coberto, anfiteatro, ginásio coberto, entre outros espaços pedagógicos. A expectativa é de que as atividades na unidade de ensino sejam iniciadas já no ano que vem com cursos de pequena duração. A previsão para o começo das aulas dos cursos técnicos integrados e Proeja é para o ano letivo de 2013.
Durante a abertura da programação, a professora Maria do Socorro Barata, da 11ª Unidade Regional de Educação (URE), sediada em Santa Isabel, apresentou palestra sobre a situação econômica, o trabalho e a renda nas microrregiões do Salgado e de Castanhal. Ela citou como exemplo a cidade de São João da Ponta que, segundo números do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), 36% de sua população vive de fruticultura. Ela destacou, também, que 45% dos empregos gerados na indústria pesqueira paraense é no município de Vigia.
“Nós sabemos que esses municípios têm vocação para a pesca, para floricultura e fruticultura. Hoje muitos jovens fazem um movimento pendular e precisam se deslocar até Belém para dar continuidade aos estudos e, assim, enfrentam riscos diários. Com a escola tecnológica, essa lógica começará a se inverter”, explicou a professora, acrescentando que “cada vez mais, o mercado de trabalho exige pessoas qualificadas, que, muito além de executar, saibam pensar”.
Expectativa
José Maria Lira Liberal, 54 anos, é o Presidente da Associação dos Produtores Rurais do Atougue, uma comunidade localizada a 40 quilômetros do centro de Vigia. Os mais de 200 associados vivem do cultivo do mamão, mandioca, pimentinha, cheiro-verde, entre outros, que são enviados para Belém duas vezes por semana. No Fórum, José Maria defendeu a capacitação para os pequenos agricultores. “Acho que as ações têm que ser em conjunto. É preciso unir a capacitação, com outros incentivos do governo”, defendeu.
Para o presidente da Associação dos Pescadores Artesãos de Vigia, André Vale, 52 anos, a proximidade com a inauguração da escola gera boas expectativas quanto ao futuro das atividades econômicas daquela região. “A gente está olhando para o futuro. Têm cardumes de peixes sendo dizimados com a pesca de arrastão. Acredito que essa escola vai desenvolver mais e melhor o trabalho nessa região”, disse.
Ele também acredita na educação como meio de transformação da imagem da atividade. “Tem que melhorar o conhecimento e a consciência das pessoas sobre a atividade. Hoje o problema da pesca não é material, é a falta de conscientização das ações das pessoas que estão envolvidas. Muitos consideram que a pesca é o rejeito da sociedade, porque acham que não é preciso estudo. E isso só vai melhorar quando o cidadão também melhorar”, afirmou.
Mari Chiba - Ascom/Seduc
Ideflor entrega contratos
de concessão florestal
Os primeiros contratos de concessão florestal do estado do Pará serão entregues na próxima quinta feira, 29, pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor) aos vencedores da licitação de 150,9 mil ha da gleba Mamuru-Arapiuns, na região do Baixo Amazonas. Na ocasião serão apresentados os próximos lotes de áreas a serem licitados ainda em 2011. O evento será realizado às 15h, no auditório Albano Franco, na Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), localizado, na Trav. Quintino Bocaiuva, 1588, em Belém.
O primeiro edital de licitação para concessão florestal disponibilizou três unidades de manejo. Os contratos de concessão valem por 30 anos, podendo ser prorrogados por mais cinco anos. As próximas áreas a serem licitadas totalizam mais de 500 mil há de áreas de florestas. Até o final do ano o Ideflor já terá disponibilizado quase 700 mil ha de floresta para a concessão florestal.
A empresa L.N Guerra Indústria e Comércio de Madeiras Ltda. foi vencedora na Unidade de Manejo Florestal - UMF I, que corresponde a 45.721,33 ha. Já a Rondobel Indústria e Comércio de Madeiras Ltda. ficará com a UMFII, de 19.817,71 ha e a Amazônia Florestal Ltda., na unidade III, com 85.417,91 ha.
A concessão florestal é um mecanismo criado por meio da Lei de Gestão de Florestas Públicas, ou Lei 11.284/2006, visando entre outros benefícios, o aumento da oferta de madeira legalizada, gerando arrecadação para o estado e trazendo benefícios para toda a sociedade.
Iterpa e Incra se reúnem
para discutir sobre os
aforamentos estaduais
Durante esta semana, O Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Marabá debateram sobre a necessidade de regularizar antigas áreas de castanhais, cobertas com títulos de aforamento concedidos pelo Estado do Pará e que tiveram o domínio útil adquirido pelo Ministério Extraordinário para o Desenvolvimento e a Reforma Agrária (Mirad), no fim da década de 1980, no chamado “Poligóno dos Castanhais”. A área envolve cerca de 180 mil hectares, nos municípios de Marabá, Conceição do Araguaia, Xinguara e São João do Araguaia.
A reunião foi convocada pelo presidente do Iterpa, Carlos Lamarão, em atendimento à Agenda Mínima do atual governo, que atribui, expressamente, ao órgão estadual, dentre outras medidas, a de promover e adotar todos os atos e providências legais necessários à efetivação dos resgates administrativos das terras aforadas, inclusive a lavratura e assinatura dos respectivos termos em livro próprio, bem como a receber os valores incidentes em tais operações, considerando, para tanto, que todas as rendas provenientes desses aforamentos estaduais constituem receita do Iterpa, nos termos da Lei nº 4584, de 8 de outubro de 1975.
Durante o encontro, os representantes do Incra concordaram com a orientação de solicitar o resgate das ditas terras ao Iterpa, como forma de acelerar a regularização das áreas já transferidas aos beneficiários da reforma agrária nos diversos assentamentos criados no âmbito do “póligono dos castanhais”, questionando apenas o valor a ser pago por esses resgates, que, segundo eles, deverá ser de apenas 2,5% sobre o valor da avaliação. Esse é o percentual previsto no Código Civil de 1916 para as operações dessa natureza.
Carlos Lamarão afirmou que “a atual legislação de terras estabelece que o preço cobrado por esse resgate equivale ao da compra, ou seja, calculado sobre o valor integral de cada imóvel, tomando por base a tabela de custas atualmente em vigor”, disse.Uma nova reunião será agendada para dirimir esta controvérsia, que exige, inclusive, a participação da Procuradoria Geral do Estado e de outros segmentos da Administração Estadual.
Cleverson Amaro – Iterpa
Alça Viária está recebendo
nova pavimentação
As obras de revitalização da Alça Viária, que liga a Região Metropolitana de Belém ao sudeste do Estado, estão em ritmo acelerado após as obras emergenciais realizadas no primeiro semestre, que garantiram a trafegabilidade de veículos leves e pesados, entre a capital e o sul e sudeste paraense.
Na primeira etapa das obras a Setran realizou o serviço de tapa buraco na pista da Alça Viária, que estava em condições precárias nos seus 68 quilômetros, prejudicando o tráfego de veículos e causando acidentes. Um consórcio de empresas contratadas pela Secretaria de Estado de Transportes (Setran) está fazendo o recapeamento da rodovia a partir da BR-316, retirando o antigo asfalto, refazendo a base e aplicando novo pavimento em CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente), com 10 centímetros de espessura, que deve garantir a durabilidade da rodovia por mais 10 anos.
O secretário de Estado de Transportes, Francisco Melo (Chicão) vistoriou as obras de revitalização da Alça Viária no trecho onde máquinas e homens estão concentrando os trabalhos, para aproveitar a estiagem na região e adiantar o serviço antes do período chuvoso.   
O governo refez o planejamento de recuperação da Alça Viária, que previa apenas serviços de tapa buraco, e está aproveitando o recurso, no valor de R$ 32 milhões, para fazer obras com maior durabilidade, e assim garantir a trafegabilidade com segurança para os usuários da rodovia.

Dinan Laredo - Setran
Pará é primeiro Estado a
entregar contratos de
concessão de floresta pública
O Pará é o primeiro Estado a entregar os contratos de concessão de floresta pública em área estadual. As três empresas vencedoras da licitação atuarão em 150,9 mil hectares de floresta nas glebas Mamuru-Arapiuns, na região do Baixo Amazonas, no oeste paraense. Os contratos foram entregues aos vencedores da licitação na tarde desta quinta-feira (29), pela direção do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor), no auditório da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa). A solenidade contou com a presença de secretários de Estado e representantes do setor florestal.
O diretor geral do Ideflor, José Alberto Colares, anunciou que será publicado ainda este ano o edital de contratação de mais 108 mil hectares na mesma área (Mamuru-Arapiuns) e de 435 mil hectares na Floresta Estadual (Flota) Paru, entre os municípios de Almeirim e Monte Alegre, também no oeste. “Temos no Ideflor uma meta de atender pelas concessões pelo menos 1 milhão de hectares. Nós temos, hoje, 7 milhões e 900 mil hectares de áreas públicas estaduais de floresta. Este ano, a nossa a meta é fazer a concessão em 694 mil hectares”, explicou Colares. Segundo ele, o novo edital deverá ser publicado no final deste ano, para que no início de 2012 os contratos sejam assinados.
O primeiro edital de licitação para concessão florestal disponibilizou três unidades de manejo. Os contratos valem por 30 anos, podendo ser prorrogados por mais cinco. O diretor do Ideflor explicou que as concessões atendem a dois tipos de concorrência: preço e técnica. “Com relação ao preço, nós estabelecemos um estudo de preço de mercado, um preço mínimo. As empresas vencedoras chegaram a apresentar propostas de mais de 60% relacionados ao preço mínimo”, informou.
Sustentabilidade - Já em relação à técnica, a base da concorrência se dá em manejo de menor impacto, maior diversidade de espécie florestal, maior numero de empregos a serem criados e maior verticalização do processamento da madeira no município. José Alberto Colares ressaltou que as atividades de exploração serão feitas de forma sustentável. Além disso, as empresas vencedoras terão de obedecer a regras. “Uma regra fundamental é que as empresas devem internalizar benefícios às populações locais”, enfatizou.
Do total de royalites arrecadado da concessão, 30% vão para o  município, 40% para financiamento de projetos em beneficio da população, e 30% para o Estado estruturar toda a cadeia de proteção. “A concessão é boa para o município, para a sociedade local e para o Estado, pois através dela o Estado não transfere seu patrimônio fundiário e não privatiza, apenas concede, mediante diversas condições, para uma empresa explorar, e depois de 30 anos a empresa terá de entregar a floresta novamente restituída. A floresta continuará em pé, e o fundamental é que continuará pública”, finalizou Colares.
A empresa L.N. Guerra Indústria e Comércio de Madeiras Ltda. foi a vencedora na Unidade de Manejo Florestal (UMF I), que corresponde a 45.721,33 ha. A Rondobel Indústria e Comércio de Madeiras Ltda. ficará com a UMFII, de 19.817,71 ha, e a Amazônia Florestal Ltda., na unidade III, com 85.417,91 ha.
Bruna Campos – Secom
Emater inaugura o
Escritório Regional
do Tapajós
Está programada para o dia 1º de outubro a inauguração do Escritório Regional do Tapajós, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará, no município de Itaituba. Graças a um esforço da atual gestão foi possível dar à unidade, que existe desde 1972 mas não dispunha de uma sede própria, uma instalação adequada. Para tanto, o Estado investiu R$ 30 mil. Desde junho, uma equipe técnica composta por três funcionários vem trabalhando para levantar as demandas locais e o trabalho já desenvolvido pela Emater.
A área do escritório compreende oito municípios, entre os quais Aveiro, Jacareacanga, Novo Progresso, Castelo dos Sonhos, Placas, Rurópolis, Trairão e Itaituba, onde será implantada a sede. Antes da instalação em definitivo do Escritório Regional do Tapajós, o trabalho administrativo era feito pela Regional de Santarém, que ainda atendia aos agricultores de Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Óbidos, Oriximiná, Santarém e Terra Santa, além da Vila de Mojuí dos Campos, totalizando 17 municípios.
O objetivo com a implantação da nova sede é melhorar cada vez mais o atendimento aos agricultores familiares daquela região. Em um levantamento feito pelo Governo Federal, através do Colegiado de Desenvolvimento Territorial (Codeter) da BR-163, por meio de audiências públicas, foi identificado o potencial produtivo da região. Diante disso, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) abriu chamadas públicas para trabalhar a bacia leiteira na região. Oito delas foram vencidas pela Emater, sendo seis voltadas para beneficiamento do leite.
Atualmente, 1040 famílias dos municípios que estão ao longo da rodovia são atendidas e já está programada a construção de uma agroindústria familiar de beneficiamento do leite no município de Novo Progresso.  As outras duas chamadas públicas, também do MDA, atendem 600 famílias de agricultores, sendo 250 no município de Castelo dos Sonhos e 350 em Novo Progresso.
BELO MONTE: Comissão
da Alepa vai a Altamira
 Belém (29.09) - Os deputados da Comissão Especial de Acompanhamento das Obras da Usina de Belo Monte, na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), viajam a Altamira, nesta sexta-feira (30), para dar continuidade às conversações com o presidente Carlos Nascimento, do Consórcio Norte Energia.
 Em pauta, a discussão dos condicionantes sócioambientais para a construção da hidrelétrica e sobre as perdas sofridas pelo Estado, em perdas superiores a R$ 200 milhões, em compras de equipamentos e serviços fora do Estado.
 Os parlamentares vão ainda conhecer as obras por lá iniciadas e suspensas após a decisão da Justiça Federal, nesta terça-feira (27), que determinou a imediata paralisação das obras da usina de Belo Monte no rio Xingu, por considerar que 1.000 famílias que dependem da pesca serão prejudicadas. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (28).
 Na liminar, o juiz federal Carlos Eduardo Castro Martins, da 9ª Vara Ambiental, proíbe "qualquer obra que venha a interferir no curso natural" do rio. A implantação do canteiro de obras e de alojamentos, porém, não está suspensa.
 Estão confirmados na comitiva os deputados Martinho Carmona (PMDB), presidente da comissão; Ozório Juvenil (PMDB); José Megale (PSDB); Airton Faleiro (PT); e Raimundo Santos (PR); e mais os secretários estaduais José Tostes e Shydney Rosa.

Assessoria de Imprensa e Divulgação / Alepa
Assessoria de Imprensa da Comissão de Energia:
Carlos Boução, jornalista, carlosboucao85@gmail.com, (91) 8428-0264

IRAN DE SOUZA
Assessoria de Imprensa e Divulgação
Assembleia Legislativa do Estado do Pará
ARTIGO: Um passeio pela
Transamazônica
- Nicias Ribeiro
- Engenheiro eletrônico
- nicias@uol.com.br
Na semana passada, exatamente na quinta e sexta-feira, estive em Altamira participando das reuniões do Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (leia-se Belo Monte), ocasião em que foram aprovadas as primeiras liberações de recursos, tanto para as ações de mitigação dos impactos econômicos e sociais que serão provocados pelas obras de Belo Monte, bem como para as ações de desenvolvimento regional, como é o caso dos cursos de gestão pública, que serão ofertados pelo TCM em conjunto com a UFPA, e o curso de medicina, a ser instalado no campus avançado da UFPA de Altamira.
Encerradas as reuniões, a idéia era voltar no sábado para Belém. Todavia, fui literalmente sequestrado por um grupo de amigos para acompanhá-los pela Transamazônica até Rurópolis, onde, à noite, aconteceria a “festa das flores” - o maior e o mais tradicional evento social daquela cidade e que envolve toda a comunidade. E assim, após o almoço, saímos de Altamira rumo a Brasil Novo (45 Km), trecho que em grande parte já está pavimentado, muito embora todas as pontes ainda sejam de madeira. De Brasil Novo seguimos para Medicilândia (45Km), em cujo trecho não há nenhum pedaço de asfalto e todas as pontes continuam de madeira, apesar de haver trabalho de terraplenagem.
De Medicilândia fomos para Uruará (90 Km), de onde seguimos para Placas (60 Km) e daí a Rurópolis (90 Km). Lamentavelmente nesse trecho, de 240 Km, a estrada é toda de chão, não há máquinas e nenhum serviço de terraplenagem, o que é preocupante, principalmente para aqueles que sonham com o asfalto há 40 anos.
À noite, já em Rurópolis, participei da festa, ocasião em que foi escolhida a “rainha das flores” do ano, num concurso que envolveu 16 belíssimas candidatas. E no domingo, após o café da manhã, segui para Santarém pelo eixo-Norte da BR-163, em cujo trecho, de 227 Km, há uma enorme movimentação de máquinas, num intenso trabalho de terraplenagem e de pavimentação, sendo que do total faltam pavimentar 60 Km, dos quais, segundo dizem, a metade estará pronta até o final do ano.
Em Santarém, conforme o programado, deveria embarcar para Belém às 15h20. Mas eis que havia três aeronaves em solo para serem despachadas, sendo uma para Manaus e duas para Belém. E, por óbvio, houve uma grande concentração de passageiros que ali estavam para processarem os seus respectivos embarques. No entanto, a estação de passageiros do aeroporto de Santarém é pequena demais para suportar a operação simultânea de três aeronaves e o resultado disso, obviamente, foi o desconforto e a irritação de centenas de passageiros, que desejavam, apenas, serem bem atendidos, até porque pagam uma alta taxa de embarque. Aliás, sobre o assunto, penso que seria interessante os ilustres representantes do Pará, no Congresso Nacional, exigirem da Infraero a imediata ampliação e modernização d a referida estação de passageiros ou estabelecer horários diferentes para a operação de aeronaves naquele aeroporto, até mesmo para evitar tumulto na hora do embarque.
Mas, após todo aquele sufoco, consegui embarcar. E já dentro do avião, lembrei do passeio pela Transamazônica e BR-163. E imaginei como o saudoso ministro Sérgio Mota, das Comunicações, reagiria ao saber que ao longo da Transamazônica e da BR-163 nenhuma das concessionárias de telefonia móvel celular funciona, a não ser, é claro, nos centros urbanos das cidades ali estabelecidas, e, mesmo assim, com um serviço de péssima qualidade?
É claro que, considerando a autonomia das agências reguladoras, o mínimo que ele faria, era pedir a imediata intervenção na Anatel, punindo, inclusive, toda a sua diretoria, por não fazer cumprir o programa de expansão do sistema de telefonia móvel celular, que prevê a instalação e funcionamento desses equipamentos em todos os municípios brasileiros e não só nas cidades – sedes dos municípios. Aliás, este é outro assunto que deveria ocupar o tempo dos ilustres senadores da República e dos não menos ilustres deputados federais e estaduais, até porque a má qualidade dos serviços de telefonia móvel celular é um fato real e vergonhoso, principalmente no interior do Estado.
Seas capacita
entrevistadores do
Cadastro Único em Marabá
A Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome ( MDS), iniciou nesta terça-feira (27) as ações de Capacitação dos Entrevistadores Municipais do Cadastro Único no Polo Marabá. O curso acontecerá até 30 de setembro na Faculdade Metropolitana de Marabá, com carga horária de 32 horas.
De acordo com a titular da Seas, Maria Santos (Tetê), está prevista a formação de 60 novos entrevistadores, distribuídos em duas turmas. "Os entrevistadores do cadastro único são fundamentais para que as famílias com baixa renda sejam identificadas e inseridas nos programas de transferência de renda. Por isso é essencial que recebam a capacitação os entrevistadores que atuam no interior do Estado, onde há um número maior de famílias que recebem os benefícios dos programas de transferência de renda", destacou a secretária.
A capacitação atenderá demandas dos municípios da região de Carajás, Lago de Tucuruí e Araguaia, e é destinada aos profissionais que não foram capacitados anteriormente nos novos formulários do CadÚnico, instrumento que identifica e caracteriza as famílias com renda mensal até três salários mínimos, possibilitando ao poder público formular e implementar políticas específicas que contribuam para a redução da vulnerabilidade social.
Segundo a diretora de Renda e Cidadania da Seas, Suely Barros, "além de inserir as famílias nos programas de transferência de renda, essa capacitação contribui para que seja feito um estudo das famílias em situação de vulnerabilidade social no Pará".
A Capacitação dos entrevistadores do CadÚnico de 2011 será realizada nos seguintes polos e períodos:
Polo Marabá, de 27 a 30 de setembro
Polo Santarém, de 8 a 11 de novembro
Polo Belém, de 13 a 16 de dezembro
Inara Soares – Seas
Cohab entrega 12
residências em Castanhal
Doze unidades habitacionais foram entregues nesta terça-feira (27) pela Companhia de Habitação do Pará (Cohab), no bairro Jaderlândia, município de Castanhal, no nordeste paraense. Um termo de recebimento das chaves foi assinado por cada um dos novos moradores. Para a dona de casa Fátima Barbosa, 57 anos, receber o imóvel foi motivo de muita alegria. “Essa casa era o sonho da minha vida”, declarou.
Maria Lina da Silva Lima também se emocionou ao segurar a chave da casa nova. “Finalmente esse dia chegou”, disse ela, beneficiada pelo programa habitacional do Estado, assim como Regiane Silveira. “Estou muito feliz! Minha casa estava quase caindo e eu não tenho como construir uma casa dessa”, contou.
As 12 unidades integram um total de 450 habitações que a Cohab construiu no bairro. “Faltam apenas oito casas para entregarmos. Além disso, já iniciamos as 435 melhorias previstas no projeto. Essas melhorias são pequenas reformas que algumas residências precisam. São banheiros, cozinha e banheiro, e em alguns casos banheiro, cozinha e um quarto”, informou o engenheiro Alessandro Botelho, da companhia.
Segundo Alessandro Botelho, as obras executadas do projeto já totalizam quase 68%, faltando os serviços de infraestrutura, como asfaltamento de vias e construção da rede de esgoto.
Abaixo, a relação dos beneficiados e os endereços das unidades habitacionais entregues:
Maria da Cunha Lima - Trav. Adelino Leonardo, 73, Quadra 51, lote 26
Maria Lina da Silva Lima - Rua Laureano Francisco Alves de Melo, 462, Quadra 61, lote 3
Eliane Ferreira da Silva - Rua Francisco Pereira Lago, 557, Quadra 92, lote 16
Regiane de Nazaré Almeida Silveira - Trav. Ricardo Lameira, 122, Quadra 99, lote 13
Luzia de Oliveira - Rua Francisco Pereira Lago, 90, Quadra 100, lote 17
Albeniza Ramos dos S. França - Trav. Pantaleão do Bonfim, 74, Quadra 102, lote 11
Maria da Páscoa Ribeiro Coutinho - Rua Laureano Francisco Alves de Melo, 793, Quadra 122, lote 5
Temístocles Alves dos Reis - Rua Laureano Francisco Alves de Melo, 1098, Quadra 141
Reinaldo de Almeida - Trav. Chico Corrêa, 100, Quadra 154
Antônia da Conceição Mateus - Rua Adailson Rodrigues, 920, Quadra 146, lote 21
Lucenir Sena da Conceição - Rua Francisco Pereira da Silva, 836, Quadra 144, lote 1
Fátima Ferreira Barbosa - Trav. da Calúcia, 33, Quadra 144, lote 34
Rosa Borges – Cohab
Sine de Marabá oferece
vagas para 30 profissões diferentes
A nova sede do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Marabá, no sudeste do Estado, inaugurada em junho deste ano, já disponibiliza vagas para mais de 30 profissões diferentes. Como outros Sines, coordenados pela Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Renda (Seter), o de Marabá também desenvolve ações como intermediação de mão de obra, preenchimento de cadastro para desempregados ou trabalhadores que queiram trocar de emprego, captação de vagas para deficientes e orientações sobre qualificação. O Sine de Marabá intermedia, por mês, em média, vagas para cerca de 300 pessoas de ambos os sexos.
Por meio de uma parceria, com a 7ª Vara Penal, e com o objetivo de ampliar as políticas públicas de inclusão social, desenvolvidas pela Seter, o Sine da cidade realiza também a intermediação de mão de obra dos egressos do Sistema Penal do Estado, que já cumpriram as suas penas e estão aptos à ressocialização. Essa ação é uma parceria com a Vale, Serviço Nacional da Indústria (Senai) e Universidade do Estado do Pará (Uepa).
O secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Renda, Júnior Hage, participou da inauguração da nova sede do Sine de Marabá. Ele falou que “cada vez que um município paraense amplia ou ganha um Sine aumenta a possibilidade de o Governo do Estado, por meio da Seter, dar apoio a um maior número de pessoas desempregadas ou para as que estão empregadas, mas que querem trocar de atividades ou ter chances de qualificação. É mais uma ação do Estado em favor da população”.
A empresa Vale, que tem parceria com o Sine de Marabá, contrata trabalhadores cadastrados pelo sistema e que tenham o perfil para as vagas ofertadas pela empresa, além de oferecer qualificação profissional por meio de diversos cursos. A parceria com a Vale também atende 30 associações de bairros com apoio técnico e orientações a diversas atividades como, por exemplo, o artesanato. Gerentes dos polos do Sistema Nacional de Emprego de Breu Branco, Jacundá, Itupiranga, Goianésia do Pará, Tucuruí, Canaã dos Carajás, Parauapebas e Rondon do Pará, dentre outros municípios, estiveram em Marabá, no sudeste do Estado, durante o Governo Itinerante do Estado, que encerrou no dia 1º de setembro, participando das atividades do Sine.
O Sine de Marabá oferece vagas para as seguintes profissões: digitador, divulgadora externa, doméstica, eletricista de automóveis, eletricista de máquinas, entregador de gás e de água, gerente, garçom/garçonete, laboratorista, lavador de carro, manicure, marceneiro, montador de móveis, montador de placas de adesivação, mecânico, mecânico de bicicleta, mecânico de motos, mecânico de caminhão, operadora de caixa, panfletista, padeiro, pedreiro, recepcionista, serviços gerais, secretária, técnico em eletrônica, técnico em refrigeração, vendedor externo, vendedor de peças de autos, vendedores em geral. Para obter outras informações sobre as vagas e como se candidatar é preciso entrar em contato com o Sine de Marabá, pelos telefones: (94) 3322-2731 ou 3322-5673 ou no endereço Folha 32, Quadra 18, Lote 7, Nova Marabá.
Rusele Mendes - Ascom Seter
Sagri monta plano para
resgatar crédito de
agricultores familiares
Um grupo de trabalho do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável está buscando alternativas de resgate do crédito de agricultores familiares do Pará, junto ao Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar (Pronaf). Hoje, 77 municípios estão inadimplentes e impedidos de contratar novos financiamentos para desenvolver a sua produção.
Em reunião na Secretaria Estadual de Agricultura (Sagri), os técnicos que compõem o grupo de trabalho começaram a formatar um plano para mobilizar e conscientizar os agricultores a saldarem a dívida junto aos agentes financeiros. Para isso, os Bancos da Amazônia e do Brasil, que operam o Pronaf, precisam informar a lista com o nome dos inadimplentes, municípios, as prestadoras de assistência técnica e as atividades financiadas. Os bancos não enviaram representantes para a reunião.
Segundo o coordenador do grupo, Paulo Augusto Lobato, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), uma das principais causas da inadimplência no campo é a seca, como ocorre na região Nordeste do estado. “Existe também o desvio de finalidade da aplicação dos recursos e isso precisa ser bem fiscalizado. Tem municípios onde até taxista recebe recursos do Pronaf”, informou.
O Pronaf B é um micro crédito de até R$ 3 mil destinado ao custeio da produção familiar, com juro de 0,5% ao ano. Quem paga no vencimento, ainda recebe bônus do governo federal. Os contratos de mil reais, financiados até dezembro de 2004, terão remissão da dívida e os de R$ 1,5 mil, bônus de 75%. Os agricultores só precisam ir até as agencias bancarias, nas suas localidades, para assinar o termo de adesão e recuperar o acesso a novo crédito.
Leni Sampaio – Sagri

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