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quinta-feira, outubro 27, 2011

Crianças da classe hospitalar
do Ophir Loyola participam
do IX Jogos Internos
Crianças e adolescentes internadas e em tratamento no Hospital Ophir Loyola (HOL) participam, até o dia 27, do IX Jogos Internos da Classe Hospitalar do Programa Prosseguir, desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Com o tema “Saúde, Educação e Esporte na Magia do Circo”, a cerimônia de abertura dos jogos, realizada na última terça, 25, contou com todos o cerimonial de praxe: execução do Hino Nacional, juramento aluna Jaqueline Ferreira, 12 anos, e acendimento da tocha olímpica, conduzida pelo aluno Caique Meireles.
Segundo a coordenadora do programa Prosseguir, Angela Barbosa, atividades diferentes da rotina hospitalar ajudam a reduzir o estresse do ambiente em que elas se encontram. “Essa dinâmica como os jogos auxilia no tratamento e recuperação das crianças, além de fazer com que elas participem de todos os eventos do calendário escolar mesmo estando em tratamento”, afirmou.
Este ano, os jogos da classe hospitalar reúnem em torno de 50 crianças e adolescentes em tratamento no HOL para disputar jogos como dama, xadrez, boliche, quebra-cabeça, botão, jogo da memória, varetas, futebol, basquetebol e vídeo-game, que estão na programação realizada nas alas de quimioterapia e pediatria.
Implantado em 2003, o Programa Prosseguir tem o objetivo de assegurar às crianças e adolescentes em tratamento clínico e cirúrgico no HOL o direito à educação pela continuidade do processo ensino-aprendizagem e reintegração ao grupo escolar. Ele proporciona condições para o resgate da autoestima das crianças e adolescentes, minimiza suas perdas sociais, psicológicas e cognitivas, integrando paciente, família e escola.
Lívia Soares - Ascom/HOL
Palácio Antonio Lemos exibe
o símbolo da luta contra
o câncer de mama




O município de Belém aderiu à campanha mundial do Outubro Rosa, movimento popular que busca sensibilizar sobre a importância dos exames de prevenção ao câncer de mama. Diversas ações estão sendo realizadas na cidade, como palestras, blitz nos faróis, distribuição de material informativo, decoração em repartições públicas e privadas com os laços e cartazes cor-de-rosa, símbolo da campanha.
 Na manhã de quarta-feira, 25, servidores do palácio Antônio Lemos, sede da prefeitura de Belém, receberam laços cor-de-rosa. A Secretaria Municipal de Administração-Semad,  também aderiu ao movimento, inserindo nos contracheques dos servidores municipais uma mensagem de sensibilização sobre a necessidade do exame preventivo contra o câncer de mama.
 A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) também vem organizando diversas atividades nas Unidades Municipais de Saúde - UMS e Casa da Mulher, de conscientização para prevenção e rastreamento do câncer de mama, intensificando as ações de 23 a 30 de Outubro, com palestras, exame clinico das mamas e distribuição de material informativo.
 Entre as ações está a ampliação do acesso ao exame de mamografia, que agora poderá ser solicitado por médicos da Saúde da Família e não apenas por especialistas dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).
 No último domingo, 23, a Coordenadoria da Mulher de Belém - Combel, esteve na praça Batista Campos, junto com o comitê de Medicina da UFPA e Uepa, distribuindo material informativo,alertando as pessoas para a necessidade de uma avaliação médica e orientando sobre onde buscar atendimento.
 As ações do Outubro Rosa em Belém são coordenadas pela Combel, Sesma, Fundação João Paulo II – Funpapa, Fundação Cultural de Belém – Fumbel,Secretaria de Educação – Semec, de Esporte e Lazer – Sejel, e de Administração – Semad, e Universidade Federal do Pará – UFPA.
 Origem da Campanha Outubro  Rosa
 O Outubro Rosa foi criado nos Estados Unidos, em 1997. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. Com o passar dos anos, vários países aderiram à causa. No Brasil, o movimento chegou em 2002.
 O movimento Outubro Rosa cresce a cada ano, e as iniciativas de luta contra o câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce já estão em andamento em diversas cidades pelo mundo.
 De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o segundo tipo mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobrevida média, após cinco anos, é de 61%. A incidência é maior em mulheres acima de 35 anos e as estatísticas apontam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento
Conforme o Inca, em 2008, 11.860 pessoas morreram de câncer de mama no Brasil, sendo 11.735 mulheres e 125 homens. E a estimativa de 2011 era de 49.240 novos casos da doença no país.
 A Campanha Outubro Rosa. Câncer de Mama “Entre de peito nessa luta”. não é só destinada às mulheres, mas também as pessoas que com elas convivem, visando conscientizar sobre a importância da detecção precoce da doença. Se diagnosticado é tratado oportunamente, as perspectivas de cura são maiores. “É preciso cuidar da sua saúde, prestar atenção ao seu corpo e, principalmente, ter acompanhamento médico”, diz Kendra Botelho, coordenadora do Combel.

Texto: Liandro Brito
Fotos: Divulgação Combel
Orientação garante a qualidade
do açaí desde a coleta do fruto
Além de orientar os produtores no plantio e manejo do açaí, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) irá intensificar as medidas de orientação pó-colheita do fruto na região das ilhas de Belém, Marajó e nos municípios do Baixo Tocantins, onde é produzido 80% do açaí consumido no Estado. A ação faz parte das medidas que serão adotadas em no máximo 90 dias pelo Governo paraense, por meio do Programa Estadual de Qualidade do Açaí, que visa garantir o fruto saudável para os consumidores, sem o risco de contaminação pelo inseto conhecido como “barbeiro”, causador do Mal de Chagas.
O diretor técnico da Emater, Humberto Reale, explica que a empresa já acompanha a produção do açaí naquelas localidades, prestando assistência técnica e de manejo para mais de 20 mil produtores. “A partir de agora, com a possível contaminação do fruto nos locais de processamento (batedores) e venda da capital, nós vamos criar uma cadeia de prevenção que começa desde o plantio, passando pela colheita e transporte do açaí até chegar ao produto final, que é o preparo nos pontos de venda na região metropolitana”, contou.
De acordo com Reale, o trabalho consistirá na orientação dos produtores, em parceira com outros órgãos estaduais e com as prefeituras dos municípios. Cuidados como a higienização, o acondicionamento e o transporte adequado do fruto e outras práticas agrícolas e de logística devem ser reforçados nessa atenção aos extrativistas. O diretor ressalta que cabe à Emater e aos órgãos do Estado garantir orientação aos produtores e colaborar com os municípios para a fiscalização dos pontos de venda, quando devem ser observadas as condições de preparo do fruto.
Programa -  Humberto destaca que o Governo do Estado se adiantou e criou o Programa Estadual de Qualidade do Açaí, que irá efetivar políticas públicas para garantir a qualidade do fruto. O decreto nº 250 foi publicado no dia 14 de outubro no Diário Oficial e destaca a implantação de um grupo de trabalho, sob a coordenação da Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), com a participação de diversos órgãos, como a Adepará, Emater, Sespa, Universidade Federal do Pará, Embrapa, Sebrae, além de federações de municípios. O plano deve ser efetivado em no máximo 90 dias depois da data da publicação, mas as ações de garantia da qualidade já iniciaram pela Emater.
Endemia – O programa de controle de qualidade do açaí é implementado durante o aparecimento de diversos casos de Mal de Chagas na Grande Belém. De acordo com dados da Sespa, já foram registrados 85 pacientes contaminados e 10 mortos por causa da doença transmitida pelo “barbeiro”. Em 2009, o Mal de Chagas teve seu auge no Pará, sendo classificado como epidemia: foram 240 casos.
Paralelo às medidas de garantia de qualidade do açaí - uma das formas pelas quais se acredita estar acontecendo a transmissão do Mal de Chagas na capital -, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde, vem criando mecanismos para evitar que o número de casos da doença aumente, como por exemplo a capacitação de profissionais de saúde para a orientação da população, de como se prevenir a contaminação – ingerindo açaí contaminado pelo “barbeiro”, ou sendo contagiado diretamente pelo vetor (inseto). Este ano já foram duas rodadas de treinamento dos profissionais que lidam com os pacientes nos ambulatórios do Hospital Barros Barreto.
Thiago Melo – Secom
Dirigentes de secretarias
municipais participam de
seminário sobre previdência
 O novo arranjo previdenciário que se deu a partir da aprovação da emenda 20 à Constituição Federal foi o assunto da palestra ministrada, na manhã desta quarta-feira (26), no I Seminário do Regime Próprio de Previdência Social do Ipamb, proferida pelo auditor fiscal da Receita Federal, Miguel Antônio Fernandes Chaves. O evento, promovido pelo Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém (Ipamb), Hotel Beira Rio, dias 26 e 27, se destina aos dirigentes de órgãos e aos chefes de Departamentos de Recursos Humanos da Prefeitura de Belém.
 A abertura do evento foi feita pelo presidente do Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém (Ipamb), Luiz Octavio Cunha, que frisou a importância do entendimento de temas como organização do sistema previdenciário brasileiro; normas constitucionais relacionadas à previdência do servidor; legislação aplicável ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS); Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP); auditoria do MPS; instituição de RPPS; unidade gestora do RPPS; e avaliação atuarial.
 Equilíbrio - O Ipamb, lembrou Luiz Cunha, se mantém com as contas da previdência equilibradas, com superávit, resultado de uma gestão responsável e transparente das contribuições dos servidores municipais. Em outras palavras: as aposentadorias e pensões dos servidores públicos municipais de Belém estão hoje garantias para muitos anos.
 Os temas citados por Luiz Cunha foram explicados pelo auditor fiscal Miguel Chaves, da Secretaria de Políticas de Previdência Social, que lembrou que há três modalidades de previdência: o regime geral, que abriga cerca de 40 milhões de trabalhadores da iniciativa privada de modo geral; o regime próprio, instituído pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios a partir de leis que garantem os benefícios básicos, que são aposentadoria e pensão; e o regime privado.
 Segundo ele, todos os Estados brasileiros e capitais têm previdência própria e mais 1.874 municípios – geralmente são cidades de maior porte. Os demais são vinculados ao regime geral. Segundo ele, para o servidor a previdência própria, como a de Belém, administrada pelo Ipamb, é melhor que o regime geral, pois as regras são mais favoráveis ao contribuinte.
 Para se ter ideia do tamanho do RPPS, disse Chaves, há mais de 9 milhões de servidores vinculados no Brasil. E entre ativos e aposentados, cerca de 10 milhões de pessoas. Em 2009, as receitas como um todo foram em torno de R$ 46,4 bilhões e as despesas, R$ 67,2 bilhões. “Ou seja, a grande maioria dos RPPSs brasileiros é deficitária”, afirmou. Segundo ele, é preciso analisar as normas constitucionais relacionadas à previdência do servidor para tentar entender o porquê desse déficit, que têm que ser custeado com os recursos do tesouro.
 Os RPPSs, frisou Chaves, têm que se manter com recursos próprios. Assim, ao instituir o regime, é preciso assegurar condições, treinar profissionais, enfim, dar todas as condições para que seja bem administrado.
 A partir das 14h, a consultora Rosália Magadar proferiu palestra sobre “Benefícios Previdenciários no RPPS”. Amanhã (27), Rosália Magadar abre o dia de trabalhos com a palestra “Temas Polêmicos para a concessão dos Benefícios Previdenciários”. Às 14h, o auditor fiscal Miguel Antônio Fernandes Chaves volta para falar sobre escrituração contábil; custeio; aplicações financeira; demonstrativos obrigatórios; utilização dos recursos previdenciários; compensação previdenciária; e recomendações para melhoria da gestão do RPPS. O evento se encerra às 18h.

Texto: Lilian Leitão
Sesma e MP reúnem para
discutir a qualidade do açaí
 A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) solicitou reunião com o Ministério Público Estadual e órgãos estaduais para debater a qualidade do açaí em Belém. O encontro aconteceu, na manhã desta quarta-feira (26), e foi motivado pelos casos da doença de chagas que estão sendo registrados na cidade.
 Os Departamentos de Vigilância Sanitária – Devisa municipal e Estadual, Secretaria Municipal de Economia - Secon, Promotoria do Direito do Consumidor, com o promotor Marco Aurélio, Secretaria de Agricultura do Estado - Sagre e a Empresa de Assistência Técnica e Expansão do Pará (Emater) participaram do encontro.
 A titular da Sesma, Sylvia Santos, esclarece que solicitou o encontro com os demais órgãos competentes para que todos possam afinar ações em prol da qualidade do açaí vendido ao consumidor da capital e para esclarecer à população os recentes casos da doença.
  “Solicitamos esta reunião para que possamos unir os trabalhos que já estamos realizando há tempos, assim verificando de que forma podemos investir em melhorias na cadeia produtiva do nosso mais tradicional alimento. Temos de esclarecer que é rotineiro o trabalho de investigação sanitária nos pontos de venda do açaí, não apenas motivados por suspeitas de contaminação por Chagas”, afirmou.
 Um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC divulgado pelo Ministério da Saúde em 2007 recomenda que os batedores lavem os produtos por até três vezes incluindo branqueamento. Mas do total estimado de quatro mil batedores existentes em Belém, apenas 250 assinaram este termo. “Vamos nos reunir mais vezes para elaborar um novo TAC e ser aplicado em Belém”, enfatizou a secretária de saúde. Cada órgão participante da reunião realiza ações de prevenção à doença de Chagas. Em um próximo encontro, os trabalhos serão integrados.
   A coordenadora da Divisão de Chagas da Sespa, Elenild Góes, aproveitou a oportunidade para explicar que Belém não passa por uma epidemia como está sendo noticiado na imprensa. “O que existe em Belém é uma endemia, o que é qualquer doença que ocorre apenas em um determinado local ou região, não atingindo nem se espalhando para outras comunidades. Em 2009 houve mais de 230 casos da doença de Chagas, este ano temos apenas 89 registrado em Belém”, disse.
 Para ela, a imprensa local também não tem divulgado corretamente as ações de prevenção contra a contaminação do alimento. “Infelizmente ainda divulgam que o congelamento do açaí mata o Trypanosoma cruzi, o agente contaminante que está nas fezes do barbeiro e causa a doença. Mas isso não é verdade. Estudos foram apresentados e comprovam que depois do descongelamento, o agente ainda está presente e ativo no alimento”, afirma.
 A contaminação pela doença também pode ocorrer diretamente pela ação do inseto, que suga o sangue da pessoa e em seguida defeca próximo ao local da picada, por meio do sangue, como em uma transfusão, mas atualmente este tipo de caso está completamente controlado em Belém. Outras formas de contágio podem ocorrer de mãe para filho, o que é de difícil detecção clínica ou por ingestão de alimentos contaminados. 
   A Secretária de Saúde de Belém declarou ainda, que a partir desta reunião, a Sesma vai trabalhar intensamente na prevenção. “Mesmo não havendo ainda nenhuma prova comprobatória de como os casos mais recentes se contaminaram com a doença, nossos Departamentos de Vigilância Sanitária e Epidemiológica vão continuar trabalhando em suas atividades preventivas e de investigação de casos.”, concluiu Sylvia Santos.

Texto: Liandro Brito
Mobilização nacional para
a prevenção da Aids na escola
Ministério da Saúde e da Educação, realizam na próxima quinta-feira (27), no Hilton Hotel em Belém, um grande seminário com professores da rede pública de ensino. A ação integra uma mobilização nacional que acontece anualmente em todas as capitais do Brasil, para a prevenção da Aids e detecção precoce da infecção pelo HIV entre adolescentes e jovens estudantes do Ensino Médio.
Os dados do último boletim epidemiológico, apresentam que embora o conhecimento sobre os cuidados em relação a Aids e outras DST's elevou-se entre os jovens, há tendência de crescimento do HIV nesta população. O total de casos de Aids em jovens de 13 a 19 anos, de 1980 até junho de 2010, corresponde a 12.693.
A iniciativa realiza-se no contexto do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas – SPE, que tem como objetivo central reduzir a vulnerabilidade de adolescentes e jovens às doenças sexualmente transmissíveis, à Aids e à gravidez não planejada, por meio do desenvolvimento articulado de ações no âmbito das escolas e das unidades básicas de saúde.
A atividade será integrada com o Projeto “Juventude e Prevenção”, promovido pela Sodireitos e pela Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/ Aids - Jovens/ Pará, que vem realizando atividades formativas com profissionais da saúde e da educação, visando integrar saberes para o fortalecimento do SPE.
Segundo Hugo Soares, articulador da Rede de Jovens no Pará, “esta mobilização, contribui para que a escola possa promover cada vez mais a participação ativa dos estudantes e da comunidade escolar”. Ressalta também a participação dos(as) alunos(as) neste processo: “essas atividades devem cada vez mais apresentar um dinamismo que estimule e envolva cada vez mais a população juvenil no combate a aids”.
A culminância desta mobilização será 1º de dezembro onde estes(as) educadores(as) irão desenvolver nas escolas, junto com os(as) adolescentes e jovens, atividades para o Dia Mundial de Luta contra a Aids.
Ascom Seduc
Classe Hospitalar da Santa
Casa participa dos Jogos Internos
A Classe Hospitalar da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará promoveu na tarde desta quarta-feira (26) a abertura dos III Jogos Internos, com desfile dos atletas carregando a tocha olímpica e das bandeiras do Brasil e do Pará. Segundo Anna de Lourdes Marinho, coordenadora do Programa Classe Hospitalar na Santa Casa, vinculado à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), os Jogos visam destacar a importância das atividades esportivas na formação do indivíduo e propiciar à criança o conhecimento dos limites do próprio corpo, fator essencial no tratamento de saúde.
Após o juramento do atleta e a execução do Hino Nacional, os participantes começaram a disputar os Jogos, em competições como dominó, damas e jogo da memória. Francisco da Silva Mendonça, 9 anos, carregou a tocha olímpica, e declarou ser "muito bom ser atleta". Ele, que é campeão em jogo de damas, disse que “jogava muito na minha casa. Só que perdi as peças e parei de jogar. Agora é o reencontro do campeão com o jogo”, afirmou Francisco.
Ana Clara Paiva da Silva, 6 anos, fez o juramento dos atletas e disse ter ficado emocionada com a oportunidade. “Gostei de falar pelos meus colegas. Adoro jogar dominó e quero ganhar uma medalha”, acrescentou Ana.
Os Jogos Internos da Classe Hospitalar na Fundação Santa Casa reúnem 15 crianças que passam por tratamento na instituição. Eles também disputam quebra-cabeça, boliche, cone, bambolê, argola, bolas, bandeirinhas e balões. As competições irão até esta quinta-feira (27), quando o evento será encerrado e haverá a entrega de medalhas aos competidores.
Ascom/Fundação Santa Casa
Sespa orienta servidores em
campanha contra câncer de mama
 A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) promove segunda-feira (31), de 8 horas ao meio-dia, no pátio do Nível Central da Sespa, uma ação sobre a prevenção do câncer de mama para os servidores da instituição e grupos ligados ao Movimento de Mulheres. A orientação faz parte da campanha Outubro Rosa, uma iniciativa mundial que tem como objetivo alertar a sociedade e especialmente as mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce da doença.
No Brasil, a iniciativa é coordenada pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama). A parceria com a Sespa foi oficializada mês passado pelo secretário de Estado de Saúde Pública, Hélio Franco, com os médicos oncologistas José Luiz de Carvalho e Luís Eduardo de Carvalho, representantes da campanha no Pará, que também sensibiliza empresas e instituições que apoiam a causa.
No evento, haverá uma palestra sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, ministrada pela diretora de Atenção Primária da Sespa, Jane Neves, e também uma palestra educativa com a coordenadora estadual da Saúde da Mulher, Michele Monteiro. Além das orientações, os visitantes receberão um folheto com informações sobre o auto-exame das mamas, o exame clínico e mamografia, e ainda maçãs como símbolo da luta contra o câncer de mama. Na mobilização, as mulheres vão aderir ao movimento vestindo-se de rosa.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. A Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que a doença se tornará um problema maior nas próximas décadas. Estima-se que o número de casos aumentará de dez milhões para 15 milhões em 2020, e 60% dos casos novos ocorrerão nos países em desenvolvimento.
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. A incidência é maior em mulheres acima de 35 anos. As estatísticas apontam aumento de casos tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo o Inca, em 2008 11.860 pessoas morreram de câncer de mama no Brasil, 11.735 mulheres e 125 homens. A estimativa de 2011 é que 49.240 novos casos sejam diagnosticados no país.
Segundo a Coordenação Estadual de Saúde da Mulher, o câncer de mama identificado em estágios iniciais, quando as lesões são menores de dois centímetros de diâmetro, apresenta prognóstico mais favorável e elevado percentual de cura. As estratégias para a detecção precoce são o diagnóstico de pessoas com sinais ou sintomas da doença e o rastreamento para a aplicação de teste ou exame numa população assintomática, aparentemente saudável.
Edna Sidou – Sespa

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