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sexta-feira, outubro 28, 2011

REPÓRTER JURUNENSE: Apesar do dia facultado aos servidores, muitas novidades ao paraense. Confiram:

QUER SABER QUEM É A GATA?
 Acesse o site do Jornal Diário
do Pará e confira essa e mais
 outras belas fotos
Festival de Ópera do Theatro
da Paz completa 10 anos

O Festival de Ópera do Theatro da Paz, promovido Secretaria de Estado de Cultura (Secult), chega à sua décima edição no próximo dia 8 de novembro, e traz uma extensa programação - será quase um mês de apresentações - que promete ser a mais paraense de todas montadas até hoje. As bilheterias do Theatro da Paz estarão abertas para a venda de ingressos dos espetáculos a partir desta segunda-feira, 31 de outubro.
“Ganhamos maioridade. Ao longo destes 10 anos, gradativamente fomos aprendendo a fazer ópera. Hoje somos capazes de produzir grandes espetáculos, do começo ao fim, sem a ajuda de ninguém”, afirma Gilberto Chaves, coodenador geral e também diretor artístico do Festival, junto com o cantor e maestro Mauro Wrona.
Segundo Chaves, a postura de instrumentalizar os técnicos e artistas paraenses, de forma contínua, para a produção de grandes espetáculos foi adotada já no primeiro Festival, em 2002, quando o Theatro da Paz foi reinaugurado, após uma longa obra de restauração. “Naquela época não sabíamos nem confeccionar as roupas ou operar de forma adequada o sistema de iluminação. Mas fizemos questão de usar técnicos e artistas paraenses em todas as atividades, para que todos fossem aprendendo. Hoje a situação é completamente diferente. Ao longo desses anos aprendemos tudo o que podíamos”, afirma.
Ele conta que dos 350 profissionais envolvidos na realização dos espetáculos deste ano, 90% são paraenses, ocupando as mais diversas atividades - maestros, músicos, cantores, cenógrafos, coreógrafos, iluminadores, etc. As duzentas diferentes indumentárias exigidas pelos espetáculos do Festival, por exemplo, foram confeccionadas por um grupo de vinte costureiros comandados pelo paraense Hélio Alvarez. E todos os cenários, que antes vinham de fora, foram criados e montados em Belém, sob a liderança e coordenação do artista plástico Fernando Pessoa.
“É claro que continuaremos a trazer profissionais de fora, até porque esse intercâmbio permanente faz parte do funcionamento de mundo da ópera. Há cantores e técnicos convidados. Mas não podemos esquecer que os paraenses também estão sendo chamados para se apresentar nos maiores palcos de todo o mundo. Os três principais cantores líricos brasileiros em ascensão internacional, como Atala Ayan (que está em Stuttgart), Adriane Queiroz (residente em Berlim) e Carmen Monarca, que acaba de fazer uma longa turnê européia atuando com André Rieu”, são paraenses", comenta Gilberto Chaves.
Programação
O Festival será aberto com “Tosca”, dia 8 de novembro (reapresentações dias 10 e 12), que terá participações de Rodrigo Esteves, Silviane Bellato e Eric Herrero nos papéis principais, além de Cesare Angelotti (former Consul of the Roman Republic), Jefferson Luz (a police agent), Saulo Javan (A Sacristan Spoletta), Antônio Wilson Azevedo (A Jailer), Ytanaã Figueiredo (A Shepherd boy), Raimundo Mira e Thaina Souza. A obra terá a presença de dois corais: o Coral Lírico do Festival de Ópera do Theatro da Paz e o Coral Infanto-juvenil Vale Música.
“A escolha da obra de Puccini para a abertura não foi minha, mas sim do próprio secretário Paulo Chaves”, conta Gilberto. E o motivo dessa escolha é o fato de Tosca abordar um tema sempre atual. “Independentemente da trama romântica, a obra possui um fundo político, com tortura para obter confissões, suicídios, um julgamento sumário e sem direito de defesa, culminando com fuzilamento covarde e pusilânime. Com esses e outros elementos dramáticos impactantes, Puccini imprime à sua partitura uma tensão de tirar o fôlego”, diz Gilberto. Nesta produção, o maestro Carlos Moreno conduz a Orquestra do Theatro da Paz, com direção cênica de Mauro Wrona, figurinos de Elena Toscano e cenários de Fernando Pessoa.
“Vamos fazer uma montagem tradicional de Tosca, seguindo rigorosamente as anotações cênicas que Puccini fez na partitura da ópera”, relata Mauro Wrona, ressaltando que provavelmente Puccini é o compositor operístico que mais detalhou as posturas e atitudes de cada cantor no palco. Wrona conta ainda que encomendou a Fernando Pessoa cenários rigorosamente realísticos, já que os três ambientes utilizados em Tosca referem-se a locais que efetivamente existem. “Esse é o nosso desafio: montar uma Tosca exatamente como Puccini imaginou sua obra em cena”, relata Wrona.
No dia 16 é a vez de um espetáculo inédito, dedicado exclusivamente aos balés que existem em muitas óperas famosas. Com coreografia de Ana Hunger, os bailarinos se apresentarão com roupas confeccionadas especialmente para o espetáculo, e ao som da Orquestra do Theatro da Paz. Trata-se de um fato inédito, porque geralmente os shows que mostram balés de óperas são feitos com a utilização de sons mecânicos.
Um concerto lírico, com a Orquestra Jovem Vale Música será regido por Filippe Forget, no dia 22. No dia 23, a soprano Laura de Souza, o barítono Rodolfo Giugliani, e o pianista Paulo José Campos de Melo realizam um Recital Operístico, com iluminação cênica de Lucas Gonçalves e Rubens Almeida.
No dia 26 estréia a versão encenada de Carmina Burana, dirigida por  Maria Sylvia Nunes, sob a regência de Miguel Campos Neto, tendo Lyz Nardotto, Federico Sanguinetti e Flavio Leite como solistas. Segundo Gilberto Chaves, a peça de Carl Orff, estreada em 1937, foi o desafio escolhido para o Festival deste ano. “Escrita como cantata cênica, tornou-se célebre na sua versão de concerto e, ao executá-la na forma teatral, entramos no delicado terreno da aventura e da ousadia: dar vida a textos compostos por trovadores, monges lúbricos desgarrados, bêbados e vagabundos de toda espécie que cantam, poética e livremente, as mutações que envolvem a natureza e a interação que esta provoca nos homens”, afirma.
Além disso, outro fato torna Carmina Burana uma apresentação especial: a direção de Maria Sylvia Nunes. Ágil e inquieta, Maria Sylvia, aos 81 anos, é um verdadeiro mito no Pará – a ponto de ter sido homenageada com seu nome o moderno teatro instalado no complexo turístico da Estação das Docas. Maria Sylvia foi a pioneira do teatro amador paraense na década de 50 e fundou a escola de teatro da Universidade Federal nos anos 60.
Entre seus feitos notáveis, há um que pouca gente conhece: ela dirigiu, em Recife, a primeira montagem teatral de “Morte e Vida Severina”, do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto. As músicas originais utilizadas no espetáculo não foram as de Chico Buarque de Holanda, escritas posteriormente. As músicas do espetáculo de estréia de “Morte e Vida Severina” foram compostas por Waldemar Henrique – cujas partituras desapareceram e não foram encontradas até hoje.
Oficinas de figurino e iluminação, um master class de canto, assim como uma palestra do jornalista e especialista em óperas Sérgio Casoy sobre a obra de Puccini, completam a programação, que se encerra dia 3 de dezembro com um grande concerto ao ar livre, unindo duas orquestras, três corais e os principais cantores dos espetáculos apresentados durante o mês de novembro.
Preços - As bilheterias do Theatro da Paz estarão abertas para a venda de ingressos dos espetáculos do X Festival de Ópera a partir desta segunda-feira, 31 de outubro.
Os ingressos para a 'Tosca' (08, 10 e 12 de novembro) e Carmina Burana (26, 27 e 29 de novembro) têm os mesmos preços: platéia varanda, frisas e camarotes de primeira, R$ 50,00; camarotes de segunda e PNE, R$ 40,00; galeria, R$ 30,00; e paraíso, R$ 20,00.
Para o espetáculo 'A Dança na Ópera', dias 16 e 17 de novembro, os preços são os seguintes: platéia, varanda, frisas e camarotes de primeira, R$ 30,00; camarotes de segunda e PNE e galeria, R$ 20,00; paraíso, R$ 10,00.
Serão gratuitos, com distribuição de 2 ingressos por pessoa no dia do espetáculo e a partir das 9h, os seguintes eventos: Recital Lírico (22 de novembro no teatro Maria Sylvia Nunes), Recital Operístico (23 de novembro, na Igreja de Santo Alexandre) e Árias e Canções (24 de novembro, na Igreja de Santo Alexandre. A palestra Sérgio Casoy fala sobre Puccini (09 de novembro) também será grátis e de acesso livre (sem necessidade de retirada antecipada de ingressos.
Embora igualmente gratuito, haverá necessidade de inscrição para os seguintes eventos: Master Class de Técnica Vocal (21 de novembro), oficinas de Figurino (23 de novembro) e de Iluminação Cênica (25 de novembro).
A distribuição de ingressos da cota de gratuidade aos idosos e Portadores de Necessidades Especiais (PNE) ocorrerá sempre no primeiro dia da temporada de cada espetáculo, a partir das 9 horas. Será entregue um ingresso por idoso, mediante apresentação da carteira da Secult ou de identidade. Os PNE deverão apresentar a carteira da APPD.
Para pagar meia, tanto no ato da compra do ingresso quanto no dia do espetáculo, o estudante deverá apresentar carteira estudantil ou comprovante de matrícula, e os idosos, a carteira de identidade. Nos espetáculos de entrada franca, somente os maiores de 12 anos poderão fazer retirada de ingresso.
As pessoas que moram em outras cidades, em qualquer lugar do Brasil, poderão solicitar reservas para os espetáculos através de e-mail bilheteriatp@supridados.com.br.
José Augusto Pacheco - Ascom/Secult
Operação Eirene resulta em
apreensões em Icoaraci e Outeiro
A quinta edição da Operação Integrada Eirene, coordenada pelo Comando do 10º BPM, ocupou nos dois últimos dias os Distritos de Icoaraci e Outeiro e os bairros do Tapanã e Pratinha, na Região Metropolitana de Belém. Com a participação de mais de 400 profissionais de diversos órgãos do Estado e Prefeitura de Belém, a Operação teve seu posto de comando instalado na Praça da Matriz, em Icoaraci, e contou com ações repressivas e preventivas - abordagens de veículos e pessoas, revistas em estabelecimentos comerciais e depósitos de materiais - iniciadas na manhã de quinta-feira, 27, e estendidas pela noite e madrugada desta sexta, 28.
Os resultados obtidos com a ação conjunta - que envolveu as Polícias Civil e Militar, Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) e Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) - confirmam a relevância da Operação Eirene nas ações de enfrentamento à criminalidade. Foram mais de 400 veículos abordados, muitos desses apreendidos por irregularidades, diversos materiais e substâncias entorpecentes apreendidas, foragidos do sistema penal recapturados, notas fiscais falsas recolhidas, flagrantes registrados, máquinas caça-níquel e roupas falsificadas apreendidas, além de crianças e adolescentes retiradas de situações de risco.
Ao todo, 270 condutores de motos foram abordados para averiguação, sendo que destes, 114 veículos foram apreendidos em razão de alguma irregularidade. Os policiais também abordaram 48 carros, dos quais três foram apreendidos; dez ônibus e 153 pessoas. Ainda na manhã de quinta um foragido de Justiça foi recapturado e um flagrante por tráfico de entorpecentes efetuado.
Cerca de cinco mil mídias "piratas" e centenas de roupas falsificadas foram recolhidas em Icoaraci, crime que resultou na detenção de cinco pessoas que, após os procedimentos de praxe, foram liberadas. O combate ao tráfico de drogas, um dos principais alvos da ação integrada, também resultou na apreensão de 64 "petecas" de cocaína e, durante a fiscalização de estabelecimentos comerciais, cinquenta notas fiscais falsas foram recolhidas.
Um dos destaques desta quinta edição da Operação Eirene ficou por conta do trabalho do cão farejador Tob (foto), que conseguiu localizar diversas petecas de cocaína, auxiliando o trabalho das guarnições da Companhia de Policiamento com Cães, Rotam e Companhia de Operações Especiais.
Walrimar Santos (Ascom/Polícia Civil) e Leno Carmo (Ascom/PMPA)
Plano de ação busca reduzir
uso de agrotóxico na
produção de hortaliças
A montagem de um plano de ação para reduzir o uso de agrotóxico na produção de hortaliças foi discutida em reunião realizada na última quinta-feira, 27, na Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri). O Governo do Estado e os empresários do setor supermercadista buscam alternativas para atender o Ministério Público Estadual, que exige a oferta de alimentos saudáveis à população.
A exigência recai sobre os supermercados que compram a produção regional de hortaliças, cujo teor de agrotóxico estaria acima do índice permitido pelos órgãos de saúde. O presidente da Associação Paraense de Supermercados (Aspas), Fernando Yamada, informou que a análise feita em amostras de verduras colhidas em sua rede de lojas, apontou maior índice de agrotóxico nos produtos importados, como pimentão e tomate.
O secretário de Estado de Agricultura, Hildegardo Nunes, informou que a fiscalização deve também incluir as feiras, para beneficiar toda a população. Para isso é preciso um plano de ação articulada entre Sagri, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Agência de Defesa Agropecuária (Adepará) para fiscalizar os produtores regionais. O trabalho vai começar junto aos fornecedores cadastrados pelas redes de supermercados que já produzem com regularidade e com padrão de mercado.
O plano inclui, ainda, a parceria do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa. O Sebrae já iniciou um trabalho de adequação dos horticultores da Região Metropolitana de Belém à legislação que regula o uso dos agrotóxicos. A Emater também já está fiscalizando os produtores de Belém até Castanhal e todos deverão ser capacitados tecnicamente para que estejam conscientes do mal que os agrotóxicos causam à saúde humana. “Quem não se adequar, ficará fora do mercado”, alertou Luiz Carlos Cordeiro, gerente do programa de fiscalização de agrotóxico da Adepará.
“Essa é uma oportunidade para regularizar a produção tradicional e estimular o crescimento da produção orgânica, já que existe um nicho de mercado interessado nesse segmento”, informou Hildegardo Nunes. O secretário sugeriu a criação de um selo para certificar os produtos que estiverem de acordo com a legislação.
Leni Sampaio - Ascom/Sagri
IAP entrega documentário
sobre a cultura quilombola
 O Instituto de Artes do Pará (IAP) entregou nesta quinta-feira (27) um documentário sobre comunidades quilombolas paraenses, sobre suas festas e rituais, envolvendo música, dança, composição de letras e a história cultural de cada comunidade. As manifestações abordadas no filme são banguê, marambiré, samba de cacete, tambor de crioula e bambaê.
O vídeo apresenta as manifestações que participaram da XIV Feira Pan-Amazônica do Livro e de alguns registros complementares dos folguedos nos quilombos em setembro de 2010. A finalização neste momento mostra o compromisso do IAP com a cultura do Estado. Uma mostra simbólico-expressiva que revela a riqueza e a beleza do patrimônio imaterial afrobrasileiro, sob o signo da tradição e resistência étnico-racial no Pará.
São narrativas fidedignas de artistas-devotos, guardiões de matrizes ancestrais ritualísticas e festivas, que reafirmaram a sua crença, força e o seu encanto em manter viva a memória oral dos grupos. Leocádio Rodrigues Tavares, mestre do bambaê do rosário, 75 anos, diz que sua missão é como uma herança. Começou a dançar aos 15 anos e a responsabilidade em perpetuar a tradição está na família há mais de 100 anos.
A solenidade de entrega foi feita pela presidente do IAP, Heitor Pinheiro, que falou sobre a importância em registrar as manifestações centenárias que estão ameaçadas por falta de documentação. Ele adiantou que o projeto de Mapeamento Cultural, desenvolvido pelo instituto, será o instrumento preciso para guardar definitivamente as manifestações culturais do Pará.
Jefferson Medeiros – IAP
Fundação Curro Velho
recebe novo grupo de servidores
 A superintendente da Fundação Curro Velho, Dina Oliveira, recebeu na manhã desta quinta-feira (27) 20 novos servidores, aprovados no último concurso público. Ela ressaltou a importância de ser um funcionário público concursado. “Quando vim aqui para esse prédio, há 20 anos, tinha como missão restaurá-lo. Participei da restauração e da criação do projeto da Fundação Curro Velho e fico feliz de hoje receber novos funcionários, que vão dar vida longa à ação da instituição”, disse.
O arte-educador José Tadeu Brito afirmou estar muito feliz na fundação. “O Curro Velho é um local de congregação de muitos pelo conhecimento da arte”, observou. O professor da Universidade do Estado do Pará (Uepa) Paulo Murilo Amaral é outro concursado na área de gestão cultural. Ele contou que foi uma grande surpresa trabalhar na instituição. “Vim da área acadêmica para construir aqui uma trajetória. Sou da área de música, mas para mim está sendo muito legal poder dialogar com todas as linguagens artísticas, através dos nossos projetos”, asseverou.
A artista visual concursada Jaqueline Cristina da Silva disse estar muito feliz em trabalhar na Fundação Curro Velho. “Eu me sinto muito à vontade nesse espaço, que faz parte da minha memória. Começei aqui, sou cria do Curro Velho”. Outra que compartilha da mesma alegria é a arte-educadora Cláudia Rêgo. ”Quando abriu o Curro Velho eu já estava aqui com o mestre Rui Meira. Sou professora de arte, mas aqui na fundação a gente se renova, com as oficinas, com os projetos”, comentou.
Dina Oliveira encerrou a reunião afirmando que “todos devemos usar experiência humana da criatividade para construir uma realidade”. ”Vamos reinventar, olhar a realidade com um olhar positivo, de criação e disponibilidade afetiva e emocional”, concluiu.
Andreza Gomes – Fundação Curro Velho
Representantes da Seduc
informam sobre reforma
na Escola Romana Leal
Na tarde desta quinta-feira (27) representantes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) se reuniram com a comunidade da Escola Estadual de Ensino Fundamental 'Professora Romana Tavares Leal', localizada no bairro de Santana, em Santarém, município do oeste paraense. Os técnicos da 5ª Unidade Regional de Educação (URE) anunciaram que, já na próxima semana, deve ser publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) a contratação de serviços de engenharia para reforma total da escola.
Na presença de estudantes, professores, pais de alunos e integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Pará (Sintepp), o técnico da Seduc Marcos Moura Gentil informou sobre as últimas providências tomadas pelo governo para a publicação do resultado da licitação para a obra, que tem a empresa Amazônia Construções e Avaliações Ltda. (ACA) como vencedora.
“Fomos informados que na próxima semana, caso não haja recurso sobre o resultado final, será publicada a reforma e assinado o contrato”, esclareceu o técnico. Após a publicação, em 15 dias os serviços de engenharia serão iniciados na Escola Romana Leal. O Estado investirá cerca de R$ 800 mil na reforma total da Escola Romana Leal.
Licitação - Marcos Moura Gentil disse que a obra foi retomada após ser paralisada em 2008, devido a irregularidades no trâmite da licitação. De acordo com dados da Secretaria Adjunta de Logística, em 2011 foi necessária a abertura de nova licitação, pois as propostas do primeiro certame (realizado em julho) não atenderam às especificações do edital.
Aluno da 8ª série, Felipe Júnior Costa, 15 anos, comemorou a notícia da reforma. “A melhor coisa que escutei nesses três anos foi essa”, afirmou. Moradora do bairro do Uruará, Maria José Corrêa, 54 anos, é mãe de dois alunos da Escola Romana Leal, e reiterou que o governo merece o voto de confiança da comunidade, pois "entrou esse ano”.
Presente à reunião, o representante da empresa ACA, Humberto Carvalho, disse que a obra terá 180 dias para ser concluída. Ele mostrou a planilha da reforma e conversou com integrantes da comunidade escolar. “Estamos aguardando a publicação e, tão logo isso aconteça, entraremos com o serviço”, afirmou.
Sérgio Chene – Seduc
Espaço Acolher da Santa
Casa faz sua I Feira Cultural
 A Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, por meio do Espaço Acolher, que integra o Programa de Atenção Integral às Vítimas de Escalpelamento (Paives), fez na tarde desta quinta-feira (27) a I Feira Cultural. O evento teve o objetivo de oportunizar, aos usuários acolhidos, momentos de troca de experiências e estímulos nas atividades religiosas, culturais e de lazer de Belém neste mês de outubro. Houve ainda o lançamento de um blog.
Elizângela dos Prazeres Viana, 27 anos, do município de Cametá, nordeste do Pará, é usuária do Espaço Acolher há três meses. Ela disse que a Feira Cultural e os passeios foram importantes para quebrar a rotina do tratamento, a distância da família. “Aqui no espaço uma dá força para outra, e assim suportamos o sofrimento. Os passeios vieram para nos aliviar. Foi muito bacana e interessante. Conhecemos pontos turísticos da cidade e um pouco de algumas personalidades históricas”, contou.
A coordenadora do Espaço Acolher da Santa Casa, Luzia Matos, ressaltou os muitos momentos de lazer e conhecimento que os usuários do espaço tiveram. “Acredito que foi uma troca de experiência muito importante para essas pessoas, que raramente têm a oportunidade de vir à capital e conhecer os pontos turísticos, as atrações que Belém oferece no mês de outubro”, comentou.
Além da apresentação de dança feita pelas próprias usuárias do espaço, houve a apresentação do Arraial Pavulagem e do grupo de teatro e dança da Universidade Federal do Pará (UFPA). A organizadora do blog, Nataly Souza da Silva, disse que a ferramenta foi construída com a participação das usuárias. “As meninas me falaram como elas queriam e eu fui construindo de acordo com o que era falado. Nele, elas vão contar suas vivências, suas estórias, seus medos e sonhos”, disse.
O Espaço Acolher da Santa Casa foi criado em 2006 para atender as vítimas de escalpelamento e acompanhantes que, após a alta do hospital, precisam continuar o tratamento. No espaço são oferecidos hospedagem, alimentação e atendimento integrado, com atividades sócio-pedagógicas e culturais, cursos de artesanato e oficinas para geração de renda.
Os usuários são de diferentes cidades da região amazônica e a maioria é oriunda de áreas ribeirinhas da Amazônia. A I Feira da Cultura teve o apoio da escola de Teatro e dança da UFPA, Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Universidade Estadual do Pará (Uepa).
Ascom Santa Casa
Prodepa apresenta Navegapará
em fórum de redes de pesquisa
O Navegapará, programa do governo do Estado destinado à inclusão social e digital, foi apresentado nesta quinta-feira (27) no 7° Fórum Redecomep (Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa), evento que integra o 17º Seminário de Capacitação e Inovação (SCI) RNP, realizado no Rio de Janeiro até esta sexta-feira (28). O programa foi apresentado por Theo Pires, presidente da Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará (Prodepa), durante a palestra “A experiência do Programa Navegapará”.
O Fórum teve a finalidade de promover a interação e ampliar a cooperação entre as instituições de ensino e pesquisa e parceiros das redes metropolitanas.
A Redecomep, coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), coordenada Rede, que tem como objetivo executar redes de alta velocidade nas regiões metropolitanas do país, servidas pelos Pontos de Presença da RNP.
Ascom/Prodepa
Assinatura de acordo coletivo
encerra paralisação na Cohab
Um acordo coletivo negociado pela direção da Companhia de Habitação do Pará (Cohab) e a Comissão de Negociação Sindical, representante dos servidores, encerrou nesta quinta-feira (27) a paralisação no órgão, que durou cerca de três semanas. O presidente da Cohab, Marcos Aurélio, e o diretor Administrativo Financeiro, Walber Milhomen, receberam quatro integrantes da comissão de negociação - Misael Nascimento, Luciane Carvalho, Bruno Monteiro e Antonio Francisco.
A reunião foi solicitada pela comissão, por ofício, no qual foi enfatizada a disposição do presidente da Cohab em manter o diálogo aberto com os funcionários. No encontro foi retomada a negociação sobre o Acordo Coletivo 2011/2012. Também participaram da reunião a assessora jurídica da companhia, Lígia Neves, e o gerente Estratégico de Gestão de Pessoas, Domingos Sávio da Luz.
Após ouvir a proposta da direção da Cohab, os servidores se reuniram em assembleia no pátio da companhia, quando 69 votaram a favor da proposta; 30 votaram contra e seis se abstiveram. Com o resultado da votação, o acordo foi assinado, finalizando a paralisação.
Ascom/Cohab
Simão Jatene assina decreto que
proíbe a discriminação no Pará

O governador Simão Jatene assinou e a Assembleia Legislativa promulgou nesta quinta-feira (27) a Lei Estadual no. 7.567, publicada no Diário Oficial do Estado, que proíbe quaisquer formas de discriminação no Pará. A legislação garante liberdade de expressão e de relação social a qualquer cidadão, independentemente de raça, sexo, cor, idade, religião ou orientação sexual. O próximo passo é a regulamentação e sanção governamental, que instituirá como crime qualquer desrespeito baseado nessas condições.
“Hoje (dia 27) é um dia histórico para os militantes e sonhadores com um dia melhor em relação às políticas de direitos humanos para o nosso Estado, porque foi sancionada a Lei 7.567, que proíbe a discriminação”, disse o secretário de Estado de Direitos Humanos, José Acreano Júnior. No parágrafo 2º, a lei define bem o que é considerado discriminação.
“Entende-se por discriminação qualquer ato ou omissão que caracterize constrangimento, proibição de ingresso ou permanência, exposição a situação vexatória, tratamento diferenciado, cobrança de valores adicionais ou preferimento no atendimento”, diz o texto da lei, cujo objetivo é justamente definir de maneira específica o ato discriminatório, já que a legislação federal trata a questão de forma ampla, permitindo diversas possibilidades de interpretações.
“A partir de agora não será preciso ter interpretação judicial, pois a lei estadual já traz de forma especificada os tipos de discriminação, amaparando o cidadão”, explica o secretário, destacando que, a partir da legislação, fica proibida a exigência de teste de HIV como pré-requisito para participação em concursos públicos ou seleção de recursos humanos por empresas privadas. Além disso, segundo o artigo quinto, o Poder Público passa a ter permissão para fazer apreensão de qualquer material discriminatório que venha atentar contra a dignidade do cidadão.
Conquista – Para o presidente do Movimento Homossexual de Belém (MHB), Paulo Duarte, a nova lei “é uma conquista, uma verdadeira vitória para nós, pois somos cidadãos e queremos estar incluídos na sociedade. A partir de agora, está definido que as pessoas precisam nos respeitar, então fica mais fácil termos nossos direitos garantidos”, disse. O decreto, acredita, trará benefícios em diversas áreas, como a profissional, de lazer e de ensino.
Paulo Duarte destaca que muitas vezes é constrangedor para o homossexual ter acesso a certos locais públicos e privados. “Percebemos a discriminação no olhar e atitude discriminatórias de muitas pessoas, atitudes que a partir de agora serão intimidadas. Além disso, a lei nos proporciona mais respaldo para denunciar esse tipo de preconceito, assim como dá mais segurança para transitarmos pela sociedade”, avalia.
O representante do MHB elogia a atitude do governo do Estado. “É uma atitude prática do governador Simão Jatene, que mostra sua sensibilidade para a questão da orientação sexual. Mostra que ele está preocupado em incluir a categoria na sociedade. Não ficou apenas na teoria, como outros políticos”, avalia. Quem se sentir discriminado por qualquer motivo pode procurar uma delegacia e registrar uma ocorrência policial ou ir ao Ministério Público Estadual, para fazer uma denúncia.
Manuela Viana – Secom
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER É
DESTAQUE DE MARCHA EM
BELÉM NO DIA NACIONAL
DA JUVENTUDE
Jovens de todos os cantos do Brasil celebram no próximo domingo (30), o Dia Nacional da Juventude - DNJ. A atividade ocorre sempre no último domingo de outubro e este ano chega a sua 26ª edição, tendo como tema: “Juventude e Protagonismo Feminino” e lema: “Jovens Mulheres tecendo relações de vida”. As Pastorais da Juventude vêm pautar em suas programações o importante papel feminino, estimulando a defesa e a promoção da dignidade humana das mulheres e o combate à desigualdade de gênero.
 Em cinco anos de vigência da Lei Maria da Penha foram registrados 237.271 relatos de violência (130 por dia). A violência física registra maior ocorrência de casos, 141.838. Em segundo lugar estão os casos de violência psicológica (62.3260), seguido de violência moral (23.456). Com menores registros, mas em números também preocupantes são freqüentes a violência patrimonial (3.780) e a sexual (4.686), a de cárcere privado (1.021). Comum no Pará, a violência por tráfico de mulheres no Brasil contabiliza 164 ocorrências em cinco anos da lei.
 De acordo com os dados da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), apenas entre janeiro e junho de 2011, a Central de Atendimento à Mulher – que funciona por meio do telefone 180 – registrou 293.708 atendimentos, sendo que 30.702 deles foram relatos de violência. Deste total, 18.906 se referiam à violência física; 7.205 à violência psicológica; 3.310 à violência moral; 513 à violência patrimonial; 589 à violência sexual; 153 ao cárcere privado; e 26 ao tráfico de mulheres. O Pará ocupa terceiro lugar no ranking de ligações à central da SPM. Foram 214,52 denúncias para cada grupo de 50 mil mulheres do estado, ficando atrás apenas dos estados nordestinos de Sergipe (215,1) e Bahia (224,36).
 Na Região Metropolitana de Belém, a mobilização pelo combate à violência acontecerá por meio de uma grande marcha pelas ruas do bairro da Terra Firme. A concentração será na Av. Tucunduba, a partir das 15h rumo a Paróquia São Domingos de Gusmão, encerrando com a celebração e show cultural. “É preciso sair às ruas, denunciar esta realidade que vem acontecendo de norte a sul do Brasil, principalmente nas periferias”, destaca Vaulene Monteiro, secretária da PJ do Regional Norte 2 da CNBB.
 A marcha em Belém tem sido organizada, principalmente, nos encontros nas regiões episcopais, chamados Pré-DNJ e também pelas redes sociais. Para esta atividade, estão sendo esperados cerca de 900 jovens.  Esta é uma realização da Pastoral da Juventude Arquidiocesana (PJA), juntamente com a Pastoral Juvenil Marista (PJM), Articulação da Juventude Salesiana (AJS), Movimento de Hip-Hop de Belém, Instituto Universidade Popular (UNIPOP), Rede Ecumênica de Juventude – REJU/Amazônia e outras parcerias.
 Nova tabela da Série C gera
insatisfação na Curuzu
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu ontem à tarde o futuro do grupo E do Campeonato Brasileiro da Série C, com a divulgação da tabela com todos os jogos do Luverdense (MT) e as partidas que restam a América (RN), CRB (AL) e Paysandu, os demais times da chave. Entre os bicolores, sobrou reclamação.
“É complicado, mas já esperávamos isso. Sabíamos que a coisa não seria boa. De todo jeito, nós temos que encarar isso, levantar a cabeça e buscar uma vitória fora. É o que nos resta”, reclama o zagueiro Leandro Camilo, que, embora com a confirmação definitiva do retorno do campeonato, não se tranquiliza por saber quando, onde e contra quem vai jogar. “Não é bem um alívio, mas melhora o astral do grupo, agora temos um objetivo. Quando não se tinha nada definido era complicado. Dessa vez treinamos sabendo quando vamos jogar”, conta.
Ficou definido que os dois primeiros desafios do Papão no reinício da competição serão contra a equipe mato-grossense, sendo o primeiro em Lucas do Rio Verde e o da volta em Belém, nos dias 6 e 16 de novembro, respectivamente. Já a última partida dos bicolores vai ser disputada fora de casa, contra o América, em Goianinha, dia 20.
Com apenas três pontos na tabela de classificação, o Paysandu pode até precisar somar pelo menos mais quatro longe da capital paraense, dependendo das outras disputas, para poder garantir a vaga na Segundona de 2012. “Temos que encarar o primeiro jogo e pensar nisso. Já aconteceu de pensar em outros jogos, em casa principalmente, e não dar certo. Nosso foco é nesse jogo e depois nos outros. Mas, sabemos que temos que conquistar pontos fora”, finaliza Camilo.
Fonte:  (Diário do Pará)
A partir de hoje, cheques terão a
data da emissão como
medida de segurança

A partir desta sexta-feira (28) as folhas de cheques passarão a ter a data de confecção impressa, na lateral esquerda. A medida foi aprovada há seis meses pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e o objetivo é aumentar a segurança, a transparência e a credibilidade nas operações.
Antes dessa decisão, apenas a data em que o correntista passava a ser cliente do banco vinha impressa nos cheques. Algumas instituições financeiras se anteciparam ao início do prazo de vigência da mudança e já incluíram a data de emissão.
O Banco Central (BC) informou que nos contratos os bancos serão obrigados a esclarecer os clientes sobre a nova medida e as alterações adotadas para liberar os talões. A medida foi adotada atendendo a pedidos de comerciantes que reclamavam sobre o uso de folhas antigas de cheques.
De acordo com o Banco Central, a alteração ajuda aquele que recebeu o cheque como pagamento e tem suspeitas de que o documento seja fraudado ou roubado. Para os especialistas, o procedimento para sustar o cheque ficará mais difícil, pois o correntista terá que apresentar um boletim de ocorrência policial sobre os motivos da sustação.
Pelas normas do BC, se o cheque foi roubado, poderá haver uma sustação provisória, mas em dois dias úteis o boletim de ocorrência terá de ser apresentado ao banco.

Fonte: Agência Brasil
Luciano anuncia fim da dupla com
Zezé di Camargo: assessoria nega
Uma briga momentos antes de um show em Curitiba (PR) abalou os irmãos Zezé di Camargo e Luciano. Luciano chegou a anunciar o término da dupla. Porém, a assessoria dos cantores negou na internet o fim da parceria.
No teatro Guaíra lotado, o público que esperava ver a dupla foi surpreendida: apenas um dos irmãos subiu ao palco. Zezé di Camargo disse que Luciano foi embora e desabafou...
“Depois de 20 anos de carreira, tudo, estou no palco sozinho, sem meu irmão. Já aconteceu isso uma vez, mas hoje pela segunda vez está acontecendo. Teve um probleminha no camarim. Meu irmão foi embora. Depois a gente resolve o resto, mas o importante hoje é que eu estou aqui e respeito muito a todos vocês”.
Mesmo sozinho, ele começa o show.
Meia hora depois, Luciano apareceu. Um espectador gravou com o celular e postou na internet. Diante da plateia, o cantor declarou que só vai participar dos shows até o fim do ano. Para ele, a dupla chegou ao fim.
“Não era para eu estar aqui agora. Até o final do ano vou cumprir todos os meus compromissos. Mas o ano que vem o meu irmão vai continuar a carreira sozinho, e vocês vão ser com certeza a segunda voz que ele sempre mereceu e que merece para o resto da vida. Valeu de coração e obrigado”.
Depois disso, os dois irmãos continuaram no palco, como se nada tivesse acontecido. E terminaram o show cantando juntos. O público saiu do teatro dividido entre surpresa e decepção.
Na página oficial da dupla, no microblog Twitter, a assessoria desmentiu que a dupla tenha terminado. E que tudo não passou de um briga de irmãos.
Operação da polícia contra
agiotagem no Rio tem 11 presos
Após oito meses de investigações, a Polícia Civil do Rio de Janeiro desencadeou, na madrugada desta quinta-feira, a Operação Shylock, com o objetivo de reprimir a agiotagem em vários pontos do Estado e cumprir 18 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão. A ação é realizada em casas de criminosos e escritórios nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e Baixada Fluminense.
O lucro mensal dos agiotas é estimado em R$ 700 mil a R$ 800 mil. Os presos irão responder por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, crime contra a economia popular e extorsão. Um total de 31 delegacias foi envolvida na ação, além de duas equipes da Corregedoria Geral Unificada (CGU), e 11 pessoas foram presas.
Quadrilha de agiotas tinha
até uma 'sala do pânico'
Polícia prende 15 por agiotagem, que
além dos juros exorbitantes, faziam ameaças
Na casa confortável onde casal foi detido
foram apreendidos dois carros, dois cofres,
joias e documentos | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Acusados presos escondem os rostos ao serem apresentados
na Academia de Polícia Civil. Grupo agia em
oito municípios em todo o estado |
Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
Rio - Um esquema de agiotagem com  juros exorbitantes e ameaças. A quadrilha desarticulada nesta quinta-feira pela Polícia Civil tinha até escritório exclusivo para ameaçar vítimas. Era uma espécie de ‘sala do pânico’, com paredes e teto revestidos de material especial para abafar o som dos gritos. Quinze pessoas foram presas, sendo dois policiais militares. Seis ainda estão foragidas. O grupo agia em oito municípios — entre capital, Baixada e região metropolitana — com mais de mil clientes e cobrando taxas de até 48% nos empréstimos.
Além do escritório remeter ao filme ‘Quarto do Pânico’ — no qual família ficou refém de bandidos —, o cinema serviu também de inspiração para o nome da operação, batizada de Shylock por causa do nome do personagem de um agiota no filme ‘O Mercador de Veneza’. Ao todo, foram expedidos 18 mandados de prisão e 12 foram cumpridos. Três pessoas foram presas em flagrante em casas e escritórios do esquema. O lucro mensal do grupo, que agia há pelo menos cinco anos, oscilava entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão por mês: cerca de R$ 12 milhões por ano.
A ‘Sala do Medo’ ficava no Centro de Niterói. O imóvel não tinha janela nem muitos móveis, apenas um telefone, onde eram feitas as ameaças, muitas vezes, de morte. “Parecia um estúdio musical. A intenção era de que os vizinhos não escutassem os gritos”, revelou o delegado Marcos André Buss, adjunto da 19ª DP (Tijuca). Não foi detectado caso de homicídio envolvendo o grupo, mas as investigações vão continuar.
Cobradores dos agiotas iam a casas de clientes e levaram eletrodomésticos e bens pessoais como parte da dívida. Um deles fez até música com ameaças. Mulher pegou R$ 290 e teve que pagar total de R$ 2.304
Foram mais de 8 meses de investigações, iniciadas na 19ª DP (Tijuca), bairro onde foi detectada a ação mais intensa do bando. As vítimas chegavam até os agiotas por panfletos entregues nas ruas. Após análise de crédito, elas recebiam o empréstimo e começava a pagar cada mês com juros mais altos.
“Se a vítima tentava quitar a dívida, os agiotas aumentavam os juros”, revelou o delegado titular da 19ªDP, Nilton Fabiano Lessa. Em um dos casos, uma senhora que pediu R$ 290 de empréstimo teve que pagar durante dois anos R$ 96 por mês, totalizando R$ 2.304.
“Ficamos impressionados com a alta movimentação financeira”, revelou a chefe da Polícia Civil, Martha Rocha. A quadrilha estava expandindo seus escritórios para Natal, no Rio Grande do Norte, e já atuava também em Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Os presos irão responder por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, crime contra a economia popular e extorsão. Policiais de 31 delegacias, entre especializadas e distritais, e duas equipes da Corregedoria Geral Unificada (CGU) participam da ação.
R$ 3 milhões embaixo da cama
O suspeito de chefiar o bando, Clenilson Gomes, foi preso em um de seus apartamentos, na Barra, com cerca de R$ 3 milhões embaixo da cama. Ele usaria imóveis, estacionamentos e até uma escola para lavar dinheiro.
Na Rua Baltazar Pessoas, São Gonçalo, Saulo José dos Santos e Glícia de Almeida foram presos em casa duplex com piscina e churrasqueira. Picape blindada e Corolla foram encontrados no local. Dois carros, dois cofres, joias e documentos foram apreendidos.
Trechos de ameaças por telefone
Agiota: “Pegou tem que pagar senão o bonde brota. Seu tempo passou, ‘nós vai’ pedalar sua porta. Nunca confunda idiota com agiota.”
Agiota: “Fica de gracinha, pego seu filho e arrebento! Até sexta você arruma quanto?”
Devedor: “Como é que a gente pode fazer acordo pra pagar o dinheiro?”
Reportagem de Fernanda Alves e Marcello Victor
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Fundação Tancredo Neves participa
de audiência publica
sobre o Procultura
No próximo dia 31, às 15h, acontece no Auditório João Batista, da Assembleia Legislativa do Pará, a audiência pública requerida pela Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados, representantes do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) e sociedade civil para debater  o Projeto de Lei Procultura, que tramita no Congresso Nacional. O dispositivo em análise estabelecerá critérios referentes à distribuição dos recursos para a cultura nas diversas regiões brasileiras. “Lutamos pela inclusão do Custo Amazônico, aprovado na II Conferência Nacional de Cultura. Portanto, é de suma importância a participação de todos”, afirma Fatinha Silva, gerente de Linguagem Sonora da Fundação Cultural do Pará (FCPTN), uma das entidades envolvidas no processo de divulgação regional do Procultura.
Conforme articulações promovidas pela representação paraense do Ministério da Cultura (Minc), Fundação Tancredo Neves e parlamentares, foram realizados em Belém, neste segundo semestre, encontros que contaram com a presença de membros de instituições culturais, produtores, artistas, autoridades e sociedade civil.  Nestes encontros, foi colocado em discussão o projeto de Lei Procultura, que tramita atualmente na Comissão de Finanças da Câmara de Deputados.
Conhecida como Lei Rouanet, a Lei 8.313 existe desde 1991. Mas, apesar de ter como propósito o fomento à produção cultural brasileira, o dispositivo está sendo questionado quanto a sua abrangência. Diante disto, o governo federal apresentou o projeto de Lei 6722/2010, que aprovado, promoverá uma significativa reforma no setor, ampliando a capacidade de fomento a manifestações artísticas e aumentando as formas de acesso do produtor aos recursos destinados à cultura.
Serviço: Audiência pública sobre o Procultura. Dia 31 de outubro, a partir das 15h, na Assembleia Legislativa do Pará. (Praça Dom Pedro II - Cidade Velha)
Hélio Granado - Ascom/FCPTN
Crianças de escolas públicas visitam
o Comando Geral da PMPA
Um grupo de 65 crianças atendidas pelas Escolas Estaduais “Cristo Redentor”, da Cabanagem, e “Leonor Nogueira”, do bairro da Marambaia, visitaram o Comando Geral da Polícia Militar manhã da última quinta-feira, 27, acompanhadas dos respectivos professores. A visita faz parte do Projeto "Polícia Militar e Comunidade: Conhecer para Amar", idealizado em 2009 pelo Coronel PM Carlos Oliveira, Subcomandante Geral da Polícia Militar, quando ainda trabalhava no município de Marabá, e que foi expandido tanto para a capital quanto para outros municípios do interior, como Santarém, Marabá e Castanhal.
Pelo projeto, uma vez por mês os alunos de escolas públicas poderão visitar as unidades da corporação para conhecer o trabalho realizado pelos policiais, os veículos, recursos, meios e instrumentos utilizados no cotidiano da corporação para garantir a segurança da população, permitindo a aproximação entre a comunidade e a PM.
No complexo do Comando Geral da corporação, as crianças assistiram a um vídeo institucional, participaram de palestra sobre cidadania, visitaram as unidades instaladas na área do QCG (Companhias de policiamento com cães, de Operações Especiais, Rotam, Centro de Formação de Praças, etc.) e depois participaram de um lanche.
Leno Carmo - Ascom/PM
Mulheres policiais são
homenageadas na Alepa
A Assembléia Legislativa do Estado promoveu uma sessão especial na última quinta-feira, 27, para homenagear os 30 anos da presença feminina na Polícia Militar do Pará. Proposta pela deputada estadual Ana Cunha, a solenidade foi realizada no plenário da Alepa reunindo o comandante geral da corporação, Coronel PM Mário Solano, personalidades, autoridades, familiares das policiais, oficiais e praças da corporação e também inativas.
O projeto "30 anos", cujas comemorações terão seu ápice em fevereiro de 2012, data de entrada da primeira turma feminina na PM do Pará, foi criado como forma de reconhecimento e valorização de todas as mulheres que integram as fileiras da corporação. Desde o início de 2011 o Comando da Polícia Militar vem realizando diversos eventos alusivos à data e já está preparando a programação que encerra os festejos. Durante a sessão, as policiais militares receberam diplomas.
Major PM Leno Carmo - Ascom/PMPA
Cursos pelo Sistema Koban
encerra com bons resultados
O auditório do Comando Geral da Polícia MIlitar do Pará sediu, no último dia 25, a solenidade de encerramento do Curso Nacional de Gestor e do Curso de Operador de Base Comunitária – Sistema Koban, que contou com a participação do Coronel PM Carlos Oliveira, subcomandante geral da corporação, e do Coronel PM Osmar Costa Júnior, chefe do Estado Maior Estratégico da PM.
As atividades formativas foram desenvolvidas em razão do acordo de cooperação técnica estabelecido entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ), Polícia Militar do Estado de São Paulo, Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e Agência Brasileira de Cooperação Técnica do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE).
Na formação, a Polícia Nacional do Japão adaptou para o Brasil o sistema comunitário de atendimento e os cursos, que tem por objetivo principal capacitar profissionais brasileiros da área de Segurança Pública para o gerenciamento de Bases Comunitárias, orientadas pela filosofia de polícia comunitária, visando garantir ao máximo a difusão dessa estratégia organizacional.
Mais de quarenta policiais concluíram, com aproveitamento máximo, a formação e estarão no trabalho de Polícia Comunitária, desenvolvido na Polícia Militar do Pará, em integração com outras forças de segurança e com a comunidade em geral.
Leno Carmo - Ascom/PM
Estado e professores
não chegam a acordo
Não houve acordo na terceira e última rodada de negociação entre o Executivo Estadual e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará. O Governo do Estado propôs integralizar o pagamento do piso nacional, no valor de R$ 1.187,00, em até 12 vezes a partir de janeiro de 2012, mas o Sintepp recusou a proposta. Os representantes da categoria querem que o pagamento seja efetuado em duas parcelas - a serem pagas no início de novembro e em dezembro. O resultado da sentença de interpretação de ilegalidade da greve proposta pelo Estado e a reivindicação dos professores será anunciado no próximo dia 4 de novembro pelo Juiz Elder Lisboa Ferreira da Costa.
“A justiça tentou de todas as formas a conciliação entre as partes. O governo explicou que não tem condições efetuar o pagamento imediato e o Sindicato reivindica o pagamento em novembro e dezembro. Como não houve um acordo, encerramos as etapas de negociação e, na próxima sexta-feira, daremos a decisão do que deve ser feito a partir de então”, anunciou Elder Lisboa.
A audiência foi realizada na manhã desta sexta-feira, 28, na 1ª Vara da Fazenda Pública do Fórum da Cidade Velha, presidida pelo juiz em questão. Participaram da audiência representantes do Governo do Estado - Claudio Ribeiro, titular da Secretaria de Estado de Educação (Seduc); Alice Viana, secretária de Estado de Administração; Caio Azevedo Trindade, procurador Geral do Estado - e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará - Conceição Holanda e Jair Pena.
“Já demonstramos em exaustivas reuniões técnicas que o Estado não tem condições financeiras para efetuar o pagamento de imediato. Colocamos as limitações orçamentárias, financeiras e legais, porque isso também impacta na Lei de Responsabilidade Fiscal. A proposta de 12 meses possibilita exatamente que, com a melhoria da arrecadação, tenhamos uma ampliação tanto do limite da Lei como da capacidade financeira para arcar com o pagamento desses valores”, ressaltou Alice Viana, esclarecendo o que já foi demonstrado inclusive pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que o Estado não tem capacidade financeira para o pagamento imediato do piso.
Proposta - O Governo do Estado tem se mostrado disposto a acabar com a greve, inclusive assumindo o compromisso de pagar o piso integral, mesmo que não sejam liberados recursos complementares do Ministério da Educação (MEC). O secretário de Educação do Pará, Claudio Ribeiro explicou que se o governo federal repassar o recurso solicitado pelo Executivo Estadual, o pagamento será imediato. “Mas se isso não ocorrer, mesmo assim o Estado se compromete a efetuar o pagamento até o final de 2012. Embora tenhamos trabalhado para conseguir um acordo, infelizmente não conseguimos por fim à greve da categoria”, lamentou.
O Governo do Estado pagou, já na folha de setembro, 30% do valor do piso nacional aos professores e implantou o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), antiga reivindicação da categoria. Caso o MEC não efetue o repasse de R$ 66 milhões para integralizar o pagamento do piso nacional aos profissionais do Pará, o governo propôs pagar o valor devido em até 12 vezes, a partir de janeiro de 2012, e ainda efetuar o pagamento retroativo mediante decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), além de devolver os valores dos dias descontados já no próximo contracheque, conforme proposta apresentada no dia 25, em audiência na 1ª Vara da Fazenda Pública, presidida pelo juiz Elder Lisboa.
Ilegalidade - Na última quarta-feira, 26, manifestantes invadiram o prédio da Sead para reivindicar um encontro com a comissão de negociação. A ocupação, mesmo sendo pacífica, gerou tumulto nos corredores e impediu que os funcionários continuassem com suas atividades. Na ocasião, o procurador geral do Estado disse não haver motivo para o ato, uma vez que o governo sempre esteve disposto a negociar. “Nós estamos abertos à negociação em juízo. Fora dele, sempre que o Sindicato nos procurou, as reuniões e as audiências ocorreram. Então, só podemos acreditar que esse ato de hoje não tem nada a ver com a negociação da greve e, sim, teve outros interesses”, disse na ocasião.
Sem o acordo, a greve dos professores estaduais, que  já dura 32 dias, continua.“O prejuízo que o Estado está tendo com a greve é muito grande. Na semana passada os alunos do Ensino Médio participaram da prova do Enem, e com a aproximação do vestibular das universidades particulares e públicas muitos estudantes estão sendo prejudicados pela falta de aulas. Como a greve continua, apesar das negociações, acreditamos que a sentença será favorável para o Estado”, comentou o procurador Geral do Estado, Caio Trindade, no desfecho da audiência.
Manuela Viana – Secom
Ritmos paraenses animam o
público na primeira noite do
Conexão Vivo Belém

O programa Conexão Vivo, plataforma de desenvolvimento cultural pioneira no Brasil, chega a Belém pela segunda vez. O evento cultural irá apresentar 40 atrações de nove estados brasileiros e uma atração internacional. A abertura foi na noite dessa quinta-feira, 27, e segue até domingo, 30, sempre a partir de 19h.
 Em sua 11° edição, o Conexão Vivo é constituído por uma rede de projetos incentivadores que abrange os elos fundamentais da criatividade e produção musical, com ações presenciais em sete estados, com perspectiva de atingir um total de dez estados até o final de 2011.
 Na primeira noite da programação, o público prestigiou sete atrações, entre elas Ivan Cardoso, compositor paraense, Camarones Orquestra Guitarrística do Rio Grande do Norte e Lenine compositor Pernambucano. Um dos lemas do programa é criar condições de integração a uma rede colaborativa, regional e nacionalmente capaz de ajudar a estruturar e desenvolver carreiras artísticas de forma sustentável.
 Para Ivan Cardoso, patrocinado pela primeira vez pelo Conexão Vivo, a experiência está sendo única. “É uma oportunidade esplêndida de divulgação do meu trabalho, além de ser uma vitrine onde poderei mostrar o que eu faço. Hoje em dia infelizmente sofremos muitos preconceitos por não cantarmos as músicas mais pedidas nas rádios e sim músicas com essências regionais”, diz.
 O compositor, nascido em Cametá, interior do Pará, já desenvolve seu trabalho artístico há mais de 20 anos na capital paraense, porém ultimamente investe na composição de vários estilos musicas voltados para apresentações em festivais de todo Brasil. Ivan preparou para a sua apresentação, na primeira noite do Conexão Vivo, um resumo de seus quatro discos, dois já lançados e dois aguardando lançamento, que englobam o tradicional carimbó, toadas, marujada e outros ritmos regionais que animaram o público.
 O Conexão Vivo em toda sua trajetória, desde o ano de 2001, tem com o objetivo promover e consolidar a expressão da identidade cultural brasileira diante de sua diversidade e a Prefeitura de Belém não poderia ficar de fora de uma das maiores plataformas musicais do país, e em parceria, disponibilizou todo o apoio institucional para a realização do evento.
 Coube à Prefeitura a cessão do espaço físico para o evento, nas proximidades da Praça Dom Pedro II, além da limpeza, manutenção e preservação do local após os shows, com o fornecimento de várias lixeiras seletivas, incentivando a sustentabilidade. A PMB também credenciou e irá fiscalizar a venda ambulante de comidas e bebidas nos locais delimitados pela organização do evento.
 Outro fator importantíssimo que irá garantir a tranquilidade nos dias do festival é a disponibilidade de equipes da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) e a Defesa Civil Municipal, que ficarão responsáveis pelo atendimento à população, se necessário, com o apoio de ambulâncias de pronto-atendimento.
 E para garantir a segurança, foi reforçado o efetivo de Guardas Municipais  no entorno do evento, durantes os dias de montagem, realização e desmontagem da estrutura para os shows. O Conexão Vivo conta ainda com o apoio da Companhia de Transportes de Belém (CTBel), responsável pela interdição e ordenamento do trânsito no entorno do Palácio Antônio Lemos, Palácio Antônio Sodré e Praça Dom Pedro II.

Texto: Izabelle de Mesquita
Fotos: Elivaldo Pamplona
Sagri vai negociar compra
de equipamento para
batedores de açaí
A Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri) vai buscar recursos junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para apoiar o combate à Doença de Chagas no Pará. O esforço do Governo do Estado é para dotar os batedores artesanais de açaí do equipamento necessário para evitar a contaminação do produto.
A técnica do branqueamento, que consiste em um choque térmico no fruto antes do descaroçamento na máquina, é feito com um equipamento que custa cerca de R$ 6 mil. A partir de um encaminhamento inicial feito pelo deputado federal José Priante junto ao Ministério da Agricultura, o secretário de Agricultura do Pará, Hildegardo Nunes, irá à Brasília no dia 9 de novembro, para negociar com o ministro Mendes Ribeiro o repasse de R$ 2 milhões para ajudar na compra de mil kits que vão beneficiar pequenos batedores artesanais de açaí.
O projeto de modernização do setor inclui, ainda, a melhoria física dos pontos de venda para facilitar a higiene. Para isso o secretário Hildegardo Nunes, juntamente com a Agência de Defesa Agropecuária do Pará, vai discutir com os bancos do Brasil, da Amazônia e do Estado do Pará, a criação de linha de crédito específica para esse segmento. A proposta também será levada ao Ministro da Agricultura para viabilizar o acesso ao crédito facilitado para os batedores de açaí.
A iniciativa do Governo do Estado foi bem aceita pelos representantes da Associação dos Batedores de Açaí, Marivaldo Ferreira, Carlos Alberto Noronha e Bianor Assunção. Eles estiveram na Sagri, nesta quinta-feira, 27, juntamente com o gerente de inspeção vegetal da Adepará, Severino Silva, discutindo a questão do Mal de Chagas com o secretário Hildegardo Nunes. O cadastramento dos batedores para acesso ao equipamento e ao crédito vai contribuir para a organização da atividade, que tem grande importância econômica e social no estado.
Leni Sampaio – Ascom/Sagri
Vice-governador participa
do Seminário de
Tendências de Mercado
Um espaço para o debate de temas atuais e de relevância sobre o mercado paraense para o próximo ano. Assim se configurou o Seminário de Tendências de Mercado, realizado na noite da última quinta-feira, 27, no Hotel Hilton. O evento reuniu o empresariado local e contou com a presença do vice-governador Helenilson Pontes, que ministrou a palestra "Desafios do Pará", onde expôs um panorama da atual situação social, econômica e ambiental do Estado.
“Só se pode falar em mercado a partir de uma sociedade formada por consumidores, não há mercado sem pessoas com condições de adquirir bens e serviços. E para entender o consumo do Estado é preciso entender, antes de tudo, a atual situação econômica e social do Pará, cujo maior desafio hoje é o combate às desigualdades. E para termos uma sociedade mais igual, mais justa, é preciso garantir à população mais condições de acessibilidade”, afirmou o vice-governador.
Com base no mapa da exclusão social, elaborado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), Helenilson citou que 40% dos paraenses vivem com renda mensal abaixo de R$ 70. "Só no arquipélago do Marajó, 38% da população vive nessa condição. E o combate à desigualdade passa justamente pelo enfrentamento dessa realidade, por meio de oportunidade ambiental, territorial, mineral e tributária, que nos abrem caminhos para a superação desse desafio”, afirmou.
Segundo Nara D´Oliveira, diretora da Gestor Consultoria, que promove o evento, o encontro já é considerado uma bússola para os empresários paraenses, pois produz informação confiável e atualizada sobre o cenário econômico do Pará no contexto do país. "O que discutimos e propomos aqui servirá como uma ferramenta para que o empresariado paraense possa formular suas estratégias, suas ações de enfrentamento aos possíveis desafios”, explica.
Voltado para empresários e demais interessados nas tendências dos setores de varejo e da indústria paraense, o seminário ainda contou com palestras do coordenador do Programa de Fornecedores do Pará, vinculado à Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), Luiz Pinto Júnior, do superintendente do Shopping Pátio Belém, Tony Bonna, e do doutor em Economia pela University of Chicago, Cláudio Contador.
Amanda Engelke – Secom

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