Agentes da Vigilância Sanitária de Belém estiveram na Praça
da República, na manhã deste domingo (29),fiscalizando a venda de alimentos no
local, além de orientar comerciantes e consumidores sobre os cuidados e
precauções na hora vender ou consumir alimentos na praça.
Em 2011, o Departamento de Vigilância Sanitária de Belém
(Devisa), que faz parte da Secretária Municipal de Saúde (Sesma), juntamente
com demais órgãos da Prefeitura da capital, deram início a um projeto de
adequação e fiscalização na Praça da Republica, com o objetivo de disciplinar e
ordenar as atividades ali realizadas, entre elas, a venda de alimentos.
Após meses de estudos e reuniões entre o Município e
representantes do comércio informal da Praça da República, nasceu o decreto
municipal n° 67961 de 03 de outubro de 2011, que versa sobre ouso daquele
espaço, em suas diversas atividades, como: artesanato, venda de alimentos,
eventos culturais e outros.
“Foram estabelecidas uma série de condições para a
comercialização de alimentos neste espaço, desde as embalagens plásticas
fechadas para os alimentos, o uso de toucas nos cabelos e luvas para as mãos e
até alimentos, como tortas salgadas, teriam comercialização vetada, pois
perecem facilmente devido a ação do calor. Por isso, a fiscalização desta manhã,
para atestar se tudo está sendo cumprido”, afirmou Teresinha
Rosset,coordenadora da Divisão de Vigilância de Alimentos do Devisa/Sesma.
Rosset diz ainda que a parceria entre a gestão municipal e a
Associação de Artesãos e Expositores da Amazônia(Artepam) formada pelos
trabalhadores informais que atuam na praça, tem sido de grande valor para o
sucesso do trabalho, pois os próprios comerciantes zelam pelo cumprimento do
decreto e pela qualidade do trabalho de seus colegas.
Uma das fundadoras da feira de artesanato e trabalhando há
mais de 25 anos na Praça da República, Nilza Alcântara, afirma que após o inicio da parceria entre a
Prefeitura e os trabalhadores da Praça da República até mesmo as vendas
melhoraram. “Foram meses e mais meses de muito trabalho até nós conseguirmos
nos adequar a tudo que o Devisa pedia. Mas foi muito bom, valeu a pena. A nossa
feira, que hoje é um patrimônio cultural de Belém, tem outra cara, uma cara
muito mais bonita.Tivemos de trabalhar duro para evoluir e melhorar, mas hoje
colhemos os resultados do trabalho duro, mas vendas aumentaram e o nosso
tradicional consumidor sai daqui sempre satisfeito”, disse.
Texto: Fernando Rodrigo Diniz - Ascom Sesma / Fotos: Adriano
Magalhães
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