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As polícias do Pará e do Maranhão chegaram aos seis acusados graças a uma multa de trânsito |
A quadrilha de assaltantes chegou do Maranhão e foi levada para o Sistema Penitenciário do Pará, onde fica à disposição da Justiça As polícias do Pará e do Maranhão chegaram aos seis acusados graças a uma multa de trânsito Os acusados, que levaram mais de R$ 500 mil do Banco do Brasil e dos Correios em Baião, já estão em poder das autoridades do Pará Os seis homens presos no Estado do Maranhão por envolvimento no assalto ao Banco do Brasil e à agência dos Correios em Baião, município do nordeste paraense, foram transferidos nesta terça-feira (22), para Belém, capital do Pará. Eles saíram de São Luiz em um avião do Estado do Pará, acompanhados pelo delegado geral adjunto de Polícia Civil, Rilmar Firmino de Sousa. A chegada dos presos na capital paraense aconteceu por volta de 13h30, no Hangar do Estado, no Aeroporto Internacional.
Policiais da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), sob o comando do delegado Ivanildo Santos, e do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), tendo à frente o delegado Cláudio Galeno, trazem do Maranhão, por via terrestre, objetos apreendidos com os presos naquele Estado, adquiridos com o dinheiro dos assaltos. São dois carros, uma moto, dinheiro, joias, armas e carregadores de fuzil Micro Galil calibre 30. O material deve chegar a Belém nesta quarta-feira (23).
Multa - De acordo com Rilmar Firmino de Sousa, um fato ocorrido há duas semanas foi fundamental para os policiais chegarem ao bando: uma multa de trânsito. Um dos carros usados pelos acusados na fuga deu pane em frente ao Banco do Brasil, em Baião. Durante as investigações, as equipes da DRCO descobriram que o carro tinha uma multa em Imperatriz, no Maranhão. Com isso, os policiais chegaram à pessoa que estava com o veículo no momento da multa, Francisco dos Santos Silva, o líder do bando. Ele esteve preso durante nove anos por roubo, e já cumpriu a pena.
Além de Francisco dos Santos Silva, conhecido pelos apelidos de "Super 15", "Chiquinho" e "Pitchula", foram presos Jorge Carlos dos Santos Silva, conhecido por "Zoião", irmão de Francisco; Rayrison Ribeiro da Silva, de apelido "Biroi"; Ruan Murilo Almeida Silva, conhecido por "Mu"; Pablo da Rocha Magalhães, de apelido "Pablo Escobar", e Alexandre Marques da Silva, apelidado de "Kenga".
Dos presos, apenas Pablo Magalhães é paraense. Os demais são maranhenses e cearenses. Cinco deles foram presos em Imperatriz, e o outro em São Luiz. Todos estavam com ordens de prisão decretadas pelo juiz Weber Lacerda Gonçalves, da Comarca de Baião. Onze homens participaram dos crimes no interior do Pará - nove diretamente nos assaltos e dois no apoio à fuga.
Inteligência - As prisões resultaram de um trabalho de inteligência policial, que contou com a parceria da Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic). A parceria do secretário de Segurança Pública daquele Estado, Aloísio Mendes, foi fundamental para o êxito da operação.
No Maranhão, os presos respondem a processos por roubos nas cidades de Formosa da Serra Negra e Buriticupu. O assalto ao banco em Baião, na região do Baixo Tocantins, distante cerca de 270 km de Belém, aconteceu no último dia 8.
Com fuzis, metralhadoras e outras armas de grosso calibre, os acusados assaltaram as agências do Banco do Brasil e dos Correios, e fugiram levando cerca de R$ 580 mil. Na fuga, fizeram reféns funcionários e clientes da agência bancária, libertados logo depois. As polícias dos dois Estados continuam as buscas aos demais envolvidos.
Walrimar Santos - Polícia Civil
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