A Fundação Papa João XXIII (Funpapa) deu início, nesta sexta feira (17), às comemorações juninas que ocorrem todos os anos nos espaços atendidos pela Fundação. O Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) do Jurunas promoveu um arraial junino para as famílias atendidas pelos programas, projetos e ações que são desenvolvidas no espaço.
O evento, que contou com a presença de cerca de 200 pessoas, foi marcado por apresentações de danças folclóricas, desfiles de miss caipira, brincadeiras, sorteios de brindes, comidas típicas de festa junina e tudo com a animação do palhaço Bibi. A coordenadora do Programa de Erradicação do Trabalho (Peti), Ana Paula Vieira, explicou que o grupo de carimbó das oito meninas entre 7 e 12 anos, mostrou a cultura brasileira com a valorização da cultura paraense.
Raimunda Costa, 63 anos, era só alegria no “Arraiá Pai d’égua do CRAS Jurunas”. Ela conta que já participa das atividades do espaço há mais de cinco anos e que durante o tempo em que integra o grupo da melhor idade “Alegria de Viver” do CRAS Jurunas, já participou de inúmeras apresentações. “Hoje eu e as minhas colegas vamos apresentar o carimbó, estou muito feliz porque adoro festa junina”, disse Raimunda. Lurdinha Reis, 90 anos, foi o destaque da festa como miss caipira do Alegria de Viver. Segundo a técnica referencial do grupo da melhor idade, Deliana Bahia, foi a própria Lurdinha quem se ofereceu para ser miss. “Ela é um exemplo de vida para todos nós”, ressaltou.
A decoração do arraial ficou por conta dos jovens atendidos pelo programa Projovem Adolescente, que aproveitaram a oportunidade para expor os trabalhos realizados sobre cultura e folclore. De acordo com a orientadora social do Projovem Adolescente, Eliane Azancot, durante o mês de junho também foi desenvolvido o tema do meio ambiente com os jovens e afirma que o trabalho tem sido bastante proveitoso.
Lucas Pinheiro, 16 anos, conta que há dois anos participa das atividades do Projovem Adolescente, e diz que três vezes por semana frequenta o CRAS Jurunas para desenvolver as atividades do Projeto. “Aqui a gente aprende a dividir as coisas, trabalhar em equipe e com certeza a ser uma pessoa bem melhor. Enquanto estamos aqui dentro não temos tempo para ficar na rua”, disse o adolescente.
Texto: Tatiane Smoginski
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