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sexta-feira, junho 10, 2011

Sespa avaliará impacto de reajuste de plantões extras para outras categorias

O secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco, comprometeu-se com os representantes sindicais de categorias não-médicas a fazer um levantamento minucioso do número de profissionais que fazem plantão extra nos hospitais estaduais, para saber o impacto financeiro que o Estado sofreria caso decidisse atender à reivindicação de isonomia no valor dos plantões extras em relação aos médicos.
Ele também assumiu o compromisso de saber detalhadamente a real necessidade de plantões dessas categorias nos hospitais públicos. A reunião com os sindicalistas aconteceu nesta sexta-feira (10), às 10h, na Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Segundo Helio Franco, não se trata de discriminar os demais profissionais ou privilegiar os médicos. O fato é que existem poucos profissionais em determinadas áreas da assistência médica altamente especializada, como é o caso dos intensivistas, e a inexistência de outros profissionais para substituí-los. “Na verdade, houve uma equiparação com os valores que já vinham sendo pagos pelo Hospital Regional Abelardo Santos. Então, o que se fez foi um tratamento igualitário entre os médicos dos hospitais”, acrescentou o secretário.
Ele enfatizou que pouquíssimos médicos foram contemplados com o aumento de 61,35% nos valores dos plantões, e que os demais receberam um reajuste entre 25% e 29,08%.
Apesar de os sindicalistas esperarem uma resposta definitiva sobre a pauta de reivindicações, Helio Franco informou que já tratou sobre o assunto com a secretária de Estado de Administração, Alice Viana, e neste momento o governo não tem condições de atendê-los, porque a receita do Estado ainda está muito aquém das despesas, e é preciso respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ele pediu a compreensão da categoria em função da situação financeira em que o Estado foi encontrado, com uma despesa superior à receita e dívidas acumuladas de R$ 700 milhões.
Sobre a ameaça de greve feita pelos sindicalistas, Helio Franco disse esperar que não paralisem os serviços “porque estamos abertos a continuar discutindo a reivindicação. Vamos voltar a conversar com a Sead e levar todas essas questões até o governador. Tanto que nós já temos uma nova reunião marcada para quarta-feira. Ninguém fechou as portas da Sespa”, garantiu o secretário.
Médicos - De acordo com a proposta do governo, divulgada no dia 17 de maio, os médicos que atuam em serviço de alta complexidade, que antes recebiam R$ 619,00 por plantão, passaram a receber R$ 1.000,00, correspondendo a um reajuste de 61,35%, e os que recebiam R$ 800,00 passaram a receber também R$ 1.000,00, representando um aumento de 25%.
Já os valores pagos aos médicos que atuam em serviço de média complexidade passaram de R$ 619,00 para R$ 800,00, representando um reajuste de 29,08%. As demais categorias de nível superior e médio, com atuação em unidades de área fim de saúde, tiveram um reajuste de 25% nos valores do plantão.
São considerados de alta complexidade os serviços de Neonatologia, Unidade de Terapia Intensiva, Obstetrícia, Anestesiologia, Nefrologia, Neurologia, área cardiovascular, Urgência e Emergência e Psiquiatria. De média complexidade são os serviços em enfermaria e no setor de urgência e emergência.
Roberta Vilanova – Sespa

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