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quinta-feira, setembro 01, 2011

Castanheira dá vida à instalação “Planta Cultura”, em Marabá

Quem passou nesta quinta-feira (1º) pelo Ginásio Renato Veloso ou pela orla da cidade de Marabá, no sudeste paraense, se deparou com várias castanheiras pintadas em papel (no ginásio) e em tecidos (na orla). As telas são uma instalação de arte pública intitulada “Planta Cultura”, resultado de uma oficina de impressão realizada pelo Governo do Pará, por intermédio da Fundação Curro Velho, vinculada à Secretaria Especial de Promoção Social, com apoio da Prefeitura Municipal e da Fundação Casa da Cultura de Marabá.
A atividade fez parte do projeto de extensão da Fundação Curro Velho, e integrou as atividades do Pró-Paz Cidadania, desenvolvidas durante o Governo Itinerante em Marabá.
Os cinco dias de curso reuniram 60 pessoas. Além das técnicas do trabalho, elas conheceram como funciona o dia a dia de um atelier e aprenderam a trabalhar uma campanha com o elemento serigráfico como gravura artística. “O legal é a multiplicação disso com as pessoas que fizeram o curso, ver que cada um, em sua área de atuação, pode utilizar os ensinamentos adquiridos na oficina”, destacou o diretor de Extensão da Fundação Curro Velho, Walter Figueredo.
Foram convidados como instrutores os artistas visuais Marcílio Costa, Paulo Nunes e Arthur Souza. Marcílio é marabaense, mas mora em Belém, e gostou de voltar à cidade com essa proposta. “É uma surpresa agradável voltar para ministrar uma oficina e ter na turma algumas pessoas que já conheço ou que conhecem alguém da minha família. Foi interessante também perceber o envolvimento das pessoas nesse processo de educação e na dedicação ao trabalho coletivo, que culminou nesse presente estético para a cidade”, disse ele.
A castanheira foi o elemento escolhido para ilustrar a obra final, por fazer parte da história de Marabá, que já teve sua economia baseada na extração da castanha do pará. O local onde está a exposição, na orla da cidade, já foi um armazém que servia de entreposto do fruto. “É uma forma de trazer a identidade, no sentido da sobrevivência e como referência humana”, explicou Walter Figueredo.
A exposição permanecerá na orla até 3 de setembro. Depois, poderá ser vista na Casa da Cultura de Marabá.
Secom

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