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quarta-feira, setembro 07, 2011

No feriado, mais de 50 mil pessoas visitam a Feira do Livro


O feriado pelo dia da Independência do Brasil, nesta quarta-feira (7), foi um motivo a mais para o público comparecer ao Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, e participar da programação da XV Feira Pan-Amazônica do Livro. Opção de lazer escolhida por centenas de pessoas, entre famílias, namorados e grupos de amigos, a expectativa da organização do evento é que, somente hoje, deverão passar pelos estandes cerca de 50 mil pessoas, no dia mais movimentado desde a abertura, na sexta -feira (2).
Os amigos Rogério Pinto, 13 anos, Mayara Rocha, 15, e Laura Martins, 14, aproveitaram o feriado para visitar os estandes. “Descobri que tem muita coisa aqui que não imaginava. Além de encontrar com mais facilidade vários livros da escola, é legal que podemos encontrar várias pessoas conhecidas. Nós mesmos já encontramos com algumas pessoas do colégio (Pedro Amazonas Pedroso)”, conta Mayara.
Lúcia e Rogério Vidal, de Icoaraci (distrito de Belém), aproveitaram o dia de folga do trabalho para trazer os dois filhos à programação infantil da Feira. “As oportunidades de estarmos com eles aproveitamos para levá-los em locais com essa temática mais cultural. Minha irmã já trouxe meus sobrinhos e disse que estava bastante legal. Eles estão aproveitando muito, tanto que já estamos há duas horas aqui e eles ainda não querem ir embora”, disse Lúcia.
Até domingo (11), a Feira do Livro deverá receber cerca de 400 mil visitantes. Realizada pelo governo do Estado, por meio da Secretaria Especial de Promoção Social e da Secretaria de Cultura (Secult), a Feira reúne estudantes, professores, escritores e demais amantes da leitura, e mais de 85 mil publicações, distribuídas por 200 estandes.
Amanda Engelke - Secom
Visita agendada de
escolas é opção
educativa na Feira do Livro
Apresentar às crianças e jovens o maravilhoso mundo da literatura é uns dos objetivos da Feira Pan-Amazônica do Livro. Dezenas de escolas passam pelo Hangar diariamente para quebrar a rotina da sala de aula e proporcionar a atualização de seus alunos. As visitas ao pavilhão de exposições no evento podem ser agendadas com antecedência, pelo site da Feira do Livro, para garantir um bom aproveitamento da vasta programação educativa pelos os estudantes.
A distância não é empecilho para que os educadores possam mostrar uma nova visão de mundo aos estudantes. “Ter um espaço como este para os alunos aprenderem noções de cidadania, educação, solidariedade e busca pelo conhecimento é um ótimo incentivo”, comenta o professor Wendel Gonçalves, que trouxe alunos do município da escola Nossa Senhora dos Anjos, de Abaetetuba, direto para a Feira do Livro: “Poder mostrar outro mundo através de exposições, debates e peças teatrais enriquece muito estes jovens”.
Adriene Oliveira cursa o 2º grau do Ensino Médio e faz parte da turma do professor Wendel, composta por 38 alunos. A viagem do grupo durou aproximadamente duas horas, mas a jovem diz  que o tempo foi todo recompensado: “É muito bacana sair rotina, ver as peças, palestras”. Com cinco livros na sacola, ela comentou: “Ler é uma coisa que eu gosto muito de fazer, gosto de romances polícias como os de Agatha Christie, já comprei dois dela”.
De Marabá para a Feira
Vindos ainda de mais longe, os estudantes da escola Alvorada vieram de Marabá, no sudeste do Estado, em um vôo que chegou na terça-feira a Belém. A excursão foi organizada pela professora Márcia Bittencourt, especialmente para garantir a participação dos alunos na Feira Pan-Amazônica. “Viajar com estes alunos, além de ser uma experiência inovadora pra eles, possibilita que eles sejam apresentados a um mundo ainda desconhecido”, diz Márcia, que frisa também a importância das Leituras Obrigatórias no vestibular e o destaque dado a elas na programação da Feira este ano: “É muito educativo apresentar as encenações dessas leituras para os jovens, ainda mais quando são feitas por outros jovens”. E conclui: “É de suma importância tirar essas crianças e jovens das quatro paredes da escola e mostrar uma nova forma de aprendizado”.
Ellen Sueorak, estudante da Escola Alvorada, estava empolgada com a viagem: “É muito bom quebrar essa rotina e ainda aprender”, diz a jovem, que escolheu o estande dos escritores paraenses como o mais interessante e de onde levou vários livros: “Pretendo voltar todos os anos agora”, comentou.
A XV Feira Pan-Amazônica do Livro é uma realização do Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult). A programação prossegue até domingo, 11, sempre das 10h às 22h. Mais informações sobre o evento no portal da Feira do Livro: www.feiradolivro.pa.gov.br.
Taynah Meira - Ascom/Secult
Palestra sobre leituras
obrigatórias atraem
vestibulandos à
Feira do Livro

Os estudantes da rede pública e privada de ensino que pleiteiam vagas nas universidades paraenses tiveram um bom motivo para  vir à XV Feira Pan-Amazônica do Livro nesta quinta-feira, 7. Este ano a programação do evento abriu espaço para palestras sobre as obras literárias exigidas em caráter obrigatório nos processos seletivos, no “Seminário Leituras do Vestibular”. Professores universitários convidados especialmente para o “Fórum Benedito Nunes” comentaram essas leituras e os vários estilos literários que elas retratam, abordando as características de cada autor e suas obras, além das novidades do conteúdo programático de 2012.
O seminário foi organizado pelo professor Silvio Holanda, do Curso de Letras da Universidade Federal do Pará, e conta com a participação de docentes da instituição, da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e da Universidade da Amazônia (Unama). “Queremos repassar de maneira didática, através de imagens, o conteúdo referente às leituras. Os debates atraíram dezenas de professores e estudantes das redes pública e particular de Belém. "Essa é uma oportunidade de integrar as universidades e aproximar esse público da feira”, ressalta Silvio.
O ciclo de palestras iniciou com a a participação  da professora Amarílis Tupiassu, que comentou a obra “A viagem do elefante”, de José Saramago. Uma narrativa ambientada em meados do século XVI que conta a história do elefante Solimão e seu acompanhante Fritz, ao longo de uma perigosa viagem pela Europa. Em seguida, foi a vez da obra modernista “Primeira manhã”, do paraense Dalcídio Jurandir, ser detalhada.
Críticas e representações sociais marcam a obra recém-incorporada na lista de leituras obrigatórias, o monólogo teatral “O pranto de Maria Parda”, do português Gil Vicente. Apresentada pelo professor Everton Teixeira, a narrativa se passa em Portugal de 1522 e conta a história de Maria Parda, que percorre toda a narrativa em busca de vinho (símbolo para alimento). Uma das principais características do autor é o uso do humor e da linguagem popular para fazer críticas a questões sociais, como a fome e o descaso com as necessidades dos pobres da época, exemplificado quando todos negam vinho à personagem que dá nome ao livro.
O professor Everton falou da diferença entre as palestras e uma aula comum. “O professor do cursinho não tem condições de explorar com profundidade na obra devido à pressa em concluir o conteúdo programático. Nessas palestras, os estudantes têm a oportunidade de ouvir os próprios professores das instituições onde pretendem estudar”, destaca.
As realidades de diferentes contextos regionais também fazem parte da lista de leituras do vestibular. Na palestra “Contos paraenses de Marques de Carvalho”, o professor Silvio Holanda falou da forma observativa com que o autor tratava as transformações paisagísticas e a modernização da cidade de Belém. “Como esse autor é novidade para estudantes e professores, a palestra serviu para que eles vissem o modo como essas novas leituras poderão ser cobradas nas provas”, contou. Todas as palestras serão transmitidas ao vivo para todo o Estado por meio do Programa Navegapará.
Dani Franco – Secom
Materiais didáticos
e jogos educativos
na lista de pais
e professores
Livros e materiais didáticos, como jogos e vídeos educativos, concentram o interesse de pais, professores e outros profissionais, que aproveitam a variedade e as ofertas da XV Fera Pan-Amazônica do Livr para atualizar conhecimentos e investir na formação dos filhos. Ricardo de Jesus, professor de Matemática, estava na manhã desta quarta-feira (7) em um estande específico de livros didáticos procurando novos títulos. “É preciso buscar novos livros sempre, para levar algo mais para a sala de aula. A gente sempre recebe material das editoras, mas também gosto de comprar os que acho interessantes”, disse Ricardo, professor da rede pública estadual, dos ensinos Fundamental e Médio, em Barcarena, município do nordeste paraense.
No mesmo estande em que estava Ricardo, a professora Cleide Brasil procurava livros de Pedagogia. Lecionando para alunos do Ensino Fundamental de uma escola estadual em Benevides, na Região Metropolitana de Belém, ela considera necessária a atualização profissional, por isso investe em materiais didáticos. “Sempre consigo levar os livros que quero. Trago uma lista, pesquiso em todos os estandes e saio com bons títulos para a minha estante. É uma questão de necessidade. O professor precisa ter novos conhecimentos, se atualizar sempre para os alunos”, ressaltou Cleide, que participa desde a primeira edição da Feira do Livro.
Educação - Além de professores, muitos pais também aproveitam para investir na educação dos filhos e compram jogos educativos e livros de caligrafia. Eliane e Nazareno Pinheiro foram à Feira com a filha, Lays, de apenas 3 anos. Jogos educativos para a menina estavam na lista de compras do dia. “Acho muito importante esse tipo de material para desenvolver as habilidades intelectuais das crianças. A Lays se diverte e, ao mesmo tempo, aprende palavras, números”, contou Eliane.
No colo do pai, Lays já havia escolhido o jogo com o qual gostaria de brincar. “Esse jogo de alfabetização vai familiarizá-la com as palavras e as letras. Quanto mais cedo, melhor”, disse Nazareno Pinheiro.
Entre os estandes, além de haver os específicos de materiais e livros didáticos, é possível encontrar as leituras obrigatórias para o vestibular, leituras acadêmicas e publicações específicas de determinadas áreas profissionais, como Direito, Ciências Sociais e Comunicação.
Thiago Melo – Secom
Patrona da XV Feira
participa de
encontro literário
Poucas edições da Feira Pan-Amazônica do Livro contaram com a participação de seus patronos na programação, mostrando a história viva da literatura amazônica ao público. Nesta 15ª edição da Feira, a poeta Dulcinéa Paraense brindará os visitantes do evento com o relato de sua carreira e obra, no Encontro Literário desta quinta-feira (8), às 19h, no Coliseu das Letras, com entrada franca.
O debate será mediado pela professora Lilia Silvestre Chaves, estudiosa da obra de Dulcinéa. Além do bate-papo com o público, será realizado um sarau com poemas da autora, com leitura do dramaturgo Marton Maués e da própria Lilia Chaves, aberto à participação dos presentes.
O debate mostrará um pouco mais da obra da escritora que, há pouco tempo, ainda era uma desconhecida para boa parte da população paraense. A produção literária de Dulcinéa ficou restrita a revistas das décadas de 30 e 40 do século XX, como “Terra imatura” e “A semana”, que tiveram a participação de ícones da literatura paraense, como Bruno de Menezes, Ruy Barata e Dalcídio Jurandir.
“Quando ouvi falar dessa artista que, em 1938, escrevia com a força dos nossos grandes poetas modernos e atuais, sai à procura de Dulcinéa, que já estava morando no Rio de Janeiro”, conta Lilia Chaves.
A produção dispersa da escritora foi reunida no livro “Dulcinéa Paraense – À flor da pele”, primeiro livro da poeta, que será lançado no domingo (11), às 19h, último dia da Feira Pan-Amazônica do Livro. “Ela nos presenteou com sua poesia. E nós vamos presenteá-la com este livro. A poesia de Dulcinéa, como toda grande poesia, é sempre atual”, conclui Lilia Chaves. Para conhecer mais da obra de Dulcinéa Paraense basta acessar o blog http://www.dulcineaparaense.blogspot.com/
Serviço: Encontro Literário com a poeta e patrona da XV Feira Pan-Amazônica do Livro, Dulcinéa Paraense, na quinta-feira (8), às 19h, no Coliseu das Letras. A entrada é franca.
Hélio Granado - Fundação Tancredo Neves
José Eduardo Agualusa
defende identidade
de países lusófonos
A identidade em comum dos países que falam a Língua Portuguesa foi um dos principais temas abordados no Encontro Literário com o escritor angolano José Eduardo Agualusa, dentro da programação da XV Feira Pan-Amazônica do Livro, na noite de terça-feira (06). O autor de “Um estranho em Goa” e “O ano em que Zumbi tomou o Rio”, sucessos editoriais no Brasil, falou sobre sua ligação com o país, seu processo criativo e as influências presentes em sua obra.
“Não conhecia Belém, mas ela sempre foi uma cidade que estava no meu imaginário, por causa de uma tia-avó. Estou encantado com a beleza das ruas e também com a organização desta Feira”, disse ele, que revelou uma intensa agenda de viagens nos últimos meses. “Estou escrevendo muito em aeroportos e quartos de hotel. Os aviões podem ser um ótimo escritório”, contou, ressalvando que escrever exige disciplina.
Muitos de seus livros, disse Agualusa, nascem de sonhos. “Alguns personagens surgem enquanto durmo”, contou. Foi assim com a personagem central de “O vendedor de passados”, uma osga?. “O livro é uma homenagem a Jorge Luis Borges, autor que me interessa muito. A osga é a reencarnação de um homem. Hoje, na minha casa, em Lisboa, existe uma osga que aparece no meu quarto, balança a cabeça e vai embora”, disse ele, acrescentando que a fantasia é o elemento primordial em seus livros.
Para José Eduardo Agualusa, além dos temas e personagens que fazem a literatura lusófona ser uma das mais ricas do mundo, está uma identidade que une os países de Língua Portuguesa – mais de 230 milhões de pessoas no mundo. “Essa é uma questão central entre os países africanos”, ressaltou, analisando o caráter político de sua obra: “Como escritor angolano, seria impossível não tocar em assuntos como a falta de democracia e a miséria. O escritor também tem esse papel”. Após a conversa com o público, o autor participou da sessão de autógrafos.
Luiz Carlos Santos – Secom
Campanha Livro Solidário
já soma mais de 2 mil
exemplares doados
Mais de 2 mil livros já foram arrecadados pela Campanha Livro Solidário, lançada pelo governo do Estado, por meio da Imprensa Oficial, durante a XV Feira Pan-Amazônica do Livro. Para os organizadores da campanha, o número demonstra que a iniciativa conseguiu sensibilizar a população para o ato de doar livros usados, mas que ainda estão em condições de serem utilizados por pessoas que não possuem condições de acesso à leitura, em seus bairros e comunidades.
Em sua segunda edição, a campanha tem como objetivo criar centros de leitura em bairros que apresentam maior vulnerabilidade social na Região Metropolitana de Belém. “Mas a iniciativa já chamou a atenção de escolas do interior do Estado, o que nos leva a crer que a campanha deverá extrapolar os limites da Região Metropolitana”, informou a jornalista Carmen Palheta, diretora do Diário Oficial do Estado, que está à frente da campanha junto com a Casa Civil da Governadoria.  
Os irmãos e estudantes Diego e Paulo Amador foram alguns dos que passaram pela Feira e fizeram questão de participar da campanha. “Essa ação é muito importante e vai ajudar muita gente. Estes livros que estamos doando já nos ajudaram muito, e agora vão seguir o objetivo deles, que é a formação, a educação e o conhecimento para mais gente”, ressaltaram.
Conhecimento - Outra doação foi feita pela psicóloga e pedagoga Leina Ayres. Ela disse que, assim que tomou conhecimento da campanha pela televisão, foi até sua estante e começou a selecionar obras, que vão desde literatura brasileira a best sellers internacionais. “Já li todos estes livros e agora fico feliz em saber que eles poderão ser úteis, também, a muitas outras pessoas, pois não dá para jogar livros no lixo, pois representam conhecimento; e conhecimento não se pode jogar fora”, acentuou.
Em 2004, quando foi lançado, o “Livro Solidário”  foi coordenado pelo Programa de Articulação pela Cidadania, tendo à frente a primeira-dama do Estado, Ana Jatene. Nesta edição, a ideia é ampliar o êxito alcançado, atendendo a um número maior de comunidades, com a instalação de espaços de leitura. Para Ana Jatene, a responsabilidade social e a possibilidade de dar acesso ao conhecimento, contando com a parceria da própria comunidade, é um compromisso não apenas do governo, mas de toda a sociedade. A doação de livros é, também, um mecanismo que estimula essa participação.
Após a XV Feira Pan-Amazônica do Livro, a própria sede da IOE, localizada na Travessa do Chaco, bairro do Marco, será ponto de arrecadação de livros, bem como escolas e universidades que estão se integrando à ação. O objetivo é conseguir cada vez mais parceiros para ajudar na divulgação. Até o final do ano, a coordenação pretende inaugurar o primeiro espaço de leitura na Região Metropolitana de Belém.
Ascom/IOE
Biblioteca Inclusiva atende
 a portadores de
necessidades especiais
Com o objetivo de propiciar a prática da leitura com atividades lúdico-pedagógicas, tendo como princípio a inclusão social, foi criada no dia 10 de junho de 2006 a Biblioteca Inclusiva, um projeto idealizado pela professora Etevan Amoêdo Corrêa, especialista em deficiência visual, para oferecer maior apoio pedagógico a alunos das redes pública e privada de ensino. O projeto foi exposto na terça-feira (06), no estande da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), na XV Feira Pan-Amazônica do Livro.
Etevan Amoêdo contou que, desde o projeto inicial, teve o apoio de amigos educadores da Seduc, em especial os da Coordenação de Educação Especial (Coes), para desenvolver diversos trabalhos. Atualmente, a biblioteca atende a milhares de alunos das mais diversas instituições, dos ensinos Fundamental e Médio, e de nível superior, com enfoque na educação especial. “Sentíamos a necessidade de atender alunos especiais, oferecendo ferramentas para que pudessem se sentir parte do processo de aprendizado, interagindo com o mundo”, explicou a professora.
Funcionando no Centro Integrado de Inclusão e Cidadania (CIIC), a Biblioteca Inclusiva dispõe de variado acervo voltado às pessoas com deficiência, como livros em braile e outros instrumentos que facilitam o acesso, além de serviços como acolhimento psicossocial, intermediação de mão de obra, serviço de saúde bucal, infocentro e brinquedoteca, oferecidos em parceria com as secretarias de Estado de Assistência Social ( Seas), de Saúde Pública (Sespa), de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e de Trabalho, Emprego e Renda (Seter), o Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CEDPD) e Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa).
Com ações programadas para todo o período letivo, a Biblioteca incentiva a participaão de escolas em suas programações, realizadas em diversos espaços, como a Estação das Docas, a Casa das 11 Janelas e o Centur, oferecendo aos alunos atividades lúdicas -  teatro de fantoches, desenho, pintura, leitura etc.
Atualmente, o grande público da Biblioteca está nas escolas da rede estadual e nos centros especializados em educação especial, cujas escolas atendem a aproximadamente 12 mil alunos em todo o Estado, portadores de deficiências visual, motora, intelectual, auditiva e múltiplas.
Parceria - Sempre em busca de melhorias para os portadores de necessidades especiais foi firmada uma parceria com o Centro Interdisciplinar de Equoterapia (Cieq- Belém), com objetivo de trabalhar a reabilitação e a inclusão social de pessoas com necessidades especiais. O programa de equoterapia da Polícia Militar do Pará iniciou em julho de 1993 e já atendeu a um grande número de pessoas, e tem reconhecimento nacional. É um método que utiliza o cavalo em uma abordagem multidisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiências.
Segundo o tenente-coronel da Polícia Militar Cláudio Polaro, o trabalho já trouxe inúmeros benefícios. “Vimos pessoas voltarem a andar com este tratamento. Na rede pública estadual temos, como exemplo, um aluno que não andava e hoje é atleta e faz parte da equipe Paraolímpica do Núcleo de Esporte e Lazer (Nel)”, informou.
Serviços: A Biblioteca Inclusiva é aberta ao público de segunda à sexta-feira, das 09 às 14h, no CIIC, na Avenida Almirante Barroso, 1765. Contatos: 3276-6161/3276-2903.
O Cieq funciona de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 13h, na Rodovia Transmangueirão, KM-01, ao lado do CPC Renato Chaves.
Ascom/Seduc

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