Palestra sobre construção
de instrumentos na Amazônia
O luthier da Fundação Carlos Gomes, Paulo Sergio Nogueira, realizará a palestra "Aspectos térmicos, químicos, físicos e matemáticos na construção de instrumentos musicais com madeiras da Amazônia" dentro da programação da IV Feira Estadual de Ciência e Tecnologia, dia 21/10, às 14h na Estação das Docas. Entrada Franca.
Grupos da Fundação Carlos Gomes se
apresentam Feira de Ciência e Tecnologia
A Fundação Carlos Gomes participa da programação cultural da IV Feira Estadual de Ciência e Tecnologia apresentando nesta quinta-feira (20) o Pedreira's Quartet, o Quaternura e o Grupo de Percussão - das 15 às 17h, no Teatro Maria Sylvia Nunes da Estação das Docas. Entrada Franca.
“Trilhas da Amazônia” no
Por do Som da Estação desta sexta
O grupo Trilhas da Amazônia é quem vai animar o Projeto Por do Som, desta sexta-feira, 21, na Orla do Armazém 3, da Estação das Docas, a partir das 18h. A novidade que o grupo traz para a Estação é a estreia no repertório de um ritual indígena com a lenda do guaraná, toda tradição bragantina com a marujada e o xote, além das tradicionais lendas da Iara, vitória-régia, Matinta-Perera, Boto e a lenda do curupira, pela primeira vez na apresentação.
“E como não poderia faltar nesta época, nós preparamos um “pout pourri” de homenagens do Círio. Nosso grupo inteiro está pronto para interagir com o público da Estação, que é maravilhoso, com muito carimbó e sempre divulgando nossos grandes compositores paraenses como o maestro Waldemar Henrique e Antonio Tavernard” destaca o coordenador geral do grupo, Fábio Ferreira.
O espetáculo de sons e cores conta com 30 dançarinos e 10 músicos, que prometem abusar dos ritmos e da animação para fazer mais uma apresentação de sucesso no projeto Por do Som.
Serviço:
Grupo Trilhas da Amazônia
Data: 21/10/2011 (Sexta-feira) a partir das 18h
Local: Orla do Armazém 3, da Estação das Docas
Entrada Franca
Fernanda Scaramuzzini - Ascom OS Pará
Teatro In Bust volta ao
Pôr do Sol da Estação
O projeto Pôr do Sol, da Estação das Docas, traz novamente para o Anfiteatro São Pedro Nolasco, a alegria do Teatro de Bonecos In Bust, neste domingo, 23, a partir das 17h30. Para manter a animação do já tradicional Pôr do Sol, o grupo conta a história de Hércules, grande herói da Grécia Antiga, no espetáculo “Os 12 Trabalhos de Hércules”.
O Teatro de Bonecos In Bust tem um diferencial, além de trazer cultura e diversão, vale-se da reutilização de material descartável em suas cenas, despertando a curiosidade do público, que reconhece, ao longo da apresentação, utensílios do dia a dia que foram transformados em personagens mitológicos e deuses, na forma tanto de bonecos quanto de máscaras, para esse espetáculo. Os atores-manipuladores garantem interação total com o público e uma história muito divertida de se ver e aprender.
Serviço:
Teatro com Bonecos “In Bust’ - Os 12 trabalhos de Hércules
Data: 23/10/2011 (Domingo), a partir das 17h30
Local: Anfiteatro São Pedro Nolasco – Estação das Docas
Entrada Franca
Fernanda Scaramuzzini - Ascom OS Pará
Projeto Ciranda Cidadã promove
recital na Sala Ettore Bósio
O Projeto Ciranda Cidadã, ação da Fundação Carlos Gomes por meio do Projeto Música e Cidadania, promove recital nesta sexta-feira (21) às 10h, na Sala Ettore Bósio do Conservatório Carlos Gomes, com o Grupo de Flautas da Sociedade Beneficente Cristo Redentor (Polo IV) e o Grupo de Violões da Paróquia de Fátima (Polo V). Entrada Franca.
Theatro da Paz restaurado
se prepara para o X Festival de Ópera
Após meses fechado para restauro, o Theatro da Paz, em Belém, foi reaberto novamente nesta quarta-feira, 19, totalmente recuperado para as suas atividades normais, como os ensaios da orquestra da casa, bem como para receber espetáculos no palco. E o primeiro já está marcado, será o X Festival de Ópera, que acontecerá em novembro. Com esta recuperação, o teatro passou por um processo de descupinização em vários elementos, e ganhou nova estrutura de sustentação no forro, que ano passado apresentou avarias durante uma apresentação.
O titular da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Paulo Chaves, apresentou a reforma no teatro e falou sobre os trabalhos de restauração que preservou o ícone paraense. “Nós tivemos acesso a um relatório no início do ano e tomamos conhecimento do estado em que se encontrava o Theatro da Paz. Há pelo menos quatro anos não era feita uma restauração na casa, apenas reparos. Há que se ter uma manutenção digna de uma obra de arte, de uma casa centenária como é este teatro”, destacou Paulo Chaves.
A infestação por cupins já havia sido detectada em março do ano passado, quando o forro da entrada do teatro desabou. Mas foi somente neste ano que os reparos adequados para resolver o problema foram realizados. A Secult contratou às pressas, conforme conta o secretário, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, especialista em madeira, que apresentou relatório técnico apontando focos de cupim em praticamente todo o prédio: na cobertura, em móveis, cadeiras de palha da plateia, portas e até na madeira sob veludo vermelho que cobre as divisórias dos camarotes e os parapeitos.
Mas o maior problema, segundo levantamento da Secult, estava nas vigas de madeira que sustentam o telhado e o forro do teatro. Nelas o risco era maior porque, além de danificadas por cupins, as vigas sustentam os dutos de ar condicionado e o forro de sustentação do teto, onde fica a famosa pintura de De Angelis. Ou seja, as vigas, enfraquecidas pelos cupins, não conseguiriam sustentar todo aquele peso por muito tempo.
Para evitar um possível desabamento, foram instaladas novas vigas, de aço, e transferir para elas todas as cargas (os dutos e os forros), aliviando, assim, as velhas vigas de madeira. A descupinização do prédio foi ocorrendo de forma paralela às obras de instalação das vigas. Além disso, também foi criada uma barreira química em volta de todo o teatro para evitar que os cupins de solo retornem. Dentro da casa, absolutamente todas as peças de madeira receberam tratamento à base de veneno. As que foram consideradas irrecuperáveis foram trocadas pela Secult. Entre elas, quatro portas, 40 cadeiras e várias ripas que sustentam as telhas. O piso do fosso da orquestra também teve que ser integralmente trocado, assim como as vigas de sustentação, existentes acima de uma cisterna construída do palco. O custo de toda restauração ficou em R$ 1.514.000,00.
De acordo com Paulo Chaves, a última grande reforma pela qual o Theatro da Paz passou foi em 2002, quando o prédio foi restaurado e modernizado, sendo inclusive adaptado para o acesso de deficientes físicos. “Desde a criação do teatro, na época da borracha, na segunda metade do século XIX, a casa passou por um única grande reforma no século seguinte, no governo de Augusto Montenegro, na primeira década de 1900. Depois, ficou um bom tempo apenas recebendo reparos. Muitos elementos foram se perdendo ao longo dos anos”, contou o secretário de cultura, mostrando preocupação na preservação do patrimônio.
Festival de Ópera
Os trabalhos de restauro acabaram a tempo para o X Festival de Ópera, que acontecerá a partir do dia 8 de novembro na capital paraense. A maioria da programação ocorrerá no palco do teatro. Duas óperas cênicas, clássicas, serão reproduzidas durante o festival. Uma delas é “Tosca”, de Giacomo Puccini, e a outra é “Carmina Burana”, de Carl Orff. Esta é uma cantata de 1937 que traz encenações de poesias medievais, cantos populares da época.
Além dos dois grandes clássicos, o público poderá assistir a outras montagens de óperas com ballet. Uma dessas montagens é “O Guarani”, do maestro paraense Carlos Gomes. Estas apresentações terão a participação de escolas de dança do Estado, que também participarão da “Tosca” e de “Carmina Burana”. O festival também irá apresentar oficinas de canto, iluminação cênica, técnica vocal e uma palestra com o renomado Sérgio Casoy, sobre a obra de Puccini. O encerramento da programação será em grande estilo, com um espetáculo ao ar livre com duas orquestras, a Sinfônica do Theatro da Paz e a do projeto Vale Música. Paulo Chaves destacou que o X Festival de Ópera realizado pela Secult terá a participação de mais de 300 pessoas, sendo que cerca de 90% são paraenses.
O festival será o primeiro grande evento do Theatro da Paz após o minucioso processo de restauração. Outros eventos já estão confirmados, como espetáculos de dança de escolas paraenses em dezembro. A direção da casa ressalta que a partir de dezembro, também, a pauta do teatro estará aberta para a confirmação de outros eventos.
Patrimônio
Inaugurado em 15 de fevereiro de 1878, na fase áurea da economia da borracha na Amazônia, o Theatro da Paz é patrimônio tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e considerado um dos principais teatros-monumentos brasileiros.
Sua arquitetura foi inspirada no Teatro Scala, de Milão, na Itália, destacando-se o estilo neoclássico em todos os seus detalhes. Compõem ainda a decoração do prédio várias peças de outros países, como da França (peças em bronze, cristal e porcelana), Inglaterra e Bélgica (ferro), Itália (mármores de diversas qualidades), Estados Unidos (lustre do salão de espetáculo), entre outros. O chão do teatro é outra obra de arte, composto por madeiras amazônicas, pau amarelo, pau vermelho e acapu. Peças que transformam este prédio em uma obra-prima do patrimônio histórico do Pará.
Thiago Melo – Secom
Fundação Curro Velho expõe
a câmera obscura em feira de ciência
A Fundação Curro Velho participa da quarta edição da Feira de Ciência e Tecnologia, que abre nesta quarta(19), na Estação das Docas, com promoção da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Durante três dias, os técnicos da fundação vão apresentar a câmera obscura, aparato ótico de observação e formação de imagens que pretende despertar novos olhares entre o público.
Segundo o coordenador do estande da fundação no evento, Eduardo Kalif, a proposta é fazer uma demonstração permanente sobre o aparelho durante a feira. “Queremos mostrar o uso e funcionamento da câmera obscura, permitindo ao visitante experimentar as sensações e emoções de se observar o mundo por meio dela. Isso deve causar um estranhamento artístico e curiosidade científica”, diz.
Ele explica que, para a demonstração durante a feira, será usada a câmara obscura pertencente ao acervo da Fundação Curro Velho. “Ela se assemelha muito a uma câmara lambe-lambe, porém não registra a imagem, portanto, não se podem imprimir ou revelar fotos. É, porém, um equipamento fundamental para se entender como se dá a formação da imagem, num mundo onde a imagem se processa em profusão e instantaneidade”, diz Eduardo Kalif.
Andreza Gomes – Fundação Curro Velho
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