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sábado, outubro 22, 2011

Termo de cooperação pretende alavancar o turismo rural paraense



A Companhia Paraense de Turismo (Paratur), Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) assinaram, nesta sexta-feira (21), no Frutal Amazônia e Flor Pará, termo de cooperação em prol do turismo do turismo rural do Estado, vertente que cresce 30% ao ano, segundo a Paratur.
A presidente da Emater, Cleide Amorim, afirmou que faz parte da contrapartida da empresa, visando o fortalecimento desta parceria firmada, possibilitar ao turista conhecer e experimentar a Amazônia. Será de responsabilidade da Emater, por meio do Laboratório de Geotecnologias (Labgeo), mapear, em um prazo de seis meses, as propriedades rurais familiares com potencial turístico no Estado.
“Que nosso povo hospitaleiro possa receber com estrutura, qualidade e segurança quem der a satisfação de visitá-lo dentro das porteiras, em cima das palafitas, nas malocas, nos igarapés, nas canoas, nas redes, nas florestas e nas comunidades como um todo”, disse Cleide Amorim.
Segundo o secretário de Agricultura, Hildegardo Nunes, é de responsabilidade da Sagri e da Emater o mapeamento, cadastramento e classificação dos atores da produção para fazer os abastecimentos do ciclo alimentar do turista. “Além de hospedagem, é certo que os nossos visitantes tomem café, almocem e jantem. Suprir as necessidades dos turistas é o ponto de partida para um excelente atendimento”, afirmou.
Para o presidente da Paratur, Adenauer Goes, o percentual de crescimento anual do turismo rural pode aumentar em um prazo curto. “Com este termo de cooperação assinado, as pontas unidas, acontecerá a integração entre os setores que podem promover o desenvolvimento rural, como o Pará merece”, declarou.
Kenny Teixeira – Emater
Turismo rural será alternativa
de emprego e renda no Pará
Um conjunto de ações num esforço integrado do governo do Estado vai alavancar o turismo rural como um novo nicho de economia no Estado. O primeiro passo nessa direção foi dado nesta sexta feira (21), com a assinatura de um termo de cooperação técnica entre a Secretaria Estadual de Agricultura (Sagri), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Companhia Paraense de Turismo (Paratur) e Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa).
O ato, presidido pelo secretário especial de Incentivo à Produção, Sidney Rosa, fez parte da programação paralela da Frutal Amazônia e Flor Pará, que acontecem até domingo (23), no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. A presidente da Emater, Cleide Amorim, falou da importância de incluir as comunidades produtoras na rota do turismo rural. “Atravessar a baía para deitar na rede e tomar uma cuia de açaí ou apreciar a corrida do cavalo marajoara são atividades características da nossa região que encantam o visitante”, exemplificou.
“A força do Pará está nas suas belezas, como a praia de Alter-do-Chão, em Santarém, ou as regiões do Araguaia e Marajó. O que precisamos é criar uma consciência política estadual para cuidar do que é nosso. O turismo é a atividade mais importante do mundo e o Pará precisa se posicionar nesse mercado”, complementou o presidente da Faepa, Carlos Xavier.
O presidente da Paratur informou que 50% dos atrativos da Amazônia estão no Pará e que o turismo rural cresce 30% ao ano no Brasil. “O Pará está no rabo da fila, mas tem o que oferecer”, disse Adenauer Góes. Ele anunciou que vai lançar, dia 31 deste mês, o Plano Estadual de Turismo até 2020, que também contempla o segmento rural por meio dos eventos agropecuários.
O secretário estadual de Agricultura, Hildegardo Nunes, que observou o turismo rural numa feira da agricultura familiar na Alemanha, de onde retornou esta semana, informou que lá existe até o Turismo do Sofá, onde as pessoas se cadastram para dormir no sofá de outras famílias como forma de interagir e suprir a necessidade de convivência. “Temos de ser um pouco médico e louco para ousar ou então não avançamos”, brincou.
A tarefa não é só do Pará, mas do Brasil, que recebe apenas cinco milhões de turistas por ano, enquanto a França, país muito menor, recebe 72 milhões, informou Sidney Rosa. “É nosso dever promover o turismo não só para o estrangeiro, mas principalmente para os brasileiros, mas todo esse esforço articulado não vai valer a pena se também não avançarmos no combate à violência e a insegurança que afasta os visitantes do Brasil”, alertou. 
Leni Sampaio – Sagri

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