Olha o que acontece quando você senta num banco de praça para meditar |
Os filhos de Deus e irmão de Jesus Cristo, que trabalham e frequentam a Associação Espírita Casa do Caminho, viveu nos últimos dias 17 e 18 de dezembro passado, grandes momentos de confraternizações, com as comemorações natalinas não só pelos trabalhadores e a direção em si, mas pelos seguimentos de trabalhos que ali são desenvolvidos durante os 363 dias anos do ano. Trabalhos realizados com crianças, adolescentes e jovens. Com pessoas adultas e principalmente idosas. O Projeto Solar, especialmente, que atende sessenta famílias com distribuição mensal de cestas básicas, e promovendo festas para estas famílias nas datas memoráveis como Dia das Crianças, Dia das Mães, Natal e Ano Novo, além de outros trabalhos sociais.
FOTOS DA CONFRATERNIZAÇÃO
MEIO MILHÃO DE PESSOAS
PASSOU PELA AECC EM
15 ANOS DE TRABALHO ESPÍRITA
Na festa do dia 17, o Sr. Martins, nosso fundador e mentor daquela bela casa, que também comemorou e recebeu os parabéns pelo seu aniversário, revelou a todos os presentes que em 15 anos de existência da Casa do Caminho, justamente no mês de dezembro se chegou a casa de 500 mil pessoas que passaram ali para buscar alguma forma de atendimento, seja para tratamento de saúde, obsessão, foi pelo amor ou pela dor, mas foram, e até agora, não se viu uma reclamação, pois todas que ali se dirigiram, foram com Fé em Deus e em Cristo, sabendo de que de alguma forma, estas pessoas seriam atendidas e beneficiadas conforme seu merecimento.
O mais interessante, que muitas delas, passaram inclusive a trabalhar na Casa do Caminho, após passar pelo vários seguimentos de desenvolvimento, e muitas estão até hoje, como é o caso do amigo Miguel, da amiga Carmen, e de tantos outros. Eu pelo menos estou há três anos, e já me sinto naquela Casa como já estivesse ali há anos, ou até mesmo, melhor dizendo, me reencontrando espiritualmente naquela Casa, já que ali, prestando caridade em nome de Deus e Jesus e com a orientação dos Espíritos Benevolentes, encontrei a paz que tanto almejei. Um detalhe: fui àquela casa, orientado pelo meu grande irmão espírita, o médico, cantor e compositor, jurunense de coração, Alcyr Guimarães.
MEU TESTEMUNHO
Lembro bem como foi: era numa manhã de domingo, quando a Escola de Samba Rancho Não Posso Me Amofiná, no Jurunas, se preparava para seguir para um apresentação em Mosqueiro, e ai chegar na sede, cabisbaixo, Alcyr me viu e me chamou em separado dos demais amigos e me disse: “Você não estar legal irmão! Não perca mais tempo. Vá na terça-feira na Casa do Caminho que fica na Av. Fernando Guilhon quase esquina da Av. Padre Eutíquio e procure a sra. Carmem, diga que fui eu quem o indiquei a ir até lá”.
Não entrou em mais detalhes naquele momento. Bebia que só um aloprado, fumava cachimbo, e estava passando por um aperto grande no coração por problemas familiares. Estava em pé, porque eu sabia que Deus não iria me abandonar. E na terça-feira, às 17:30h fui lá. Ao chegar, naquela Casa, fui me sentindo leve, e procurando a sra. Carmen, fui direcionado para uma consulta. Consulta esta, que dias depois já estava no desenvolvimento.
Ainda assim, sai e fui a busca de outras religiões, mesmo sendo católico. Fui a Igreja Messiânica. Mas não encontrei ali o que queria. Queria ação, queria trabalhar, ajudar as pessoas de alguma forma. Algo me chamava até mesmo dentro de minha residência. Escutava vozes. Ouvia alguém me chamando, saia correndo e não tinha ninguém. Arrepiava-me. Tinha vontade de chorar, sentia dores nas costas, como se estivesse levando punhaladas. Tinha insônia, e somado a bebida, piorou. Após um porre, o outro dia, era um caos.
Começaram os problemas de saúde. Câimbras daquelas, que uma vez estava acompanhando o Rancho vindo de um arrastão da Praça da República, quando a Escola foi homenagear Belém pelo seu aniversário. Um calor tremendo das 14h passei mal. Foi na Rua dos Pariquis entre Apinagés e Roberto Camelier. Com câimbras passando de uma perna a outra, e sem poder dar um passo, já que sentia muita dores, via Escola ir passando por mim, e nenhum dos amigos que ali estavam se a percebiam do meu problema e fiquei parado entre Tupinambás e Roberto Camelier, e me arrastando pelo meio da rua, sendo esculhambado pelos motoristas impacientes, graças a deus, não fui atropelado.
Já em frente a casa da amiga Alzira, uma das velhas guardas do Rancho, consegui pedir socorro e pedir para que seus amigos e filhos que ali estavam me carregasse arrastando com os pés esticados no chão, pois as dores da câimbra eram fortes. Fui levado para o interior do terreno de sua casa, e pedir para deitar mesmo no chão, até que desmaiei. Minha irmã que é enfermeira e Cabo da PM também não havia percebido o meu desaparecimento e ela como dr. Alcyr Guimarães vieram em minha procura e ao me localizar, constataram que a gravidade e por pouco não pequei uma trombose, e desencarnado ali mesmo. Com as ajudas mais tarde de dona Maria esposa do sr. Luiz Lopes, ele presidente do Conselho Deliberativo do Rancho, deram assistência necessária.
Dias depois resolvido os problemas da causa das incômodas câimbras, resolvi volta a Casa do Caminho completei meu desenvolvimento, e comecei a trabalhar na maca as terças e quartas-feiras, e nos passes quinta e sextas-feiras e no sábado, o complemento do desenvolvimento dos médios. Legal! E melhor foi perceber que em pouco tempo, depois de mais e mais esclarecimentos sobre a vida espiritual, automaticamente a bebida, o fumar de cachimbo, sumiram como por encanto. E melhor ainda: continuo a freqüentar os locais de antes, sem tocar me bebidas.
Melhor ainda foi entender que tudo na vida da gente tem um significado. Todos nós temos uma missão a cumprir na Terra. E melhor ainda quando se tem Deus e Jesus no coração e em nome, prestar a caridade, pois de todas as mazelas que sentia, os problemas que vivenciava naquela época, ficou para o passado. É claro, que aqui e acolá a gente leva peia, mas de meu livre arbítrio. Mas quando dói, eu vejo que tô no caminho errado e imediatamente me recomponho na trajetória da vida, principalmente tirando mágoas do coração. Aí a gente fica mais e mais leve.
As fotos que os amigos leitores vêem nesta matéria, são alguns dos momentos de paz que todas estas pessoas aí presentes passaram a ter em suas vidas depois de encontrarem na Doutrina Espírita, não importando sua religião praticada, pois o mais importante, é ter Deus e Cristo no coração e ajudar os irmãos que mais precisam tanto aqui na Terra como no mundo espiritual.
Feliz Natal aos irmãos que crêem e os que não crêem, sabendo que um dia esta pessoa que não acredita, também terá o seu momento de enxergar a realidade, e eu torço para que não seja pela dor, pois torna o caminho mais árduo para percorrer e chegar a ser merecedor das benesses de Deus e Jesus. Um próspero Ano Novo com Saúde, Paz, Prosperidade e acima de tudo Fé, pois sem Fé, de nada adianta.
Jorge Mesquita
Um servo do Senhor na Casa do Caminho, que está incluído neste meio milhão de filhos de Deus que encontraram a Paz em Cristo. Assim seja!
FOTOS DA FESTA DO PROJETO JUNTO À COMUNIDADE:
OBS: Na próxima semana, matérias,
entrevistas com o sr. Martins e como Miguel
FELIZ
NATAL!
Nenhum comentário:
Postar um comentário