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segunda-feira, dezembro 26, 2011

Hemofílico paraense ganha 1º lugar em concurso nacional de redação

.Da Redação
Agência Pará de Notícias
O paciente atendido pela Fundação Hemopa, Isaac Torres da Silva Júnior, 14 anos, foi o vencedor do concurso de redação promovido pela Federação Mundial de Hemofilia (FMH) com apoio da representação brasileira da entidade. Ele conquistou o primeiro lugar na categoria B, com participantes de idade entre 10 e 15 anos. O tema deste foi "Conte sua história", que lhe rendeu o prêmio de um aparelho MP5. Seis pacientes do Hemopa participaram do certame.
A FMH sugere anualmente um tema a ser trabalhado por todas as organizações nacionais. Esses temas são uma oportunidade para evidenciar a hemofilia e as demais coagulopatias no Brasil, visando maior visibilidade e  melhorias no tratamento. O concurso foi dividido em categorias: A: participantes com idade entre seis e nove anos. B: com idade entre 10 e 15 anos. C: com idade superior a 16 anos. Os primeiros colocados de cada categoria receberam, em suas residências, através dos Correios, um prêmio enviado pela Federação Brasileira de Hemofilia (FBH).
A direção da Fundação Hemopa, através da Coordenadoria de Atendimento Ambulatorial (Coamb), parabeniza Isaac Torres. Segundo a gerente do Serviço Social de Pacientes (Geses), a assistente social Cristina Socorro Mendes, o concurso estimula o talento e a criatividades dos portadores de hemofilia. “Acreditamos que o próximo concurso contará com maior número de competidores do Pará”, aposta.
Atualmente o hemocentro presta assistência ativa para 346 portadores da doença, que têm atendimento especializado por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, assistentes sociais, psicólogos, fisiatras, fisioterapuetas, odontólogos, enfermeiras e pedagogas, que garantem tratamento diferenciado e com excelentes índices de resultabilidade, assegurando melhor qualidade de vida aos pacientes e melhor orientação aos seus familiares.
Hemofilia
A Hemofilia é um distúrbio hereditário que se origina de um defeito da coagulação sanguínea, provocando sangramento. O corpo depois de uma lesão depende da coagulação do sangue para parar o sangramento. A coagulação normal previne as equimoses (manchas roxas) e o sangramento dentro dos músculos e articulações, que poderiam ser o resultado de pequenas lesões em consequência das atividades da vida diária. Isso depende de elementos do sangue que são chamados fatores de coagulação. Se um desses fatores não estiver presente em quantidade suficiente, pode acontecer um sangramento excessivo. O portador de hemofilia possui menor quantidade ou ausência de alguns fatores da coagulação.
A doença tem dois tipos mais comuns: o tipo A é a mais comum devido a deficiência Fator VIII (FVIII). A Hemofilia B ocorre em função de uma deficiência do Fator IX (FIX). A doença afeta quase exclusivamente os homens e atinge todas as populações. É transmitido por mulheres que normalmente não possuem problemas de sangramento. Das desordens genéticas, a Hemofilia tem a maior taxa de mutações com aproximadamente 1/3 de novos casos em famílias sem registro anterior. A ocorrência é de um caso em cada 10 mil habitantes.
Os primeiros sintomas hemorrágicos da Hemofilia podem ser percebidos desde a infância, por exemplo, um pequeno traumatismo pode desencadear dor intensa, hematomas, episódios hemorrágicos nos músculos e articulações. Por ser uma doença hereditária relacionada ao cromossomo X, a Hemofilia é transmitida por um homem hemofílico ou por uma mulher portadora do gene com essa informação, aos seus descendentes. Mais informações:www.hemofiliabrasil.org.br.

Vera Rojas – Hemopa

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