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quinta-feira, junho 09, 2011

Idesp divulga nova pesquisa sobre a inflação em Belém

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado e divulgado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), registrou em maio a taxa de 0,71%, com aumento médio na ordem de 0,55 pontos percentuais em relação ao mês de abril, quando registrou a taxa de 0,16%, acumulando taxa anual de 3,65%. Houve aumento nos preços médios dos produtos e serviços que compõem os grupos Habitação (4,07%), Saúde e Cuidados Pessoais (3,36%), Móveis e Equipamentos (3,18%), Comunicação (1,45%), Vestuário (0,32%) e Transporte (0,31%).
Essa aceleração aconteceu, em grande parte, pelos reajustes nos preços médios de gás de bujão (12,85%) e passagem de ônibus urbano (8,11%), Eletrodomésticos e Equipamentos (4,14%), aluguel (3,97%), Produtos Farmacêuticos (2,76%), Artigos de Limpeza e Descartáveis (1,84%), e o subgrupo Cuidados Pessoais ( 4,92%).
Entretanto, no caso das passagens de ônibus urbano, para efeito de cálculo do IPC, somente foi computado para o mês em análise (3,78%), em função da proporcionalidade do impacto neste mês, uma vez que o aumento não ocorreu nas primeiras semanas do mês de maio. É importante observar que o reajuste do item passagem de ônibus urbano por ser de expressivo peso no gasto familiar (2,18%) e reflete significativamente no resultado do Índice, principalmente para a faixa da população com renda de uma a oito salários mínimos.
Os decréscimos nos preços médios do subitem Combustível para Veículo (-3,93%), com destaque para gasolina comum (-17%), óleo diesel (-4,17%) e álcool (-6,88%) e de alguns produtos agrícolas contribuíram para atenuar a evolução da taxa global de inflação no mês de maio/2011.
Medidas adotadas pelo governo federal com objetivo de reduzir os preços dos repasses das distribuidoras para os postos de combustíveis influenciaram para o decréscimo do item combustível para veículos, mas ainda não resultou em forte impacto sobre toda a cadeia de produção e comercialização dos produtos que dependem desses insumos.
Considerando que 34% do orçamento doméstico são destinados a aquisição de produtos alimentícios, a taxa negativa de 1,11% verificada no grupo Alimentação e Bebidas foi um dos maiores responsáveis para amenizar o impacto dos demais reajustes de preços sobre inflação final. Neste grupo, observou-se queda nos produtos agrícolas: Cereais, Leguminosas e Oleaginosas (-0,96%), Hortaliças, Legumes e Verduras (-2,69%) e ainda as Carnes Frescas e Vísceras (-5,48%), Peixes e Crustáceos (-4,44%), Aves e Ovos (-0,64%), Leite e Derivados (-0,64%), Panificados (-0,16%), Óleos e Gorduras (-3,39%), Açúcar e Derivados (-0,75%), Café/Sucos, Bebidas não Alcoólicas (-3,49%), Enlatados e Conservas (-8,65%) e subgrupo Alimentação Fora do Domicílio (-4,28%). Por outro lado, foram majorados os preços de Alimentos prontos (16,05%), Frutas (6,31%), Tubérculos e Raízes (1,80%), Carnes e Peixes Industrializados(3,84%). Os grupos Despesas e Serviços Pessoais (-0,64%) e Educação, Leitura e Papelaria (-2,00%) apresentaram preços médios inferiores ao mês anterior.
IPC: Mais de uma década depois, o Índice de Preço ao Consumidor (IPC) da Região Metropolitana de Belém, voltou a ser calculado no Idesp. A entidade foi a primeira da Região Norte e o quinta do país, em 1968, a realizar o cálculo deste indicador que traz taxas mensais e anuais que expressam a perda ou ganho de compra das famílias paraenses, em função da movimentação dos preços no mercado. O IPC também é subsídio para políticas públicas e considera aspectos como alimentação e bebidas, vestuário, habitação, saúde e transporte entre outros, totalizando nove grupos de estudo.

Yvana Crizanto - Ascom Idesp

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