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quinta-feira, junho 09, 2011

ONDE HOUVER FÉ QUE EU LEVE A DÚVIDA - FALCÃO



Mãe judia e suas três filhas,
numa manhã no Leblon
 Eu subia a José Linhares em direção à Conde de Bernadotte quando as avistei. Estavam para atravessar a Humberto de Campos e vinham em sentido contrário ao meu. A mãe segurava firmemente as mãos das duas menores (entre 3 e 5 anos). A mais velha (no máximo 7) estava ao lado. As quatro se vestiam de maneira semelhante: vestidos abaixo de joelho, mangas compridas. Usavam também meias opacas, que lhes escondiam as canelas, e sapatos baixos e pretos.
O sinal abriu para elas. Atravessaram. Estávamos agora no mesmo quarteirão, eu subindo, elas descendo. A menina mais velha anda mais rápido que as outras três (a mãe deve ter no máximo 30 anos). A menina mais velha olha para um ponto indefinido. Não está aqui no Leblon. Acelera, aérea, e já está uns cinco metros à frente das demais.
De repente, a do meio (menos de 5 anos com certeza) grita, com uma expressão de reprimenda, "Sara!".  A menina mais velha, que agora sabemos chamar-se Sara, assustada, como que caindo de outro lugar, volta-se para elas e encaminha-se em direção ao grupo.
As quatro atravessam para o outro lado da calçada e as perco de vista. Em que mundo estaria Sara?


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