O Gabinete de Gestão Integrada do Pará (GGI) foi instalado oficialmente na manhã desta sexta-feira (10), no Comando Geral da Polícia Militar do Estado do Pará, por órgãos de segurança pública do estado, Exército, Aeronáutica, Marinha, Tribunal de Justiça do Pará, Ministério Público Estadual, Guarda Municipal e Polícia Rodoviária Federal. O GGI é uma espécie de comissão de gerenciamento de crises de todas as naturezas e de repressão ao crime, que envolve os órgãos públicos ligados à área de segurança.
Na ocasião, o secretário de segurança pública do Pará, Luiz Fernandes, tomou posse como presidente do gabinete. “O principal objetivo do GGI é identificar todo e qualquer tipo de foco de violência que aconteça no Pará. Queremos propor ações conjuntas para que juntos possamos adotar medidas no combate à violência”, enfatizou o secretário.
A primeira reunião do GGI aconteceu no mesmo dia em que o gabinete foi instalado. Representantes de todos os órgãos envolvidos participaram do encontro. Os conflitos agrários, a violência no campo e os possíveis impactos que a instalação da Usina de Belo Monte poderá causar na região, foram alguns dos temas colocados em pauta. “A primeira reunião foi muito positiva. Tenho certeza que isso será um grande diferencial no combate à violência. A criação do gabinete mostra que nós temos uma integração de fato e não de direito”, disse Luiz Fernandes. Ainda de acordo com ele, pelo menos uma vez no mês, os membros do gabinete se reunirão para debaterem o tema.
Mortes
O secretário de segurança falou para a equipe do GGI sobre a Operação Defesa pela Vida, em Marabá, lançada pelo governo federal em parceria com o governo do Pará. O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), José Acreano Brasil Júnior, que também participou da reunião, afirmou que a Sejudh intensificará os programas de proteção às pessoas ameaçadas de morte no Pará. O delegado geral de polícia do estado, Nilton Athayde, disse que a polícia civil pretende colocar em dia todos os inquéritos que envolvem a questão dos homicídios, principalmente nas regiões sul e sudeste do Pará.
Bruna Campos - Secom
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