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sexta-feira, junho 10, 2011

Sespa coloca em debate o combate à violência contra o idoso

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), confirmou para o próximo dia 15 de junho, no auditório do Centro Integrado de Inclusão e Cidadania, a realização de uma solenidade que vai comemorar o Dia Mundial de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de despertar a consciência social e política para o problema. 
A programação acontece de 8h30 as 18 e contará com a participação de representantes da Sespa, do Ministério Público Estadual, Ministério da Saúde, Colegiados dos Secretários Municipais de Saúde do Estado do Pará, Conselho Estadual de Direitos da Pessoa Idosa, Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social, Coordenação Estadual da Saúde do Idoso, Coordenação de Saúde da Mulher e Coordenação Estadual da Saúde do Homem.
Na oportunidade, a consultora da Coordenação Nacional de Doenças e Agravos não-Transmissíveis, do Ministério da Saúde, Naiza Nayla Bandeira de Sá, vai fazer uma apresentação sobre “Políticas Públicas de Enfrentamento à Violência”, enquanto a consultora Tannira Bueno, da Área Técnica da Saúde do Idoso, também do Ministério da Saúde, fará uma abordagem sobre “Violência contra a Pessoa Idosa”.
Posteriormente, mais três temas serão expostos: “O Sistema de Vigilância e Acidentes”; “Ficha de Notificação de Violência” e “Rede de Atenção à Saúde do Idoso”, todos por Nayla Bandeira.
Consideração – A violência contra o idoso é considerada, hoje, uma questão de saúde pública, sendo a segunda causa de mortalidade entre a população de todas as faixas etárias e classes sociais no Brasil, segundo dados da Política Nacional de Redução da Mortalidade por Acidentes e Violências do Ministério da Saúde.
Informações colhidas junto à coordenação estadual da Saúde do Idoso, vinculada à Sespa, mostra que os tipos de violação dos direitos do idoso incluem desde a violência no âmbito privado – em geral dentro de suas próprias casas, cometidas por parentes ou pessoas próximas – até a violência institucional ou na esfera pública, em que seus direitos de cidadania não são conhecidos.
“Há inúmeros exemplos que acontecem no dia a dia, especialmente nos serviços considerados essenciais, como na saúde, nos transportes públicos e bancos entre outros, onde os direitos básicos da pessoa são desrespeitados. E o que é mais consternador é que, de uma forma geral, isso é encarado por muitos com naturalidade e omissão”, disse o coordenador estadual de Saúde do Idoso, Guilherme Moura.
Segundo ele, “só com internações hospitalares por causas externas em idosos, o Estado do Pará gastou, de janeiro a novembro de 2010, R$ 3,265 milhões. Porém, o que mais preocupa é que a violência acarreta sequelas físicas e emocionais nesses indivíduos e nas famílias”.
Uma pesquisa realizada pela Promotoria do Idoso em Belém revelou um dado preocupante: a maioria das agressões ocorre em ambiente doméstico e é praticada, em 60% dos casos, por filhos e filhas dos idosos, por isso a importância de ser dada visibilidade ao problema, com discussões e debates em sociedade, como meio de enfrentamento e de garantia dos direitos e da cidadania desse segmento.

Demétrio Beltrão - Ascom/Sespa

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