Dois homens foram presos em flagrante nesta quinta-feira, 16, por policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DRFVA), unidade vinculada à DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado). Os presos são Raimundo Romário Barbosa e Fernando Moura Lima. Com eles, um carro roubado com placa clonada foi apreendido. O veículo estava em um estacionamento particular situado na travessa Benjamim Constant próximo à rua Municipalidade, bairro do Reduto, em Belém. Os dois foram autuados pelo crime de receptação e ficarão presos à disposição da Justiça. Raimundo é gerente do estacionamento, enquanto que Fernando é irmão do proprietário do local.
De acordo com o delegado Marco Antônio Duarte da Fonseca, diretor da DRFVA, a investigação teve início no último dia 6, quando o dono do carro foi vítima do golpe conhecido por “Boa Noite Cinderela”. Uma mulher colocou um sonífero na bebida da vítima, que foi levada até sua casa, bairro do Distrito Industrial, em Ananindeua, na Grande Belém. Depois de a vítima cair no sono, a mulher furtou diversos objetos de valor, como um televisor e dois computadores portáteis, e fugiu no carro da vítima, um Fiat Pálio Fire cinza, com placa JUO 2768, de Belém. O boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia e a equipe policial passou a investigar o caso. Até que os policiais tiveram informações de que um carro estava escondido no estacionamento.
Os policiais civis foram ao local e encontraram o veículo. Na checagem do chassi, os policiais descobriram que se tratava de carro com registro de roubo. Depois da prisão de Raimundo Romário no local, os policiais foram até a casa de Fernando, no bairro do Telégrafo. A placa do carro roubado havia sido clonada, segundo apurou o delegado. “Fernando clonou a placa do próprio carro, que é do mesmo modelo e cor do veículo roubado, para evitar suspeitas”, explica. Interrogado, Raimundo alegou que guardou o carro no estacionamento a pedido de Fernando e que sabia da procedência ilegal do veículo. Já Fernando contou ter adquirido o carro por três mil reais de um homem desconhecido, pois achava que o carro era “pipoca”, ou seja, veículo de aluguel. Ele ressaltou que pretendia ganhar 60 reais de aluguel do carro até que pudesse vendê-lo. “Trata-se de um veículo sob encomenda, ou seja, carro roubado fica no aguardo de compradores para ser negociado”, salienta.
Walrimar Santos - Ascom Polícia Civil
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