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quinta-feira, setembro 01, 2011

Obras de urbanização e habitação em Marabá ficam prontas até maio

Serão retomadas a partir do dia 10 de setembro as obras de urbanização e saneamento no bairro Francisco Coelho, mais conhecido na cidade como "Cabelo Seco", em Marabá, sudeste paraense. A obra foi contratada em 2008, mediante convênio entre o governo do Estado e o governo federal, e teve licitação vencida pelo consórcio Arte Marabá, composto por duas empresas. Uma nova licitação e mais recursos permitiram o recomeço do projeto.
O secretário de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Márcio Spíndola, visitou nesta quinta-feira, 1º de setembro, as obras no bairro e afirmou que até maio de 2012 a primeira etapa do projeto deverá ser concluída. “Nós fizemos nova licitação e já contratamos a empresa que seguirá o serviço”, afirmou.
O projeto consiste na construção de dois cais de arrimo na orla do rio Itacaiúnas, com extensão de 300 metros cada, quase chegando ao encontro do rio Tocantins, e a construção de um conjunto habitacional com 80 unidades, com toda a infraestrutura urbana necessária para a qualidade de vida da população, no núcleo da Marabá Pioneira. A segunda etapa corresponde a 1,2 mil ligações de água tratada e 500 unidades de solução individual de esgoto, com fossa e filtro. O projeto também contempla algumas obras de drenagem.
O empreendimento vai beneficiar 80 famílias e revitalizar e urbanizar uma área degradada. O projeto passou três anos parado e foi repassado à nova gestão estadual com um passivo de 48 famílias desalojadas de seus imóveis, que recebem auxílio-moradia de R$ 330 – recurso que estava três meses atrasado, deixando os beneficiários em situação de carência quase total. A primeira providência do governo foi regularizar imediatamente este repasse. O total de investimentos é de R$ 17 milhões, com verbas estaduais e federais, por meio do Ministério das Cidades.
Para o secretário da Seidurb, a obra do Cabelo Seco irá mudar a cara deste lado da orla de Marabá, que há muito tempo, de acordo com ele, é tida como área de periferia. “O projeto vai trazer paz para as pessoas, qualidade de vida, um local com lazer, infraestrutura para os serviços urbanos e com uma casa digna para as famílias”, ressaltou.
Quem será contemplado com uma das unidades habitacionais já sonha com o dia da entrega da casa nova. É o caso da Dulcineia Ribeiro, que tem 51 anos e trabalha como servente em uma escola. Ansiosa, ela diz que já faz planos para a casa nova: “Vou botar minhas plantas todas arrumadinhas, vou decorar do jeito que eu quiser. Vai ser muito bom morar em uma casa de alvenaria, sem ter que correr da chuva ou da enchente”, lembra a senhora, que há anos vivia às margens do rio numa casa de madeira.
Thiago Melo – Secom

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