A primeira unidade prisional da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) no Arquipélago do Marajó já está com 60% das obras concluídas e deverá ser entregue em dezembro deste ano. A penitenciária, que está sendo construída no município de Breves, abrirá 128 vagas, para receber detentos que hoje estão em unidades prisionais da Região Metropolitana de Belém.
O acompanhamento da obra está sendo feito pelo coordenador Geral Penitenciário, André Cunha, e pelo gerente da Divisão de Engenharia e Arquitetura (Dear) da Susipe, Sérgio Paixão, em visitas periódicas ao local. A parte estrutural já está toda construída, inclusive o pavilhão administrativo e a área de saúde. Está em andamento a edificação do solário da carceragem, para o banho de sol dos detentos.
Segundo André Cunha, a nova casa reduzirá a população carcerária em unidades prisionais da Região Metropolitana. A penitenciária também deverá receber os presos cujas famílias moram na região do Marajó, mas cumprem pena na RMB. Com a transferência, esses detentos ficarão mais próximos de suas famílias, facilitando o desenvolvimento de projetos e ações de reinserção social.
“Hoje temos muitos presos que estão no Complexo de Americano (no município de Santa Izabel do Pará, na Região Metropolitana), que são oriundos do Marajó. A inexistência de unidades prisionais no arquipélago os afasta da família, pois dificulta a visitação. Eles ficam isolados pra cá, e isso não contribui para a construção de qualquer ação de reinserção social”, ressaltou André Cunha.
Além da possibilidade de se reaproximar da família, os presos também sairão de carceragens de delegacias, geralmente superlotadas, e passarão para a custódia do sistema penitenciário. “Essa unidade será um referencial no Marajó”, destacou o coordenador.
Ascom/Susipe
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