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quinta-feira, outubro 20, 2011

Defensoria de Abaetetuba promove Ação de Reconhecimento de Paternidade

Na Escola Oton Gomes de Lima, que funciona em Abaetetuba, cerca de 300 crianças possuem registro de nascimento somente com o nome da mãe. A instituição é uma pequena mostra da situação em que se encontram centenas de outras crianças no município, que recebeu, no último dia 19, um mutirão da Defensoria Pública destinado a sensibilizar os pais sobre a importância do reconhecimento paterno. A Ação de Reconhecimento de Paternidade Espontâneo e Voluntário do Programa Pai Legal, registrou, no total, 90 atendimentos.
Para a concretização da Ação, a Defensoria Pública de Moju teve o apoio da Coordenadoria do Núcleo de Atendimento Especializado da Criança e do Adolescente - NAECA de Abaetetuba e da Comarca de Moju. A ideia de organizar o mutirão partiu do defensor público Silvio Grotto,  da Comarca de Moju, sensibilizado com o grande número de pedidos de investigação de paternidade em sua jurisdição. "Esses processos, além de sobrecarregarem o Judiciário também adiam o reconhecimento paterno a que a criança tem direito”, observou.
O Coordenador da Regional de Tocantins, Alessandro Oliveira, afirmou que cerca de 100 pessoas foram atendidas em Moju, além de outras tantas que foram à escola Oton Gomes de Lima a fim de obter mais informações sobre o Programa Pai Legal. “Ações como essa são muito positivas para a comunidade e para a própria Defensoria, que tem a chance de divulgar o seu trabalho”, ressaltou.
Rafaela Carolina da Pureza recorreu ao programa Pai Legal para buscar o reconhecimento da paternidade de sua filha, que, segundo ela, é fruto de uma relação com um homem casado, motivo pelo qual ele  teria se recusado a registrar a criança. “Estou muito satisfeita com o atendimento da Defensoria Pública. Fiz todo o procedimento necessário do Pai Legal e já fui cadastrada para realizar a coleta de sangue para o teste de DNA no dia 9 de novembro”, comemorou Rafaela.
Para Alessandro Oliveira, o evento também mostra a importância do programa social da Defensoria Pública, visto que a demanda reprimida no que concerne ao reconhecimento de paternidade, ainda é muito grande na região. “Queremos planejar outra ação como esta no ano que vem, estendendo-a, inclusive, para outros municípios”, finalizou.
Kelly Beltrão - Ascom/Defensoria Pública

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