Oficina capacita profissionais
para acolhimento de
pacientes hipertensos e diabéticos
A coordenação do Programa HiperDia - Hipertensão e Diabetes - da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realizou até esta quarta-feira, 5, uma oficina de capacitação sobre os protocolos de Hipertensão e Diabetes no Estado. Durante dois dias de atividade, médicos, enfermeiros e nutricionistas do sexto, sétimo, oitavo e décimo Centros Regionais de Saúde puderam entender mais sobre as diretrizes clínicas para o cuidado com os pacientes dessas doenças crônicas.
Uma oficina semelhante foi ofertada no primeiro semestre deste ano aos profissionais dos demais Centros Regionais. Segundo Vera Tagliarine, coordenadora estadual do HiperDia, foi também uma forma encontrada de mostrar o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e das suas atribuições como profissionais na atenção básica e no cuidado com esses pacientes.
"A capacitação desses técnicos contribuirá para a redução dos índices de internações por complicações relacionadas a esses agravos. Isso porque a realização de oficinas de capacitação auxilia na organização e implantação de ações de saúde voltadas para a prevenção, controle e autocuidado relacionados à hipertensão e ao diabetes", explica Vera.
Ainda segundo ela, é essencial que esses profissionais tenham conhecimento, além da parte clínica, dos demais processos que envolvem também a prescrição de exames e a administração de medicação. "A atenção básica é a responsável pelo primeiro acolhimento a esses pacientes crônicos. É também nesse momento que é possível evitar danos maiores, como os casos de morbimortalidade dos pacientes”, disse Vera.
A hipertensão e diabetes são doenças que atacam silenciosamente e crescem cada dia mais. Constituem, sobretudo, nos principais fatores de risco para as doenças do aparelho circulatório. Entre as complicações mais frequentes decorrentes encontram-se a insuficiência renal crônica, as amputações de pés e pernas, a cegueira definitiva, os abortos e as mortes perinatais.
Somente na rede pública do Pará estão matriculados no Programa Hiperdia, desde janeiro de 1999, 21.319 diabéticos e 54.290 diabéticos com hipertensão. Apesar dos municípios oferecerem atividades para melhorar a qualidade de vida destas pessoas, falta interesse dos próprios diabéticos em criarem vínculos com as unidades de saúde. "Falta participação popular e o paciente deve ser o co-responsável por seu agravo e não procurar as unidades básicas e os hospitais somente quando estiver em momentos de crise. Muitas vezes só toma conhecimento da doença após um Acidente Vascular Cerebral, por exemplo. Hipertensão e diabetes têm controle e há medicamentos disponíveis de graça pelo SUS", explica Vera Tagliarine.
Essa mudança de estilo de vida e hábitos alimentares estão entre os maiores desafios da saúde pública para o controle da hipertensão arterial e dos diabetes. Pelo programa HiperDia, os pacientes recebem acompanhamento de nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais no sentido de ajustar uma dieta de acordo com a condição financeira e as preferências do paciente, no intuito de combater a resistência. Para uma pessoa se cadastrar no Programa HiperDia, basta procurar a Unidade Municipal de Saúde mais próxima de sua casa e solicitar o acompanhamento.
Mozart Lira - Ascom/Sespa
Iasep garante
Atendimento
cardiológico
O Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep) reitera a Nota Oficial de 03/10/2011 e informa que a rede credenciada mantém normalizado o atendimento especializado em cardiologia, ofertando cerca de 120 profissionais aos segurados do Plano dos Servidores. O Iasep esclarece ainda que a rede credenciada ao atendimento cardiológico é composta por clínicas e hospitais. Em caso de alteração nos serviços, a informação deve partir dos credenciados, ou seja, a direção das empresas prestadoras de serviço.
Em razão de anúncio de paralisação divulgado através da imprensa, o Iasep entrou novamente em contato com os hospitais credenciados e recebeu a informação de que as cirurgias cardíacas estão sendo realizadas normalmente. Face ao exposto, o instituto reitera a normalidade do atendimento e esclarece que não pode manifestar-se sobre ações promovidas por profissionais alheios ao quadro de credenciados e que a contratação de serviços é feita somente mediante o cumprimento de Edital Público de Credenciamento.
Santa Casa ganha primeiro
lugar no Prêmio de
Tecnologia Assistiva
Um projeto inovador, criado em parceria por profissionais da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e Santa Casa foi o vencedor do Prêmio de Tecnologia Assistiva e Acessibilidade da Região Norte da Universidade do Estado do Pará (Uepa), na categoria Profissionais e Estudantes de Ensino Superior, entregue no último final de semana no Centro Integrado de Inclusão e Cidadania.
Trata-se de um programa de computador que está sendo usado como ferramenta educativa e terapêutica para o atendimento de pacientes escalpelados na Santa Casa. O software “Navega Feliz” traz opções de jogo da memória, criação de histórias em quadrinhos e pinturas, usando personagens e paisagens bem regionais como a população ribeirinha em embarcações, rios e florestas. Entre as personagens, uma bonequinha usando touca, bem característica das meninas escalpeladas, chama bastante a atenção e funciona como alerta para o acidente que ainda é frequente nos rios da Amazonia.
O projeto Navega Feliz começou a ser desenvolvido em 2008, com o financiamento da Fapespa e tinha a intenção de desenvolver um software educativo. Hoje ele integra o Programa de Direitos Humanos e Aprendizado em Rede: Construção e Ativação de Redes para Formação em Direitos Humanos que tem financiamento do Governo Federal.
De acordo com Débora Ferreira, gerente de ensino da Santa Casa, o programa é um instrumento interativo, que estimula a socialização e o bem estar das crianças internadas. “Ele está totalmente formatado e pode ser usado não só com os pacientes escalpelados, mas por toda a classe hospitalar”, afirma a gerente. Já a fonoaudióloga Déborah Costa encontrou uma utilização terapêutica para o software. “Ele me ofereceu um leque de oportunidades, dá pra trabalhar vários aspectos, como a linguagem e a oralidade de uma forma lúdica”, ressaltou.
Além dos recursos já existentes, o Navega Feliz ainda vai comportar um módulo de prevenção ao acidente de escalpelamento e recursos mais adequados ao público adulto, informou a tecnóloga em processamento de dados Larissa Sato, uma das idealizadoras do software. “Vamos incluir mais este recurso e pretendemos também oferecer outros formatos de jogos e atividades que contemplem também as necessidades das pacientes adultas, já que o conteúdo atual é mais voltado para o público infantil.”, disse Larissa. O software é livre e pode ser acessado por qualquer pessoa no endereço: www.ebi.com.br/navegaFeliz.
Ascom Fundação Santa Casa
Funpapa implanta Programa
de Resistência às Drogas nos Cras
Com o objetivo de ensinar crianças e adolescentes a lidar com situações que envolvam drogas, a exemplo de como dizer “não” quando alguém oferecer e como ajudar quando alguém já se encontra em situação de vulnerabilidade, a Prefeitura de Belém, por meio da Fundação Papa João Paulo (Funpapa) lançou o Programa Educacional de Resistência às Drogas.
O programa, que tem a parceria da Polícia Militar do Estado está sendo implantado pela Funpapa nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras).A aula inaugural do Programa Educacional de Resistência às Drogas aconteceu nesta quarta-feira,05.
Com duração de 10 semanas, o curso terá duas turmas, uma para crianças e outra para adolescentes, com 35 vagas cada. Ao final cada aluno receberá um certificado de conclusão. Pais e responsáveis também poderão acompanhar o curso.
Para a presidente da Funpapa,Maria Costa, o Programa é a conquista de mais um passo importante e ela credita o sucesso e destaque que a Funpapa vem tendo, à série de parcerias firmadas ultimamente. “Nós da Fundação precisamos de todos que frequentam os Cras. Precisamos que estejam presentes, que aprendam e procurem sempre o melhor. Hoje, só a Funpapa não vai a lugar algum, por isso a importância de parceiros e é um sonho estar nos integrando à PM e ao Estado”, concluiu.
O Cras Aurá foi o primeiro Centro a receber o Programa Educacional e é referência no que se refere ao combate às drogas. A coordenadora do Cras, Andrea Marçal, afirma que o trabalho é difícil, porém gratificante. “É ótimo ver as turmas lotadas e saber que eles estão procurando o melhor, que estamos ensinando coisas úteis e importantes para eles. Vemos que o nosso trabalho vale a pena quando sentimos a satisfação dos nossos usuários”, analisou Andrea.
O instrutor da PM, Alaílson Pontes, agradeceu à Funpapa e à Prefeitura Municipal de Belém pelo apoio e parceria. “Sabemos das dificuldades que a comunidade passa. Já chegamos nos Cras e agora eu espero que o nosso próximo passo seja abranger as Escolas Municipais”, afirmou.
Texto: Luana Santos-Ascom Funpapa
Edição:Comus
A S C O M FUNPAPA
91 - 8733-2634 E MAIL: funpapacomunicacao@gmail.com
Servidores da Seduc
recebem atendimento
odontológico
Uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação e a Secretaria de Estado de Saúde garantiu atendimento odontológico gratuito para dezenas de servidores da Seduc, que nos dias 3 e 4 receberam serviços básicos como limpeza, extração e aplicação de flúor, assim como avaliação e encaminhamento para serviços mais complexos. O atendimento foi montado na área do estacionamento da Seduc, por meio de dois trailers.
Além dos serviços em saúde bucal, os servidores contaram com outros atendimentos realizados por equipes multidisciplinares da Sespa, entre os quais verificação da taxa de glicose no sangue e da pressão arterial. Os servidores aprovaram a ação, destacando as dificuldades que encontram para fazer alguns tratamentos em função do horário de trabalho. “Este tipo de atendimento é muito bom, pois às vezes não conseguimos sair do nosso local de trabalho para uma simples avaliação médica ou odontológica”, defende a servidora Maria Pacheco.
Para a coordenadora da Gerência de Atendimento ao Servidor da Seduc, Francione Avelar, a ação é importante por “viabilizar serviços básicos ou emergenciais aos servidores”. Ela informa ainda que o GAS está estudando a possibilidade de uma ação intensiva da Sespa para que os servidores sejam visitados pelo menos a cada dois meses.
Ascom/Seduc
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