A emoção deu o tom ao show de Fafá de Belém em comemoração
aos 396 anos da capital paraense. Com a música “Foi Assim”, composição de Paulo
André Barata e Ruy Barata a cantora subiu ao palco por volta das 22h30. Fafá,
que há 36 anos deixou a cidade para seguir a carreira, confessou ao público que
foi a primeira vez que cantou em homenagem a sua terra natal. “Sempre sonhei em
um dia cantar no aniversário da cidade, mas nunca tinha sido convidada. E hoje
foi como uma festa”. A cantora lembrou que o amor por Belém é tão grande que
adotou o nome da cidade como seu.
O prefeito Duciomar Costa também se emocionou ao comentar o
show da cantora. “Estou particularmente feliz de ter a presença da cantora Fafá
de Belém cantando para a nossa cidade nessa data tão especial, por ser uma
artista querida e que veste a camisa de Belém e do Pará em todos os sentidos. A
noite do dia 12 é ainda mais especial por ser a data dos 396 anos de Belém, e
desta noite até o final de semana teremos uma extensa agenda de shows com
artistas da terra que sabem cantar Belém em todos os seus encantos", disse
o prefeito Duciomar Costa.
No show os belenenses puderam conhecer um pouco da mistura
musical que a cantora vem experimentando e que será incluído no seu novo CD,
previsto para ser lançado entre os meses de abril e maio. “Mostrei no show um
pouco da nossa sonoridade que mistura a guitarra, instrumento que ganha um som
muito nosso, meio guitarrada. A participação especial de Dona Onete e Carol
Vergílio, mostrou um pouco essa diversidade musical”, explica a cantora. Sobre
o novo CD, ela revelou que “algumas sementes dele foram plantadas no show de
aniversário de Belém”.
Romântica por natureza, Fafá se definiu como uma popular. “A
voz da mulher que canta. Não mudei nada. Sou a mesma pessoa de 36 anos atrás
antes de abraçar a carreira”, garante. Fãs da cantora, como Cláudia Santiago e
Risia Mendes, não escondiam a emoção em ver de perto a cantora paraense. “Nós
viemos de Ananindeua só pra ver a Fafá cantar, e claro, o show foi belíssimo”,
resumiu Cláudia.
Texto: Ieda Ferreira
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