Faleceu nesta madrugada o jornalista e diretor de jornalismo da Rádio Cultura FM, Hamilton Pinheiro. Ele estava afastado das atividades temporariamente para tratamento de saúde, mas segundo informações do Jornal da Cultura na manhã de hoje, ele estava se recuperando bem. Mas paciência! Deus chamou, e ele atendeu o chamamento. As demais notas de onde está o corpo e o horário de sepultamento serão divulgadas pela Rádio Cultura FM onde ele trabalhava. Que Deus o tenha e conforte seus familiares.
@ REPERCURSSÃO
HP – como era conhecido pelos amigos. Redator e noticiarista. Passou pela Rádio Liberal. O confrade Edson Matoso, diretor da Cultura FM elogiou a passagem de HP no setor privado e público e mostrou exemplo de vida e profissionalismo.
O vereador e jornalista Pio Netto expressou dizendo “foi uma grande perde para a comunicação paraense”.
Outro confrade Carlos Baía, da Rádio Metropolitana FM lamentou o falecimento, mas entendeu que se trata do círculo de vida. Mas sua passagem na Terra deixou exemplo de vida para sua família, aos amigos de profissão e todos os que o escutaram ao longo de sua existência.
@ VELÓRIO DE HAMILTON PINHEIRO
Hamilton Pinheiro foi internado por volta das 17h da tarde de ontem, e por volta das 03h30m veio a falecer. Se corpo estará sendo velado a partir das 08:00h na Funerária Gold Pax, na Lomas entre Av. Romulo Maiorana (antiga 25 de Setembro) e Duque de Caxias.
@
FALECIMENTO DE HAMILTONPINHEIRO: Face do confrade Carlos Baía Mendes, da Rádio
Metropolitana FM
Soube a Pouco pelo Jornal Correio Jurunense, do Falecimento nesta
Madrugada do Radialista e Jornalista Hamilton Pinheiro.
(Achei esta entrevista dele, aos colegas da Rádio Cultura em
15/07/11)
Hamilton Pinheiro da Costha
Com 43 anos de
profissão, Hamilton Pinheiro da Costha, 64, nasceu em novaTimboteua, no Pará, e
viveu em Belém. um dia, resolveu, na saída da escola (Paes de Carvalho),
conhecer as instalações da rádio difusora do Pará (depois Rádio Liberal AM).
Fez um teste, e conseguiu estágio não remunerado, para ser
rádio-escuta, aquele que captava as informações de um rádio de longo alcance,
selecionava, gravava e transcrevia para os noticiários e mais tarde, a produção
servia ainda, para a página internacional do Jornal o Liberal.
Hamilton Pinheiro também foi plantonista esportivo,
dividindo com Zaire Filho, outro profissional local, aos domingos, e
apresentador de programas especiais, com audiências elevadas.
Seguiu para a reportagem geral. A história se repete na
televisão. De um teste na TV Liberal, logo que foi instalada, HP (como também é
conhecido, além de 'prossiga comandante' ou, simplesmente, 'comandante'),
torna-se a primeira voz a ser ouvida na televisão do grupo. Não conclui o curso
de letras, mas participa de vários eventos/cursos na área de jornalismo, apesar
de ter o seu registro como direito adquirido.
Hamilton Pinheiro faz a passagem para a televisão, onde
exerce a função de redator e editor dos três jornais, além de editor do bom dia
Pará. Mas o rádio chama... e lá vai o comandante para a rádio cultura, onda
tropical, como redator-chefe. Divide o tempo, uma parte na TV, e outra, no rádio.
Mas, a tv chama... e HP fica na TV Cultura, como editor-chefe, onde funda um
conselho editorial. já percebeu que Hamilton Pinheiro foi assumindo chefias e
mais chefias. o mesmo no programa sem censura(TV Cultura) e daí SBT (chefia),
campanha política, assessoria de comunicação na prefeitura de Belém, RBA,
Record, e se aposenta. Mas o rádio chama... e Hamilton Pinheiro dividia hoje, a
chefia com José Vieira, no departamento de jornalismo da Rádio Cultura.
Comandante HP vem da época do Walter Guimarães, jornalista,
quando diretor da Rádio Cultura e prossiga comandante, é do jornalista Douglas
Dinelli, que adorava linguagem aeroviária.
O início foi penoso,
principalmente quando redigia e editava o jornal 'primeira hora'(uma hora da
manhã), na Rádio Liberal AM, e precisava selecionar as informações em destaque
do dia, para o desdobramento. Era tu e mais tu. Entrava intuição,
experiência...
A origem do
comandante está no rádio, se aperfeiçoou nos demais setores da comunicação, não
se acomodou, mesmo quando chegou o curso de comunicação na capital.
HP também deu palestras e aulas, e trabalhou em jornais alternativos.
Em todo o largo tempo nas chefias, demitiu apenas um profissional e mesmo
assim, no consenso de redação e direção.
Todos os
profissionais da terra, quase todos, passaram nas chefias de HP ou, trabalharam
com ele, como o jornalista Lúcio Flávio Pinto, na TV Liberal. Aliás, nossa
conversa teve o recheio de nomes, nomes, nomes... dos que trabalharam com ele e
também, os que lhes estenderam a mão, quando foi preciso. Nenhum ficou de fora
e se fosse nomeá-los, este texto ficaria extenso demais. Uma memória
excepcional, sem esquecer as datas.
Hamilton Pinheiro sempre foi equilibrado, humilde, uma
pessoa que soube ouvir todos os lados, adepto do diálogo. Contou que essa parte
vem da família, com o pai militar, quer dizer, absorveu na sua vida o oposto do
que vivia. Os filhos, dois rapazes, bem, seguiram o mesmo caminho, na área do
marketing e, como o pai, são diretores.
Entrevista concedida no Dept. de Jornalismo da Rádio Cultura, em
15/07/2011.
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