Desde a última quarta-feira, 15, Belém está vivendo a Paixão do Boi. A manifestação cultural retrata histórias do ciclo do gado nos séculos XVII e XVIII e é celebrada em Belém desde 1990. Ao longo de quase duas semanas de programação, 30 grupos passaram pelos espaços da Secretaria de Cultura do Estado (Secult): Estação das Docas, Píer da Casa das Onze Janelas e Anfiteatro da Estação Gasômetro – e mostraram como o boi bumbá é celebrado no Pará.
Quem ainda não conseguiu assistir às apresentações, ainda tem o domingo para aproveitar. O encerramento da programação da Paixão do Boi ocorre na Estação das Docas e no Píer da Casa das Onze Janelas. O Cordão do Bacu e o Boi Rei do Campo são os responsáveis pelas últimas apresentações na Estação das Docas. O Cordão do Bacu, de
Icoaraci, foi criado em 1998 como uma tentativa de integrar as crianças da região à cultura paraense. O nome do cordão veio como um retrato da situação dos moradores, que vivem em palafitas ao longo do rio Maguari. A apresentação do grupo começa às 18 horas. Logo depois, o público recebe o Boi Rei do Campo. Os integrantes, que se apresentam mascarados, consideram que o mais importante nesse tipo de folguedo não é a comédia ou o drama, mas sim a dança. Para isso, os músicos do Boi Rei do Campo fazem uma trilha sonora que mistura samba, marcha e carimbó.
No Píer da Casa das Onze Janelas, o encerramento da programação da Paixão do Boi fica por conta do Boi Maíra. O foco do grupo é retratar a maneira indígena de viver e fazer surgir o interesse do público pelo assunto. Os integrantes do Boi Bumbá Maíra interpretam a cultura dos índios por meio da dança tribal e da representação de lendas amazônicas. O grupo se apresenta às 18 horas.
Serviço:
Encerramento do projeto Paixão do Boi
Dia 26 de Junho – domingo
Estação das Docas
18h - Cordão do Bacu
19h - Boi Rei do Campo
Píer da casa das Onze Janelas
18h – Boi Maíra
Ascom Secult
Nenhum comentário:
Postar um comentário