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sexta-feira, junho 10, 2011

Mais de 50 profissionais concluem curso sobre Deficiência Múltipla na Uepa

Concluintes do Curso de Extensão em Deficiência Múltipla e Surdocegueira estiveram reunidos nesta sexta-feira (10), no auditório do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), para participar da palestra "Surdocegueira e Deficiência Múltipla: uma abordagem educacional na perspectiva da Educação Inclusiva". O encontro marcou o encerramento do curso, iniciado em 2009, numa parceria entre a Universidade do Estado do Pará (Uepa), o Programa Perkins Internacional e a Fundação Lavelle, dos Estados Unidos, e a Associação para Deficientes da Áudio Visão (Adefav), de São Paulo.
A palestra foi ministrada pela fonoaudióloga Maria Aparecida Cormedi e pela psicóloga Marilene Sousa Silva, ambas consultoras da Perkins e da Adefav. Segundo Maria Aparecida, o Curso tem o objetivo de formar multiplicadores e capacitadores para a educação inclusiva de crianças. “Existem profissionais que ainda saem temerosos com relação a possibilidade de inclusão de crianças com tão grave deficiência, mas isto é possível, e a gente mostra que pode”, avalia.
“A Uepa fica satisfeita com essa contribuição, porque é um segmento que está em evidência. A Universidade também responde a esse clamor da sociedade, e a partir do próximo Processo Seletivo vai oferecer o Curso de Graduação em Letras, com habilitação em Libras, de forma presencial”, adiantou o pró-reitor de Graduação da Uepa, Ruy Guilherme Castro de Almeida, presente à mesa oficial de encerramento do Curso.
O Curso de Formação Continuada em Deficiência Múltipla e Surdocegueira teve uma carga horária de 180 horas/aulas e foi realizado durante três anos, em Belém, sendo um módulo a cada ano. É o primeiro curso da área no Estado do Pará e na Região Norte do País. Profissionais de diversas áreas de conhecimento participaram da formação, entre eles, professores, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, psicopedagogos, entre outros. “Além de favorecer o profissional para fazer a intervenção, o objetivo é também ser multiplicadores da Surdocegueira no Brasil. A inclusão é participação e a construção colaborativa marcou este trabalho”, afirmou a coordenadora do Curso de Letras/Libras, Maria Joaquina Nogueira, que falou também sobre a proposta de transformar o curso de extensão em especialização.
Para a concluinte do curso, a professora da Unidade de Ensino Especializado (UEES) Professor Astério de Campos, Dorsa Brelaz, o conhecimento adquirido vai facilitar o aprendizado dos alunos com deficiência em sala de aula. “Quando você trabalha com uma pessoa com deficiência é necessário que tenha subsídios teóricos para atuar de maneira eficaz. Esse conhecimento adquirido vai servir para a gente trabalhar na área de avaliação e intervenção pedagógica, e contribui no aprendizado do nosso aluno em sala de aula”, explica. “A gente passa a conhecer quem é o cego, o surdo, quais as formas que ele aprende, como deve ser avaliado”, conclui.
Ize Sena - Ascom Uepa

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