O Mercado de Carne Francisco Bolonha vai reabrir suas portas ao público da capital paraense no próximo dia 04 de outubro. O espaço teve suas estruturas totalmente revitalizadas numa obra estimada em quase de R$ 7 milhões. O complexo abrigará 114 vendedores. Na tarde desta quarta-feira (21), técnicos da Secretaria de Economia (Secon) juntamente com representantes dos vendedores de carne, fizeram uma visita ao local.
A cerimonia de reabertura do Mercado Bolonha, como é conhecido, acontecerá em dois momentos. Uma delas contará com a presença do prefeito de Belém, Duciomar Costa. Ele cortará a fita que representa a reabertura do complexo depois de passar alguns anos fechado para reforma e revitalização.
Segundo o presidente da associação do mercado, Fernando Gomes, o complexo trará muitas novidades com a sua reabertura. “O principal objetivo dessa revitalização é de entregar de volta esse patrimônio histórico ao povo paraense, além de muitas novidades. Uma delas é que o mercado foi totalmente adequado às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Departamento de Vigilância Sanitária (Devisa)”, afirmou.
Outra novidade na reabertura do Mercado Bolonha é a acessibilidade. Um elevador será instalado no prédio para que portadores de deficiência fisicas possam se locomover para qualquer espaço do complexo que é formado por dois andares, sendo que o segundo possui 23 salas que também foram revitalizadas e servirão de salas comerciais. “As mudanças no mercado são radicais. Quando as pessoas adentrarem nesse lugar nesse novo lugar, vão se impressionar com as mudanças, com a revitalização do espaço”, declarou Gomes.
O Mercado Bolonha foi construído em 1867. Recebeu esse nome em 1908 quando o engenheiro Francisco Bolonha fez uma reforma no local, substituindo os pavilhões de madeira, por ferros importados. A atual reforma do espaço faz parte do Programa “Monumenta” do Ministério da Cultura (MinC). A obra foi financiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), recebendo o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Edson Oliveira / Fotos: Adriano Magalhães
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