Da Redação
Agência Pará de Notícias
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará
(Emater) venceu cinco lotes das nove chamadas públicas SR-01 a que concorria no
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Foi assinado o
contrato que firmou a participação da empresa no atendimento de mais de 5,3 mil
famílias agricultoras assentadas em diversas regiões do Estado.
Para o atendimento,
serão contratados e treinados, ainda em janeiro, cerca de 100 técnicos com
funções multidisciplinares. O objetivo é promover a assistência técnica e
extensão rural no Estado. Para o cumprimento das metas previstas em edital,
além do corpo técnico efetivo da empresa, foi aberta em dezembro passado uma
captação de currículos visando a contratação de profissionais em diversas
áreas.
Segundo o presidente
da Emater em exercício, Humberto Reale, ainda no fim deste mês os trabalhos
começam. “Após a notificação dos lotes que vencemos, estamos organizando o
nosso pessoal, que vai trabalhar nesta chamada pública para assim chamarmos os
selecionados para promover a capacitação”, diz. A Emater faz nos próximos doze
meses atendimento nos assentamentos – referente à chamada pública 1 – no núcleo
operacional de Dom Elizeu e Ulianópolis (lote 2), de Tailândia (lote 4) e de Capitão Poço (lote 5); e da chamada
pública 2, núcleo operacional de Bagre (lote 1) e de Melgaço (lote 2).
No total, o edital
elencou o beneficiamento de famílias em Concórdia do Pará e Mãe do Rio, Dom
Elizeu e Ulianópolis, Tailândia, Paragominas, Capitão Poço, Cachoeira do Piriá
e Nova Esperança do Piriá, espalhadas em 45 assentamentos regularizados pelo
Incra, divididos em sete lotes que serão concorridos independentemente.
Previu-se o atendimento total de mais onze mil famílias assentadas, num
investimento de cerca de R$ 17 milhões na agricultura familiar do Estado.
Na fase de execução,
em cada um dos cinco lotes vencidos, terão que ser cumpridas, em doze meses,
doze metas de assistência técnica e mais cinco metas do Plano de
Desenvolvimento do Assentamento (PDA) e do Plano de Recuperação do Assentamento
(PRA), em cinco meses.
Texto:
Kenny Teixeira – Emater
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